Rui Pena Pires, no Canhoto, retoma a questão de as instituições bancárias estarem a recusar a abertura de contas a clientes “pouco rentáveis”, ou seja, a desempregados, relacionando a situação com a posição assumida pelo Banco de Portugal. Veja aqui a perspectiva de Rui Pena Pires, que analisa as orientações transmitidas pelo banco central.
4 comentários :
Já esccrevi anteriormente que pode não ser bem assim.
Como advogado do diabo:
Os bancos não são a santa casa da misericórdia.
São empresas privadas.
TODOS os bancos têm acesso à base de dados do Banco de Portugal para saberem a situação bancária de todos os clientes.
Introduz-se o número do cartão de contribuinte e temos todo o historial: letras apontadas, letras
protestadas, inibição ao uso do cheque, etc. etc. etc.
Porque razão há-de um banco arriscar num cliente quando, e isto é faro do empregado, lhe vai trazer um trabalho burocrático dos diabos.
E depois vem em grandes parangonas nos jornais.
"Milhões de euros em cheques devolvidos".
Pois é.
Uma coisa é o comportamento de um cliente de um qualquer banco, outra é abertura de contas por desempregados.
Estamos a falar de cash para o banco, se há emprestimos ou se o cliente pretende efectuar transaçãos duvidosas isso é outra coisa.
Imagine-se:
Um individuo encontra-se no desemprego e recebe o subsidio de desemprego por cheque.
Nunca teve uma conta bancaria.
Vai com esse cheque ao Banco e abre ou tenta abrir uma conta.
Neste caso não ha conta para ninguem.
É isso que diz a portaria? não
Se vai com um cheque do subsídio de desemprego ao banco não pode abrir conta???
Mais, até pode dar o NIB ao fundo de desemprego para receber o subsídio por transferênccia bancária.
Demagogia.
Antecedentes bancários ? Não existem ? Não há incidentes ?
Isto é sigilo bancário.
Ó Miguel
Manda essa malta falar (comunicar) comigo.
Não é assim.
Enviar um comentário