‘O mais recente escândalo na Justiça deixou políticos e governantes alarmados. Dir-se-ia que foram apanhados de surpresa com as revelações feitas por um jornal a propósito de um processo judicial, cujo nome, apesar de sobejamente conhecido, me dispenso de referir, por ser totalmente irrelevante para o que aqui pretendo dizer. Tal como irrelevante é a verificação, ou não, de erro da parte de uma operadora telefónica. Com ou sem erro, a devassa da vida das pessoas não foi evitada!
Para mim, os dados agora trazidos às primeiras páginas dos jornais, e que logo alcançaram a “dignidade” de caso político, nada têm de surpreendente, a não ser o facto de ainda causarem surpresa a quem manda alguma coisa neste país. E se há três anos a dimensão que o recurso às escutas telefónicas já atingia em Portugal me fez sentir a obrigação cívica de publicar um livro sobre a matéria, hoje preocupa-me especialmente a surpresa geral manifestada entre a classe política em torno de problemas que de há muito, a par de outros juízes e advogados, venho denunciando como constituindo fortíssimas fragilidades do nossos sistema de Justiça. São elas que põem em causa os direitos mais sagrados dos cidadãos.
A verdade é que, de meio de obtenção de prova excepcional, as escutas telefónicas transformaram-se em meio vulgar de investigação, servindo muitas vezes a mera recolha de informação policial. A quem interessam? Quem faz o tratamento da informação assim obtida? Os tribunais não têm programas informáticos de cruzamento de dados. É sabido ser ao juiz que cabe autorizá-las, mas deliberadamente esquece-se que o modelo de processo escolhido pelo nosso legislador não lhe permite imiscuir-se na investigação. Esta é uma das perplexidades que em exercício de funções encontrei no sistema. Hoje não tenho dúvidas em afirmar ser também por isso que há demasiadas escutas em Portugal.
O problema do excesso nas escutas telefónicas não é diferente do problema das facturações detalhadas, das buscas ou de qualquer outro instituto do processo penal: ao presidir a uma busca domiciliária, como a lei lhe sugere, o juiz assegura maior dignidade ao acto, evitando provavelmente algumas gavetas viradas do avesso, mas quanto à selecção do material que a polícia apreende, pouco ou nada poderá fazer. Não tem voz no rumo dado à investigação. Como poderá, com justiça, decidir as delicadas questões que o legislador (pelos vistos, para mera tranquilidade da sua consciência) atribui à sua exclusiva competência como, por exemplo, definir o prazo máximo da prisão preventiva? Como lhe será possível negar a possibilidade de prolongamento do inquérito, se não pode rejeitar a idoneidade do meio de prova que os investigadores afirmam ser ainda indispensável ao seu encerramento?
Pretende-se manter o juiz de instrução afastado da investigação para não ferir a sua isenção, mas depois é preciso ir buscá-lo para restringir os direitos dos investigados, necessariamente de forma cega e, de preferência, também surda e muda. Um bibelot, que saiba dizer sim aos investigadores. Ora, manter o juiz como mera figura decorativa no processo, em tempos de tanta escassez nos tribunais, é puro desperdício. A Justiça precisa de muito mais do que isso.’
segunda-feira, janeiro 16, 2006
Sugestão de leitura - “Com ou sem erro, a devassa da vida das pessoas não foi evitada!”
Maria de Fátima Mata-Mouros, juiz de direito, escreve um artigo intitulado "Escutas telefónicas: What else is new?" no Público. É de leitura obrigatória, pelo que transcrevemos um extracto (com sublinhados nossos):
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23 comentários :
Ainda que o ministério público não tenha pedido todos os telefones do Estado que constam do famoso ficheiro de Excel, quando recebeu muito mais do que pedira, não tinha a obrigação e o dever de devolver aquilo que mal (muito) lhe fora enviado? Ninguém pensou nas consequências de revelar no processo telefones confidenciais de órgaõs do Estado? Se não houve má intenção, houve pelo menos desleixe e Souto Moura é o máximo responsável por mais este "lapso"...
Se ao menos Sampaio não fosse tão "mole"...
E o Rui acha que um Juiz com o Processo como o da Casa Pia tem tempo de "brincar aos informáticos" e andar a explorar todas as provas...?
