‘Confrontado (…) com o estado da Justiça, [Miguel Cadilhe] socorreu-se, para não se comprometer, de dados que retirou de estudos feitos por instituições da UE. Um destes coloca os salários dos juízes portugueses em primeiro lugar num grupo de 21 países estudados. Entre os indicadores citados, Cadilhe, admite que "com a mesma despesa corrente na Justiça, a eficiência pudesse ser muito maior", desde que houvesse "maior produtividade e maior efectividade".’
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Cf. Vencimentos dos juízes e procuradores por essa Europa fora [1] e Vencimentos dos juízes e procuradores por essa Europa fora [2].
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Cf. Vencimentos dos juízes e procuradores por essa Europa fora [1] e Vencimentos dos juízes e procuradores por essa Europa fora [2].
17 comentários :
Esta comparação, uma vez mais, apenas revela o disparate. Comparar países como Portugal e Austria, que em termos populacionais são idênticos, é absolutamente destituído de fundamento. A economia portuguesa sofre de uma elevada escassez de recursos humanos e educativos, que obviamente traz os salários médios para baixo, ao contrário do que ocorre na Austria. E mais digo, acho que os magistrados em Portugal são muito mal pagos, tendo em conta a responsabilidade da profissão e os sacrifícios necessários para lá aceder. Um magistrado de primeira instância italiano ganha €4500 por mês e um alemão €4000! Você quer é extender a pobreza a toda a gente!
Isso é comparar ordenados: lindo seria comparar as produtividades.
É uma triste e envergonhada inveja, do "Miguel", que o leva a deitar estas pérolas aos porcos...
E se concorresses ao CEJ?
Só para informação dos incautos: "Em certo tipo de casos, de que os inventários de heranças são um verdadeiro paradigma, há advogados que, no limite, face à ignorância de clientes mais idosos ou particularmente desconhecedores da plenitude de direitos, acabam por fixar percentagens de honorários verdadeiramente escandalosas" (editorial do DN de hoje).Mas sobre isto, a CC cala-se. Pudera!!
Isto é um blog de Advogados Socialistas! O PS e a OA nunca foram aqui atacadas! Aliás, para quem conhece advogados como eu, sabe que estas diatribes não mais são que a ladaínha que os patronos e órgãos dirigentes lhes incutem, por nunca terem singrado na vida!
Uma mentira mil vezes repitida torna-se uma verdade inquestionável...?
Já agora, quais são esses 21 países ?
E também, importava saber se os juízes nesses países estão ou não sujeitos ao regime de exclusividade ou podem exercer outras profissões (ex. lectivas, consultoria) de forma remunerada.
É que isso muda tudo.
Se forem comparar tudo isso, a história é outra.
E também já agora, convinha o Sr. Cadilhe dizer QUAL É ESSE ESTUDO, pois se for igual ao estudo que o betinho costa falou sobre as férias judiciais, então só existe no mundo da fantasia. Botar faladura é fácil, provar é que é difícil.
Ou já se esqueceram do Relatório da Comissão Europeia sobre a Eficácia da Justiça (http://www.coe.int/T/F/affaires_juridiques/coopération_juridique/Fonctionnement_de_la_justice/Efficacité_de_la_justice/CEPEJ%20) e dos valores que aí foram mencionados ?
Para quem quiser ser correcto, porque é que não se cita e transcreve o que nesse Relatório foi concluído ?
Veja-se, a titulo de vencimentos, esta tabela constante do site da ASJP:
http://www.asjp.pt/divulgacao/remuneracao_juizes_europa.jpg
Ao menos sejam honestos e verdadeiros. Deixem de ser mentirosos.
Anónimo:
Não perca tempo com essa argumentação. Para além de o autor destes textos neste blogue nem sequer ler o que diz, pouco adianta porque o que lhe interessa é fazer terapia para curar frustrações.
Quer dizer, o que por aqui se pode ler, é uma série de atoardas que apenas se destinam a contentar o autor, iludindo-se a verdade ou o rigor acerca das coisas.
Por isso é escusado argumentar seja o que for para demonstrar a falta de razão.
Aqui o que conta é a terapia...com base na aleivosia.
A trupe da magistratura judicial toda comichosa! Isto é delicioso! Terei que consultar este blog mais vezes...
