Não estamos de acordo com José Ferreira Marques quando afirma: “Nem por isso os bancos portugueses são mais caros para os seus clientes do que os estrangeiros.”
A verdade é que, nas duas tentativas que vieram a público para impor uma taxa nos levantamentos no Multibanco, as instituições bancárias, a acreditar no que os media então disseram, não recuaram apenas pela força das jornadas de protesto da Deco. Terão obtido algumas contrapartidas, designadamente de índole fiscal. As conquistas consolidaram-se entretanto e, porque os governos passam e a memória se dilui, voltam à carga, como se neste período nada tivesse acontecido a Oeste.
Por outro lado, os quadros reproduzidos em baixo evidenciam que em Portugal são praticadas das mais altas taxas pelos acquirers (instituições financeiras ou de crédito com acordos com os comerciantes):
A verdade é que, nas duas tentativas que vieram a público para impor uma taxa nos levantamentos no Multibanco, as instituições bancárias, a acreditar no que os media então disseram, não recuaram apenas pela força das jornadas de protesto da Deco. Terão obtido algumas contrapartidas, designadamente de índole fiscal. As conquistas consolidaram-se entretanto e, porque os governos passam e a memória se dilui, voltam à carga, como se neste período nada tivesse acontecido a Oeste.
Por outro lado, os quadros reproduzidos em baixo evidenciam que em Portugal são praticadas das mais altas taxas pelos acquirers (instituições financeiras ou de crédito com acordos com os comerciantes):
É óbvio que os comerciantes repercutem o valor suportado no preço dos bens que os consumidores adquirem. E quem são estes consumidores? São os clientes da banca… Talvez isto não acontecesse se não houvesse uma situação de domínio do mercado por parte da SIBS (no caso dos cartões de débito) e da UNICRE (nos cartões de crédito). Estes dados foram retirados de um trabalho encomendado pelo Observatório do Comércio à PricewatwerhouseCoopers, intitulado Estudo sobre Taxas e Outros Encargos Relativos aos Pagamentos com Cartões de Crédito e Débito em Portugal.
7 comentários :
Quanto mais pobres... mais explorados.
Beneficiam... as mafias.
Tiro o chapéu a Eça.
"isto não é um país, é uma pastagem"...
"uma choldra..."
Sabem que há países que os clientes pagam para abrir uma conta ?
Estudo de 1998...?
Não haverá um mais recente...?
Até podes ter razão mas, assim, é difícil de acreditar...
Caro José Ferreira:
Não responda ao Miguel, pois corre riscos (além disso este post é só para disfarçar...).
Já estamos todos a ver porque estão na comunicação social a dizer maravilhas das novas máquinas multibanco. Claro, a seguir vem a taxa. Com a desculpa de amortizar as novas maravilhosas máquinas. Fazem-nos e parvos, e nós gostamos.
Tb há países em que os bancos, por vezes, pagam para os clientes abrirem contas (p. ex. Espanha).
São os paíese onde há concorrência.
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