Repare no que aconteceu no Orçamento de Estado, que o mesmo engano (ou pior...) foi cometido...
E faltam 6 dias para a Eleição...
A juiza está feita com o blog ... contra o ministério público.
http://www.bananasdarepublica.blogspot.com/
Já sei o que é o CHOQUE TECNOLÓGICO!!!
Depois do estudo feito pela Lusa através do sítio Technorati, que fez com que a agência noticiosa tivesse chegado a brilhantes conclusões sobre a tendência de voto na blogosfera, eu próprio me socorri do referido sítio para fazer um importantíssimo estudo que me fez chegar a uma conclusão igualmente interessante.
O meu estudo visou o Primeiro-Ministro José Sócrates. Mas desta vez não me limitei a usar o seu nome na pesquisa. Fui mais longe, acrescentando adjectivos que o caracterizem. Os resultados das minhas pesquisas foram os seguintes:
Sócrates mau – 2366 resultados
Sócrates mentiroso – 363 resultados
Sócrates ladrão – 65 resultados
Sócrates chulo – 20 resultados
Sócrates cabrão – 52 resultados
Sócrates filho da puta – 186 resultados
O meu estudo permite chegar a curiosas conclusões: os adjectivos mais utilizados são os menos insultuosos (“mau” e “mentiroso”), talvez porque muita gente anda na Internet com o seu verdadeiro nome e por isso precisa de algum cuidado; entre os adjectivos mais insultuosos (os quatro restantes), há uma nítida preferência por “filho da puta”, certamente porque, já que se arrisca um processo em tribunal, pelo menos arrisca-se em grande, dizendo sem papas na língua aquilo que nos vai na alma.
Apesar da leitura dos resultados acima feita, o mais importante da minha pesquisa foi ter permitido finalmente perceber o que é que significa a expressão preferida de Sócrates: CHOQUE TECNOLÓGICO. O PM fala muito neste choque, mas ninguém ainda tinha conseguido perceber de que se trata. Graças ao meu estudo, fica-se a saber que o tão propalado CHOQUE TECNOLÓGICO não é mais do que o choque que Sócrates leva cada vez que usa a tecnologia (Internet) para ler coisas sobre si próprio
Ó Rui Martins, você ou é mentecapto ou estúpido.
Acha por acaso que os magistrados do MP percebem alguma coisa do EXCEL ?
Se o seu amigo Sócrates entrega um orçamento repleto de apontamentos, acha que os manos pedros não têm mais nada para fazer que analisar ficheiros excel ?
Deixe de ser ingénuo.
E já agora, quem é que lhe disse que os tais magistrados SABIAM que o tal ficheiro, RETIRADO O FILTRO tinha lá tudo ?
Deixe-se de acusar toda a gente e olhe mas é para si ó seu parolo.
Ó anónimo das 8:21
O Rui Martins não é nem mentecapto nem estúpido.
É BURRO COMO UMA PORTA.
Mas que grande bofetada da Mata Mouros nos agentes do ministério público ! Nem os capangas do José Veiga deram um estaladão assim no empresário do Moretti ....
E fala o "Miguel" mal dos Juizes...
FOI VOCÊ QUE PEDIU UM EXCEL?
Vamos por partes. Primeiro, é preciso não confundir escutas com listagens. Depois, convém não ser ingénuo. Quem pediu a listagem à PT, exigindo a sua remessa em suporte informático, sabia exactamente o que estava a fazer. Um ficheiro Excel, qualquer ficheiro Excel, não esconde o que não pode esconder. Quem pediu a facturação detalhada de um número, e só desse, solicitando-a naquele suporte, podia estar a contar com um deslize do outro lado. O escândalo tem razão de ser. Na sua cola, uma barragem de argumentos risíveis. Desde ontem, as televisões e os jornais têm-se multiplicado em explicações sobre filtros e crivos... Tudo disparates. Um advogado famoso até afirmou, ouvi-o há pouco, ter recorrido aos serviços de «um técnico de informática» para poder ler as diskettes. E António Cluny, presidente do sindicato dos magistrados do Ministério Público, também disse, sem se rir, que os responsáveis do processo (da Casa Pia) não podiam saber que aqueles duzentos e tal nomes constam das referidas diskettes porque estão... escondidos. Eles, claro, são magistrados, não são técnicos de informática. O que impressiona é que nenhum jornalista desmonte a falácia. Nos tempos que correm não fica nada bem a profissionais responsáveis virem dizer que eu de informática não percebo nada, como se estivessem a confessar, numa roda de amigos, que ainda não lhes deu para aprender suomi. Que país é este em que um advogado célebre, que até já foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, diz que para abrir um ficheiro de Excel teve de recorrer a «um técnico de informática»? António Cluny quer passar a ideia de que os magistrados que pediram a listagem são ineptos. OK. Problema do sindicato. Agora que tanto se fala de choque tecnológico, era bom lembrar a existência da European Computer Driving Licence, vulgo ECDL, ou Carta Europeia de Condução em Informática, a qual pode obter-se (e devia ser obrigatória para obtenção de emprego), em Portugal, desde 1997, na Fundação respectiva. É claro que isto é o lado anedótico da questão. O problema é outro, e era suposto resolver-se em prazo curtíssimo. Era?
