sexta-feira, outubro 16, 2015

Sócrates em liberdade


Um espectador atento concluirá que o processo relativo à Operação Marquês está a ser arquivado em câmara lenta.

15 comentários :

Anónimo disse...

Devagar, devagarinho...

Anónimo disse...

Justiça será feita!

Estamos a ganhar as batalhas, mas não deixem que isso vos faça esquecer de ganhar Guerra. CONTINUEM A LUTAR ATÉ AO FIM. ATÉ AO FIM.

A Causa é Justa e é de Bem. Por isso mesmo, CONTINUEMOS A LUTAR. Sem baixar a guarda. Sempre, sempre, sempre a carregar.

Irão pagar tudo o que fizeram a este país e às pessoas que nele vivem.

Todos os truques não resultarão.

MAS CONTINUEM A LUTAR. Isto ainda não acabou. Só acabará quando "a coisa" se for embora de vez. Ela ainda não foi.

Anónimo disse...

Boa! Mas é preciso não "baixar a guarda".

A. Cabral disse...

Finalmente esta noite já durmo melhor, agora quero, exijo, todos os que quiseram julgar por ódio incluindo os jornalistas da treta, que sejam presos imediatamente.

Anónimo disse...

Espero que volte rapidamente ao comentário político. Qualquer rádio local que o aproveite tem audiência garantida. Digo local porque as televisões e as nacionais foram capturadas pela má fiosos.

Anónimo disse...

E não era um caso político! Que coincidencias!!!!!! O objectivo (eleições) tinha sido atingido. Mas n como eles pretendiam! A cãozoada avençada nas televisões e nas radios andam meio zonzos mas já começaram a distorcer a verdade dos factos. A verdade é coisa que n calha com o jornalismo que se faz hoje em Portugal. Força Zé!

Anónimo disse...

Estive a ler o comunicado da PGR, miserável, afinal esteve preso para se investigar. É uma prática fascista, da pide, inimaginável. Espero que os seus advogados denunciem que não houve qualquer razão para a prisão.

Anónimo disse...

Feliz por José Sócrates e por todos que ainda acreditam que há juízes sérios , sem agenda política, que não olham a quem para exercer a JUSTIÇA.
Cumprimentos e felicidades ao Eng.Sócrates e toda a sua família, especialmente a senhora sua mãe em quem muito pensei por também ser mãe e imaginar o inimaginável de ter um filho preso , principalmente quando a suspeita de que está inocente é fortíssima.

Manuel Pacheco disse...

Quem tiver oportunidade de ver a entrevista que João Araújo concedeu `a SICN que o faça. Deu uma lição de democracia e justiça. A entrevistadora - não sei o nome - também colaborou. Faz a pergunta e deixa o convidado explaná-la. Assim e´ que e´. Bem-haja aos dois.

Anónimo disse...

Força Sócrates.
Estou a respirar melhor hoje.
Um abraço.
G.G.

Anónimo disse...

Força Sócrates, és novo, és corajoso, és um verdadeiro Líder ao nível dum Cunhal ou dum Mandela tenho a certeza que vais recuperar o teu espaço politico, que é também o meu O Pais precisa de ti.

RFC disse...

Manuel Pacheco, chama-se Ana Lourenço (que tem dias consoante quem tem à frente, não é simpático dizê-lo mas). Se o CC o conseguir poderia linkar o vídeo de 10/15 minutos porque, quase no fim, há um argumentário extremamente forte sobre a estratégia de subversão do Estado português por conta das magistraturas. Em linha com o que defende há tempos o Pedro Adão e Silva, mais ou menos palavra.

Parabéns, é verdade.

arebelo disse...

Processo descaradamente político e metodologia pidesca embora digam que o estado é de direito e a justiça é independente do poder político e isenta.Enfim,a justiça pafiosa em todo o seu esplendor!

Gungunhana Meirelles disse...

A importante entrevista do João Araújo à Ana Lourenço foi transmitida logo à cabeça da Edição da Noite (21:00) da SIC Notícias. Penso que não está online e possivelmente não chegará a estar, mas quem puder ainda vê-la através da sua assinatura de televisão por cabo, não a deve perder.

Do que a justiça deste país precisava era de mais araújos com acesso aos media. Em vez disso, quem quiser perceber porque é que Portugal é um país com uma sensibilidade mínima aos atropelos da justiça que tem, ou com uma sensibilidade cívica imbecilizada, não só pelo peso da sua triste história à sombra da tradição inquisitorial, mas também, nos nossos dias, pela completa indiferença -- e muitas vezes hostilidade -- de grande parte dos media e das magistraturas ao respeito devido aos direitos individuais, onde se podem passar infâmias como a perseguição a Sócrates sem escândalo público por aí além, siga a exposição balbuciante deste senhor advogado, obviamente um espírito que usa a disciplina na lapela e procura justificar o comportamento do dueto Alexandre & Rosário:

Aqui [aos 04:08]:

«Eu... eu...eu.. eu penso que há claramente, neste momento, a necessidade, digamos, de, hum, de acelerar, hum, hum, a acusação, quer dizer, na medida em que haveria o segredo de justiça, eventualmente o trabalho se calhar era feito de uma forma mais calma, mais tranquila, mais descansada. Neste momento, tendo as pessoas acesso, hum, hum, quer dizer, tem que se, hum, de acordo com aquilo que é dito, se tem que conformar, se tem que se, digamos, dar forma, hum hum hum, a toda esses meios de prova que foram recolhidos, há necessariamente que se fazer um trabalho mais rápido, mais célere, hum, para poder atingir esse efeito, mas eu penso que não se pode deixar de ler dos comunicados que foram feitos uma clara intenção de deduzir a acusação».

Diz ele, com rara sabedoria, em abono do dueto justiceiro [aos 02:38]:

«Durante os processos nós temos muitas vezes gostos e contra-gostos. O essencial é que tenhamos no fim o gosto que nos... que nos coiso».

Não se riam, não se deixem enganar pelos aspectos cómicos da personagem e suas elocubrações. Podia ser o retrato deste país e é um retrato trágico, uma tristeza que nos devia deixar de luto.

Anónimo disse...

Venho por este meio mostrar o meu contentamento pela libertação daquele que para mim foi o melhor 1ºMinistro que Portugal já teve. Sim também sofri na pele as politicas mais austeras do Governo do engenheiro José Sócrates mas reconheço-lhe méritos governativos e uma verdadeira vontade de melhorar a vida dos portugueses.
Espero ansiosamente que fale com a coragem e astucia que sempre demonstrou.

MBSN.