Os media denunciam há muito o boicote — mas o Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED) assegurava, há oito dias atrás, que “não recebeu nenhuma queixa sobre a distribuição dos medicamentos não sujeitos a receita médica”. O Diário Económico, que contactara alguns dos estabelecimentos habilitados a vender este tipo de medicamentos, tinha uma perspectiva diferente: “todos sem excepção se queixaram de problemas na distribuição.”
Felizmente, alguém no INFARMED se levantou, entretanto, da secretária e fez um inquérito às 29 lojas então já licenciadas para a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias. O objectivo era apurar se as queixas de boicote por parte dos distribuidores — dois terços dos quais controlados, directa ou indirectamente, pelas farmácias — eram generalizadas.
Os primeiros resultados do inquérito efectuado pelo INFARMED foram ontem divulgados pelo ministro da Saúde. Das nove investigações já concluídas, “em sete há confirmação de coacção”, afirmou Correia de Campos.
O ministro avançou que os resultados das investigações serão enviados para a Autoridade da Concorrência, mas que tem outras medidas previstas para dar remédio ao problema suscitado pelas farmácias, sob a batuta de João Cordeiro. Não pode levantar uma pontinha do véu?
PS — Como se sabe, cabe ao Ministério Público zelar pelo cumprimento da legalidade. Mas agora não lhe peçam nada, porque anda a arquivar processos. Nem imaginam o trabalhão que isso dá.
Felizmente, alguém no INFARMED se levantou, entretanto, da secretária e fez um inquérito às 29 lojas então já licenciadas para a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias. O objectivo era apurar se as queixas de boicote por parte dos distribuidores — dois terços dos quais controlados, directa ou indirectamente, pelas farmácias — eram generalizadas.
Os primeiros resultados do inquérito efectuado pelo INFARMED foram ontem divulgados pelo ministro da Saúde. Das nove investigações já concluídas, “em sete há confirmação de coacção”, afirmou Correia de Campos.
O ministro avançou que os resultados das investigações serão enviados para a Autoridade da Concorrência, mas que tem outras medidas previstas para dar remédio ao problema suscitado pelas farmácias, sob a batuta de João Cordeiro. Não pode levantar uma pontinha do véu?
PS — Como se sabe, cabe ao Ministério Público zelar pelo cumprimento da legalidade. Mas agora não lhe peçam nada, porque anda a arquivar processos. Nem imaginam o trabalhão que isso dá.
7 comentários :
Ainda bem que os juízes trabalharam nos dias de greve. Mas como foi em casa, não viram o boicote ilegal às farmácias...
7 em cada 9 foram objecto de coação, bonito. Agora é com o Abel Mateus. "Não se passa nada", deve continuar a dizer o Cordeiro. De uma vez por todas, LIBERALIZEM a propriedade das farmácias. Acorda SÓCRATES.
Abel Mateus: consegue ser tão duro com as farmácias com o soube ser com os laboratórios ? Que a mão lhe seja pesada. Falamos de milhões de euros.
Penso que desta vez o chefe da casta dos proprietários das farmácias meteu a pata na poça pois a julgar pela forma como actua a AC vai ter de abrir os cordões à bolsa.
Mas sempre pode recorrer para os tribunais porque há sempre um meretíssimo disponível para sentenciar que este comportamento se pautou pela mais estricta legalidade.
Mateus, Mateus, Mateus!!!! Entra em cena o justiceiro.
E o Cordeiro continua a dizer que não sabe de nada ?!!! Rei pasmado.
Cordeiro e Cluny e Coelho, uma bela Associação de interesses convergentes à custa do Zézinho.
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