É PRECISO FALAR CLARO COMO
FÁTIMA MATA-MOUROS NO CONGRESSO DOS JUÍZES:
" é tempo de os juízes de instrução deixarem de pactuar com a inoperância do sistema! No dia em que se libertarem da violentíssima pressão causada pela responsabilidade moral de, com o seu indeferimento, ficar por desvendar aquilo que para os investigadores - com a bênção sempre presente do MP - é mais uma vez o crime do século, nesse dia estou certa que encontrarão na própria polícia de investigação a primeira força de pressão para a alteração da actual situação. Resta saber em que sentido. Ora, sendo também neste campo que se joga a independência dos juízes e, com ela, a garantia dos direitos das pessoas, é também aqui que a associação tem um caminho a percorrer. Não chegam as vozes isoladas de alguns juízes. Em Paris, neste preciso momento, decorre o 39º congresso do Syndicat de la Magistrature. O apelo feito aos participantes tem a simplicidade da mobilização pelas grandes causas: “POUR LES LIBERTÉS”. "
http://www.asjp.pt/congressos/7congresso_comunicacao08.doc
Tem toda a razão, blogger "Da Literatura"... é facílimo tirar nabos da púcara de um ficheiro Excel se se andar a pescar nele e se se tiver tempo para tal (o que, no casos dos magistrados de um caso como da Pedofilia me parece dfícil...).
Quanto ao "European Computer Driving Licence" (e devia falar da FDTI...) toda a gente deveria fazer o curso (ou o exame...).
Acomeçar pelos Juizes, pelos Jornalistas, pelos Políticos e pelos Funcinários Públicos - para que evento como os do "Envelope 9" ou "Orçamento Geral de Estado - versão comentada..." não acontecessem...
A doutora Fátima fez um cheque-mate à Procuradoria-Geral da República. Deu duas dentadas ao Souto Moura e atirou-o para o caixote do lixo.
É verdade, às vezes os Juizes até avaliam e avaliam os outros Juizes com honestidade (embora o "Miguel" não concorde, julgar e avaliar os outros é difícil).
Aliás não é difícil ver críticas de Juizes a seus pares, com cabeça, tronco e membros (e sem insultar...) na Blogosfera.
A Juiza Mata-Mouros dava uma boa PGR, se o Sócrates e o aparelho do PS não tivessem já o seu boy para lá pôr, a tempo de evitar males maiores no que p'raí vem...
Ja aqui escrevi a admiração que tenho pelas Juizas Fatima Mouros e a outra Juiza, cujo não não me ocorre.
As mulheres são muito mais dedicadas ás causas que abraçam, tam mais caraceter, mais sobrias e tem um 6º sentido mais apurado.
Mas como vivemos numa sociedade maxista, do qual eu me incluo, as opçoes são sempre de gravata e fato de 3 botões.
Pode ser que o 1º Ministro que tem uma Ministra de Educação, do melhor que vi a até hoje, tenha a cutilancia, de nomear uma das senhoras juizas para procuradora geral de todos os portugueses.
Enquanto cidadão, portugues, com muito orgulho, ler, ouvir o que as excelsas personalidades mediaticas judiciais, ja cansa.
Mas tambem ha quem diga, se somos maus em tudo, tambem não é exigivel que tenhamos bons Juízes e boa justiça.
