Alguém se lembrou de dar a possibilidade aos cidadãos de exigir indemnizações ao Estado pela actuação ilícita das entidades públicas. Há uma proposta de lei, relativamente à qual o procurador-geral da República foi ontem ouvido. Segundo o DN, Souto Moura ‘mostrou-se preocupado com um "impacto grande ao nível do trabalho" do MP nos tribunais’. É compreensível a sua preocupação com a corporação que dirige — e isso nem sequer é notícia.
Verdadeiramente surpreendente foi uma ilação de Souto Moura, que, de resto, apanhou desprevenidos os deputados da Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República: "Vai significar um aumento da despesa pública, disso não tenho dúvida nenhuma". Com esta notável dedução, Souto Moura é um sério candidato a substituir Teixeira dos Santos numa eventual remodelação.
Verdadeiramente surpreendente foi uma ilação de Souto Moura, que, de resto, apanhou desprevenidos os deputados da Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República: "Vai significar um aumento da despesa pública, disso não tenho dúvida nenhuma". Com esta notável dedução, Souto Moura é um sério candidato a substituir Teixeira dos Santos numa eventual remodelação.
8 comentários :
Continuam as larachas de quem já se habituou a falar do que não sabe.
His master´s voice, indeed!
Pode ser que com esta nova medida legislativa, um ´miguel abrantes` qualquer da administração pública, tenha que pedir a um qualquer representante do Estado nos tribunais, apoio...judiciário, por causa de asneiras que prejudiquem outros.
O que vamos ver é os nomes dos responsáveis pelas asneiras. E se, como tantas vezes acontece, essas asneiras forem bem grosseiras, haverá direito de regresso contra os responsáveis ?
O problema é que para os miguéis abrantes, as asneiras podem mesmo ser leves.
Já para os magistrados requerem-se grosseiras...
E anda para aqui o apaniguado do poder do momento, feito His master´s voice, a defender por omissão o indefensável e sem perceber sequer o que anda a escrever.
É o idiota útil, parece-me.
Que as vítimas não peçam indemnização! Dêem-lhe antes um tiro nos cornos!
E diz-se Souto Moura "chefe" de uma "magistratura" autónoma, isenta e imparcial, subordinada apenas à legalidade e objectividade.Hitler não faria melhor...
É mais Hitler o Sócrates do que o SOuto.
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