O Independente publica hoje um artigo com o título reproduzido em epígrafe, no qual informa de que a empresa UniChem Farmacêutica — de que são accionistas a Associação Nacional de Farmácias, presidida por João Cordeiro, e a José de Mello Participações SGPS — aumentou os stocks nas vésperas da entrada em vigor da portaria que reduz o preço de um conjunto de medicamentos comparticipados pelo Estado, entre os quais estão os 20 mais vendidos no país.
O próprio departamento de marketing confirmou que a empresa “aumentou o seu stock de remédios nas últimas semanas, bem como as campanhas que têm por objectivo escoar os produtos para as farmácias”, tendo um responsável da distribuidora sublinhado o mérito que cabe ao departamento: “Em termos de campanhas conheceu um aumento substancial de compra por parte das farmácias”.
Ao proceder assim, a Associação Nacional de Farmácias consegue, em termos práticos, protelar a entrada em vigor da Portaria n.º 618-A/2005, de 27 de Julho, que impõe a redução do preço de medicamentos comparticipados pelo Estado.
A actuação da Associação Nacional de Farmácias já havia sido comentada aqui. O que o artigo do Independente traz de novo é o facto de o presidente do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED), ouvido pelo semanário, ter dourado… a pílula, sustentando que na “actividade inspectiva normal, junto das farmácias, não tem havido nenhuma anormalidade relativamente aos stocks”, acrescentando no entanto que “é normal que os distribuidores tentem escoar os medicamentos que estão em armazém para as farmácias”.
Não foi possível ao semanário contactar João Cordeiro. Mas, se o presidente da Associação Nacional de Farmácias e da UniChem Farmacêutica não se tivesse esquivado a prestar declarações, bem poderia ter dito:
— Faço minhas as palavras do presidente do INFARMED.
O próprio departamento de marketing confirmou que a empresa “aumentou o seu stock de remédios nas últimas semanas, bem como as campanhas que têm por objectivo escoar os produtos para as farmácias”, tendo um responsável da distribuidora sublinhado o mérito que cabe ao departamento: “Em termos de campanhas conheceu um aumento substancial de compra por parte das farmácias”.
Ao proceder assim, a Associação Nacional de Farmácias consegue, em termos práticos, protelar a entrada em vigor da Portaria n.º 618-A/2005, de 27 de Julho, que impõe a redução do preço de medicamentos comparticipados pelo Estado.
A actuação da Associação Nacional de Farmácias já havia sido comentada aqui. O que o artigo do Independente traz de novo é o facto de o presidente do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED), ouvido pelo semanário, ter dourado… a pílula, sustentando que na “actividade inspectiva normal, junto das farmácias, não tem havido nenhuma anormalidade relativamente aos stocks”, acrescentando no entanto que “é normal que os distribuidores tentem escoar os medicamentos que estão em armazém para as farmácias”.
Não foi possível ao semanário contactar João Cordeiro. Mas, se o presidente da Associação Nacional de Farmácias e da UniChem Farmacêutica não se tivesse esquivado a prestar declarações, bem poderia ter dito:
— Faço minhas as palavras do presidente do INFARMED.
7 comentários :
Esse Cordeiro é um larápio que frequenta sítios finórios !
Pelo balido desta Ovelha tresmalhada, tenho impressão que conheço a peça.
Se és quem eu penso, bem podes ter remorsos, seu malandreco! Andaste em tempos a dar umas aulitas numa universidade, recebias em cheque o teu ordenazito todos os meses e, depois, para o IRS, disfarçavas tudo sob a capa de "direitos de autor", cobrados na qualidade de conferencista...
Eu sei que há coisas bem piores! Mas tens que reconhecer que isso é feito, seu maroto, sobretudo para quem veste uma beca e se julga digníssimo titular de um órgão de soberania que se quer prestigiado...
Tem de arranjar processo para que estas postas possam ser divulgadas.
Estes monumentos não podem ficar aqui á mercê de alguns.
Isto é para todos.
Ainda não parei de rir!!!...
A ind. farmaceutica e as farmácias são mafias a sério ....
Não sei se alguém já se deu ao trabalho de verificar, mas a maioria dos comentários anónimos deste pseudo-blog são dos próprios autores.
Só assim conseguem manter isto vivo, seus pacóvios e ressabiados e passar a vida a atacar e insultar os outros.
Por isso, esta foi a última vez que aqui vim. Já apaguei o link da relação dos blogs. Tenham bom proveito dos vossos próprios comentários.
São mafias economicas? são sim senhor, mas a culpa foi de quem entregou a responsabilidade da saúde dos cidadãos aos privados.
fechanos, ??? o laboratorio militar, que tão bons resultados tinha dado no passado.
Quem não se lembra do famoso LM.
Tudo o que vinha do passado era mau, agora estamos melhor? estamos falidos tecnica e literalmente escrevendo
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