Ja cansa, ja não os vejo, tenho os canais tematicos para me entreter, ja não tenho paciencia para os aturar, ja estou velho como eles, para me deliciar com o que proliferam, ja não tenho pachorra, nem vista, para vêr os lideres judiciais, esquecendo que quem lhes pafou a sua formação academica e profissional, fomos nós, foi os nossos impostos, enquanto eles estudavam, eu e as minhas entidades patronais, pagavam impostos na ordem dos 35%.
Ha que recohecer e gratificar quem merece, há que separar o trigo do joio.
Quem merece deve ter estatuto profissional e social, quem não quer, quem se lamenta que os elevadores estão avariados, quem se preocupa coma sua imagem de estrela de cinema mudo, façam o favor, saiam,procurem outra actividade, dê-em a oportunidade a quem quer.
O “Número Nove”
Numa investigação de abuso sexual de crianças, onde tombam nomes de gente famosa, pede-se o registo das chamadas feitas a partir do telefone de um dos suspeitos. Por azar, um telefone em nome do Estado, dos muitos que por aí param em boas mãos e para que todos nós contribuímos civicamente.
Um zeloso funcionário da operadora responde e, vá-se lá saber porquê, para além do que foi pedido, junta ao pacote encomendado algumas dezenas de milhares de outros registos do mesmo cliente, o Sr. Estado. Diz a operadora, muito naturalmente, que «o sistema informático gera a informação agregada por cliente e não por número da linha da rede». Perante esta fatalidade, o mesmo funcionário, muito diligente e inocentemente, segue o caminho mais difícil - oculta com um «filtro informático» o excesso de dados «referentes a outros números do mesmo cliente», o tal Sr. Estado, e manda tudo, muito bem embrulhado, camuflado e encriptado, aos investigadores dos abusos, sem que estes o saibam. Assim nasce um envelope, crismado de “Número Nove”.
Os investigadores e todos quantos, de boa fé, tiveram que manusear o pacote, não se aperceberam da excrescência. Nem tinham razões para suspeitar da existência do presente envenenado, tanto mais que provinha de um entidade também do Sr. Estado, administrada por gente de respeito, logo de bem.
A investigação prossegue, prossegue, sempre com o “Número Nove” ao dependuro. O processo muda de fase, muda de mãos, leva trambolhões, é analisado, escalpelizado, espezinhado, maltratado, vilipendiado, e ninguém, ao longo de meses e anos, se dá conta do abcesso. Até que, em vésperas de eleições, quando o Presidente está de malas aviadas e não dá sinais de grandes mudanças, alguém se lembra de lhe sobressaltar o sono. Não por causa do “Número Nove”, mas de quem é tido por seu guardião; não por causa dos registos, mas, a pretexto destes, do frete que não foi prestado e da integridade que não foi possível domar.
É assim que alguém que não dá a cara, por artes do maligno, consegue descobrir que o ficheiro escondido no “Número Nove” estava prenhe de informação. Que alguém que manobra na sombra, lhe topa o filtro e lhe retira o manto diáfano... da pulhice. E como, nestas coisas, há sempre quem não tenha escrúpulos e esteja pronto a vender a alma ao diabo, é assim que alguém, que se acobarda no anonimato, põe um jornal de muitas horas a fazer o rebentamento da bomba tecnológica.
O acto terrorista foi consumado. O resto é o que se vê.
A campanha eleitoral é suspensa. Os candidatos botam palpite, alguns fazem ameaças, lançam reptos, condenam antes de julgar, mostram como usariam os poderes presidenciais se já os tivessem (ainda bem que o fazem, pois assim mais prevenido se fica). As carpideiras contratadas dão largas à histeria colectiva. A imprensa redobra as tiragens e os lucros. Os catedráticos do costume perdem o tino e o senso. Opinadores assalariados lançam dedos em riste. Todos se afadigam em descobrir e crucificar os culpados que lhes convêm.
Do cobarde que, anonimamente, preparou e executou toda esta agitação, ninguém se lembra. O jornalista que despoletou o engenho, acoberta-se atrás da libertinagem de imprensa e do segredo gloriosamente chamado profissional, e, com um sorriso de inocência, limpa as mãos sujas da pólvora.
