Florêncio Plácido de Almeida é uma espécie de João Cordeiro — mas que actua, por enquanto, na Liga de Honra. É o presidente da ANTRAL, a Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros.
Florêncio de Almeida constituiu uma fundação que “tem por fim a prossecução de acções de carácter cultural, social e filantrópico” — a Fundação ANTRAL. Uma ideia brilhante que no entanto sai em conta: utiliza a própria sede da ANTRAL e o fundo inicial é de apenas 25 mil euros. Mas não permite ir longe.
Soube-se hoje que o Município de Lisboa decidiu dar uma mãozinha aos industriais do subsector dos transportes rodoviários em automóveis ligeiros de aluguer, cedendo-lhes um terreno para instalação de um posto de abastecimento a explorar por aquela instituição.
Mas a Lusa dá também conta de que José Sá Fernandes, o vereador que recebeu uma proposta indecente há dias, torceu o nariz à operação, tendo apresentado queixas à Inspecção-Geral da Administração do Território e à Procuradoria-Geral da República. Estará em causa a violação do Plano Director Municipal, que estabelece que, na parcela de terreno a transmitir, sejam construídos “equipamentos e serviços públicos”.
A Lusa não esclarece com que fundamento é cedido à Fundação ANTRAL o terreno em causa.
3 comentários :
Até ANTRAL e a CML - só o Impoluto Miguel Abrantes e o seu Dono são incorruptíveis e sensatos sempre...!
Não é bem assim.
O Governo cedeu gratuitamente à OA a utilização de edifícios que valem milhões de euros.
mais uma vez eis para onde vai o dinheiro dos meus impostos: para a camarilha que rodeia e vangloria o Poder o os Políticos.
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