Ps: Corporativismo... Será que não haverá por aí dados sobre a percentagem de familiares de juízes que "contornam" os exames escritos do C.E.J.?
Ou dados sobre as colocações de substitutos de procuradores adjuntos?
O OhSweetSpontaneous! está choné.
Os familiares dos juízes fogem do CEJ como o diabo da cruz.
Os filhos que olham para os seus pais, autênticos escravos, sem tempo para si, para a família e para qualquer tempo livre, têm medo da magistratura que se pelam e escolhem outros cursos.
Os poucos que vão para direito preferem a advocacia que sempre vai dando mais umas massas, como o miguel bem sabe.
C'os diabos! Mas não é incontestável que os juízes ganham muito bem?
Se mais não fora vejam-se as reformas da CGA...onde não há menos de 5000 euros.
Durante muito tempo exerceram a sua influência e a sua tabela salarial descolou das restantes onde alinhavam. Bem? Mal? Para os juízes, Bem. Para os que descolaram, Mal.
Não querem perder as alcavalas? É natural. Devem perdê-las ? Certamente.
Queixam-se da exclusividade? Têm toda a razão. Mas que se lembrem que sem ela o vencimento tem mesmo que ser drasticamente diminuído. Mas... não são escravos do trabalho? Como arranjariam tempo extra? Voltariam a "dar" umas aulas? Olhem que o mercado está saturado... e o tempo de só vender o nome para dar brilho à instituição pagadora ( tipo Universidade Moderna do tempo da mafia Gonçalves, Sousa Lara e Esmeraldo de Azevedo) acabou.
E... já agora, não conseguem produzir mais em menos tempo?
Talvez que menos vencimento e prémio de produtividade ajudasse a resolver o assunto.
Caros juízes cuidem-se porque o vosso rabo é grande e é só palha...
Estas considerações anónimas que antecedem, são verdadeiras.
O que me espanta, é ver os juízes, na generalidade, com níveis de vida de classe mediana e outros figurões da função pública que aparentemente ganham bem menos, a fazer vida de luxos, com casas, carros, viagens, e férias que representam bem mais do que 750 contos líquidos ao fim do mês, tudo incluído.
Esses é que são os grandes mistérios do universo da função pública!
E não são tão poucos como isso...tendo em conta as autarquias, os insitutos públicos, os departamentos governamentais e outros lugares na função pública.
É por isso que esta série de posts, são uma mistificação e uma ofensa à inteligência comum.
"É por isso que esta série de posts, são uma mistificação e uma ofensa à inteligência comum."
Concordo a 100% com isto (e o que está no comentário anterior).
Alguém que faça um desenho ao Miguel, que inclua tabuleiros de Xadrez, Fatinhas, Eurominas, Emaudio, etc, para ele perceber o ridículo em que se pode cair...
O comentador anterior (magistrado ?) nem percebeu a enormidade que disse. Quer justificar o que ganha com a alegada corrupção de terceiros ? Mas que magistrados de meia tigela tem a gente que aturar !
Não sei se o comentador anterioe é magistrado ou coisa que o valha.
O que sei é que o assunto não é a justificação do que ganham os magistrados com a corrupção que por aí anda.
O assunto é que os magistrados devem, na função pública, ganhar o que ganham porque exercem uma função que assim o exige.
E os magistrados, aliás, ganham na prática e por junto muito menos do que um qualquer secretário de Estado, com toda a série de mordomias que o acompanha- carro, telemóvel, despesas por conta,etc etc. Podem meter ao bolso, limpinho, todos os meses, o que recebem de salário.
Talvez seja por isso que a maioria dos governantes, segundo a revista D, tenham tantas aplicações financeiras. Podem...
Nem os juizes conselheiros chegam a ganhar isso, apesar de estarem num nível de escalão superior.
Vão saber se os juizes conselheiros são assim tão bons investidores...
É essa a questão!
Perguntem ao Tiago Silveira, cujo pai foi juiz, quem é que ganha melhor: ele, agora, como secretário de Estado, incluindo tudo o que ganha; ou o pai, antes, como juiz conselheiro...
Vão lá perguntar e depois pode fazer-se a comparação.
Meu caro anónimo;
Depois da noticia do Público ainda acha que estou "choné"?
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