Das vítimas dos abusos sexuais, dessas, coitadas, já ninguém fala. E sobre os senhores que gostam de pilinha de menino e de cuzinho pobre, paira uma névoa de esquecimento e perdão.
O que é preciso é arranjar um bode expiatório, mesmo inocente, apedrejá-lo, cuspir-lhe na honra, levá-lo ao cadafalso. O que é preciso é descredibilizar e enlamear a Justiça, antes que o processo, com ou sem o pendericalho do “Número Nove”, chegue ao fim. O que é preciso, é animar a malta.
posto por Vasconcelos | 16.1.06 (granosalis)
Muito pior foram as agresões aos jornalistas no campo das antas, toda a gente viu e esta gravado.
Sera que o Guarda Abel era da policia da intervenção, deve-se ser ja que o processo apito dourado, morreu, o senhor Juiz não sabe aonde se ha-de sentar por não ter secretaria e assim anda o País.
Por falar nisso PGR não é do Porto?
Se o inocente é o senhor PGR, eu devo dizer, se fosse o PGR em que altos funcionarios foram denunciados por corrupção dentro da propria Procuradoria, se fosse lider, tinha tomado a decisão de pedir a demissão, Ganhava o PGR e ganhava o País, pelo bonito exemplo de caracter de chefia.
Assim, vai ser conhecido pelo pior momento da justiça portuguesa.
O argumento da oprtunidade politica, é como lavar dinheiro.
Trabalha-se a justiça como deve ser e nada disto acontecia.
Pois... Mas ainda há por aí quem acredite que isto tem conserto?
A Dr.a Fátima Mata Mouros estudou pelos mesmos livros da Mónica?
Não parece!
A juiz Fátima Mata Mouros é uma senhora profissional distinta! Leiam o livro que publicou.
Ainda não consegui perceber qual o problema com a listagem das chamadas da conta "ESTADO"... Afinal somos nós que pagamos... temos direito a saber o que pagamos não ???? Vá... Vamos mas é lá colocar as facturas detalhadas em editais publicos para sabermos para onde vai o nosso dinheiro: chamadas de valor acrescentado para linhas de boys e bonecas, concursos da tv, ligar á girls/boys agency a fazer uma reserva de acompanhamento e massagem e coisas do género. Sinceramente... já me começo a perguntar quantas contas "ESTADO" não haverá por ai nas mais diversas áreas ???
É verdade.
Na Rua da Escola Politécnica não se brinca à política.
Não se faz outra coisa senão política.
O "gato constipado", autista como qualquer outro alienado, é que julga que ainda tem alguma credibilidade (ele e esta PGR)e que ainda passa a mensagem de "defesa da legalidade e objectividade", já que a "cachorragem" que o rodeia - medrosa e temerosa como os bons carneiros de um rebanho - só sabe dizer "mehéee" e fazer vénias a este patifório sem vergonha.
O "gato" não é só incompetente e inábil.
É manhosamente e de modo calculista um "politiqueiro" sem vergonha nenhuma no "focinho" (o "gato" tem "focinho", não é?).
O Povo não respeita esse "gajo" (quem tem essas características não passa de um "gajo", não é?).
O PR não o demite porque a agenda política diz que sai em Outubro e não vale a pena abrir "crise". Pelos mesmos motivos o Governo faz o mesmo.
E os indígenas vão sofrendo as torturas deste "cabrão" (dizem as más línguas, que a mulher dele é feia que nem um monstro mas que, mesmo assim, lhe põe os "cornos").
Não há quem lhe dê umas bengaladas no "focinho" ou o amarre a uma cadeira e lhe dê bofetadas sucessivas na "tromba", ao menos para ver se o "gajo" tem alguma dignidade?
Porque já chega de aturar essa "coisa" mal-cheirosa e repugnante que ocupa o cargo de PGR.
Eis o testemunho de um cidadão.
O Sócrates é uma bicha recalcada que quer ser o Tony Blair. Onde chega a incompetência, ter uma merda dessas a PM! Nunca mais ganha nenhuma eleição. Já perdeu as autárquicas e até nas presidenciais, que com Mário Soares seriam favas contadas, o pessoal não quis dar uma vitória a essa bichona azeda. Palhaço, chulo, otário, filho da puta, incompetente!
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