A independência e dignidade da justiça tem de ser justificada pelos próprios. Quem olha para as bolandas dos processos o que é que pode pensar? Quem assiste à chuva de prescrições, o que é que pode pensar? Quem vê que o grosso das energias dos magistrados é para defender os seus interesses, o que é que pode pensar? Quem os vê confundir isto com a independência judicial o que é que pode pensar? Quem um CSM fantoche a proteger o indefensável e a omitir quanto aos atropelos, o que é que pode pensar?
Quererás dizer que estamos reféns? Então só haverá uma solução e que é amputar o membro infectado. Em qualquer lugar civilizado quem não cumpre as suas funções deve ser despedido com justa causa. Este é um tabu que também tem de ser quebrado na função pública.
José da Grande Loja desculpa o fascismo mas culpa a democracia! Aqui:
"Uma questão prévia:
No regime salazarista/caetanista o poder judicial exercido pelos juizes( portanto em sentido restrito) não era independente do poder político? Ou seja, o poder político podia dar ordens aos juizes e condicionar as suas decisões soberanas, nos processos?!
Se a resposta for- como tem de ser- negativa, como explicar a falta de independência dos juizes antes do 25A e que o postal pressupõe?
Exactamente pelos mesmo motivos pelos quais actualmente se declina a independência e se coloca em causa a mesma: influência nos órgãos de gestão; tribunais especiais ( plenários); designação de juizes para cargos; legislação enviezada para controlo efectivo da magistratura; remunerações miseráveis mas com atribuição de casas de função; carros do Estado com motorista e diginificação efectiva do poder judicial que não se afrontava deta maneira ignóbil que se vê.
Reverso da moeda: a falta de indendência anterior não era nem podia ser denunciada por um simples e pacato motivo: censura; polícia política; prisões arbitrárias de quem era subversivo. Numa palavra: ditadura.
Mas actualmente pode e deve e tem e ser feito como se está a fazer- e muito bem!
Será que estes socialistas ex-refugiados políticos têm saudades ou nostalgia desse tempo e querem fazer experimentar aos outros o que sofreram na pele?! Porquê? COmplexo psicológico profundo?"
É arrepiante a forma como o sr. José (não sei quem é) fala da justiça antes do 25 de Abril. Deve ser muito jovem para não saber o que foram os tribunais plenários, o que foi a PIDE, o que foi o Tarrafal ou Peniche. A estes jovens deveria ensinar-se História do Séc. XX. Se por acaso são magistrados, deixa-me inquieto que tais cabeças não estão preparadas para julgar ou acusar. Como o poderiam fazer se não distinguem o preto do branco, a Ditadura da Democracia.
13 comentários :
A independência e dignidade da justiça tem de ser justificada pelos próprios. Quem olha para as bolandas dos processos o que é que pode pensar? Quem assiste à chuva de prescrições, o que é que pode pensar? Quem vê que o grosso das energias dos magistrados é para defender os seus interesses, o que é que pode pensar? Quem os vê confundir isto com a independência judicial o que é que pode pensar? Quem um CSM fantoche a proteger o indefensável e a omitir quanto aos atropelos, o que é que pode pensar?
O pior é que eles é que lá estão e contra eles nada se pode. Eles já ameaçaram e se pararem de vez então é que não haverá justiça nenhuma.
Calma aí, a coisa qualquer dia vai pela cor do cartão...
Eu já tenho de váris cores (rosa, laranja, azul)...
Quererás dizer que estamos reféns? Então só haverá uma solução e que é amputar o membro infectado. Em qualquer lugar civilizado quem não cumpre as suas funções deve ser despedido com justa causa. Este é um tabu que também tem de ser quebrado na função pública.
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http://vickbest.blogspot.com/
Blog de um Magistrado do Ministério Público perseguido pelo PGR gato constipado
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Nos tribunais plenários é que era uma categoria a independencia dos tribunais !!!!!!!!
Bandalhos !!!!!!!!
Nem todos são iguais.
Chama-se, como já li, "o melhor de 2 mundos"
Basicamente é uma questão de verticalidade e de carácter!
Os tipos têm um poder de chantagem gigantesco! Como se consegue partir-lhes a espinha sem que isto se desmorone por acção (ou omissão) deles?
José da Grande Loja desculpa o fascismo mas culpa a democracia! Aqui:
"Uma questão prévia:
No regime salazarista/caetanista o poder judicial exercido pelos juizes( portanto em sentido restrito) não era independente do poder político?
Ou seja, o poder político podia dar ordens aos juizes e condicionar as suas decisões soberanas, nos processos?!
Se a resposta for- como tem de ser- negativa, como explicar a falta de independência dos juizes antes do 25A e que o postal pressupõe?
Exactamente pelos mesmo motivos pelos quais actualmente se declina a independência e se coloca em causa a mesma: influência nos órgãos de gestão; tribunais especiais ( plenários); designação de juizes para cargos; legislação enviezada para controlo efectivo da magistratura; remunerações miseráveis mas com atribuição de casas de função; carros do Estado com motorista e diginificação efectiva do poder judicial que não se afrontava deta maneira ignóbil que se vê.
Reverso da moeda: a falta de indendência anterior não era nem podia ser denunciada por um simples e pacato motivo: censura; polícia política; prisões arbitrárias de quem era subversivo.
Numa palavra: ditadura.
Mas actualmente pode e deve e tem e ser feito como se está a fazer- e muito bem!
Será que estes socialistas ex-refugiados políticos têm saudades ou nostalgia desse tempo e querem fazer experimentar aos outros o que sofreram na pele?!
Porquê? COmplexo psicológico profundo?"
ESTAMOS CONVERSADOS !!!!!!!!!!!!
É arrepiante a forma como o sr. José (não sei quem é) fala da justiça antes do 25 de Abril. Deve ser muito jovem para não saber o que foram os tribunais plenários, o que foi a PIDE, o que foi o Tarrafal ou Peniche.
A estes jovens deveria ensinar-se História do Séc. XX. Se por acaso são magistrados, deixa-me inquieto que tais cabeças não estão preparadas para julgar ou acusar.
Como o poderiam fazer se não distinguem o preto do branco, a Ditadura da Democracia.
Tem toda a razão, temos que desculpar o JOSE SEMPRE EM PÉ.
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