"Há aqui um manifesto equívoco. Eu não ataco ninguém por aproveitar as regalias ou prerrogativas de que legalmente goza. É um direito que lhes assiste, sendo descabida qualquer renúncia individual. Só critico duas coisas: (i) o regime legal em si mesmo, ou seja, o estatuto privilegiado de certas categorias ou sectores; (ii) as posições dos que defendem a continuação desses regimes e se opõem à sua extinção."
Vital Moreira, in causa nossa
Vital Moreira, in causa nossa
10 comentários :
Eu também subscrevo. A começar pelas categorias e sectores em que o tal Vital tem andado (deputado, juiz do tribunal constitucional, professor universitário em várias universidades, pareceres jurídicos acumulados pagos a peso de ouro, etc).
E também lhe critico a segunda coisa: a sua posição que defende a continuação desses regimes para si mesmo e se opõe á sua extinção.
É que pela boca morre o peixe, digo, a vitalidade do vital.
Já agora, acho que esta câmara, quiçá antecâmara da assembleia republicana e socialista, devia também combater os interesses dos pescadores e armadores. É que segundo o Publico de hoje, esses reaccionários - pescadores, pequenos armadores e sindicalistas defenderam hoje a necessidade de receberem financiamento dos combustíveis e apoio à modernização da frota pesqueira.
Acabe-se também com essa corporação. E não se permita que os mesmos tenham os privilégios que reclamam. Afinal, se eles querem financiamento dos combustíveis eu também quero que o estado me pague o depósito de gasolina.
Acabem-se com as corporações e acabe-se com o país!
ó vital, amigo; olhe que não, olhe que não.
Esta coisa do exercício do contraditório é mesmo inconveniente?
«O Doutor Vital Moreira é daquelas pessoas que viveu à custa do Estado, olhou para o seu umbigo quanto pode, sabe alemão e é copista (como os catedráticos de Coimbra, essa cidade seca e improdutiva). No mais, o seu percurso de vida demonstra que erra de vez em quando...O resto é DERRIDA!»
(Comentário que consta do Incursões).
O Vital é uma das maiores sanguessugas da democracia portuguesa. Em conjunto com as famílias soares, gamas, vitorinos, pedrosos e agora pinto sousa (ooops, sócrates) e os seus muchachos.
o blog do vital, a camara corporativa e as novas fronteiras deviam fazer uma joint-venture. foram feitos todos uns para os outros. pena para todos eles, que são de validade muito limitada. mas continuam sempre com privilégios. criticam os outros, mas não olham para os muito mais privilegios que têm. enfim. chico-espertos patrícios.
Eu só gostava que, em relação aos benefícios de certas grupos profissionais, me explicassem uma coisa: "COMO, QUANDO E PORQUÊ" lhes foram concedidos esses benefícios.
Posso compreender que os deputados e detentores de cargos públicos tenham fixado os seus próprios benefícios e salários, posso perceber que certas corporações económicas (indústria farmacêutica, de armamento, de construção, de supermercados, etc.) tenham subornado os legisladores para lhes concederem privilégios.
Mas a classe laboral tem, quando muito, ordens e sindicatos que obtiveram privilégios negociados com regras transparentes. Ou será que também houve suborno?
Exijo uma resposta clara a estas questões.
Acho ignominioso o ataque a grupos profissionais para se justificar cortes nas despesas. Que se cuide de legislar de molde a criar condições mais propícias ao trabalho, sim. Mas cortar regalias com a desculpa de que as pessoas não cumprem as suas funções, é demagógico e torpe e só pode ter como fito mergulhar o país no caos e, por fim, na ditadura.
E se os magistrados, militares e forças de segurança decidissem pôr ordem no país? E os professores fizessem campanha junto dos seus alunos para que a juventude apoiasse a ditadura? E os médicos se recussassem a dar cobertura a muita porcaria ligada à homossexualidade e pedofilia? E, e, e...
Porque não se pronuncima sobre a construção civil, o futebol, as autarquias, a GALP, a CGD, os negócios, os incêndios, a saúde, os ricos e os pobres ?
Pode ler-se, no Blog Patologia Social, o seguinte:
"Primeiro, foi a intensa campanha e demolidora a atacar os privilégios. Depois foi o deitar a mão. Finalmente, foi o instalarem-se os novos senhores, banqueteando-se com o poder que os outros tinham. Foi assim quando a burguesia florescente atacou os morgados, vendo no sistema vincular a mãe de toda a miséria agrícola e o pai de todas as fomes alimentares. Num instante, estava a velha nobreza senhorial despojada das suas terras. Os famintos e os miseráveis, esses, assistiram, indiferentes, à chegada dos novos barões. Hoje, muitos magistrados não percebem porque motivo muita gente, atiçada pelo Governo, os olha como uns privilegiados. Esperem para ver. Os novos morgados já cá estão".
Meus caros,
"Casa em que NÃO há pão.....".
1. Quanto ao Camarada Vital, seria bonito efectuar uma auditoria à sua presença no Tribunal Constitucional.....sim, porque relativamente ao Muro de Berlim, já estamos esclarecidos! O "homem" enganou-se depois dos 30 anos....
2. Quanto às opiniões e opções do CC (como lhe chamam), acho-as muito boas. Mas, como diz alguém em cima, é preciso ver quais foram os Partidos e os Políticos que deram de bandeja ....todas as mordomias às varias Corporações do Estado. É público, o longo e antigo namoro entre sindicatos de Magistrados e o Partido dos Sócios.....para não dizer mais!
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