“Em alguns países, a entrega de recibo da venda é um gesto cujo automatismo decorre de uma cultura instalada. O hábito é induzido, certamente, pela ameaça consistente de sanções a sério. Mas pode ser facilitado, ou até mesmo decisivamente determinado, pela expectativa de vantagens por parte dos consumidores de bens e serviços. Há aqui um largo e até divertido espaço para a invenção. Nuns casos, as “facturas” podem ser convertidas em fornecimento de géneros a instituições de solidariedade social. Noutros, uma certa percentagem (mínima, claro) do montante dos comprovativos coleccionados é dedutível na matéria colectável em imposto sobre o rendimento. Noutros, ainda, os valores documentados são transformáveis em bilhetes para o sorteio de automóveis, casas e outros bens.”
segunda-feira, março 06, 2006
Sugestão de leitura - "Quer factura?"
António Monteiro Fernandes no Diário Económico: ‘O que se passa com as “facturas” [no nosso país] é tão rotineiro que ninguém liga. A própria pergunta (igualmente rotineira) “quer factura?” diz tudo.’ Sugere-se a leitura integral de Quer factura?, do qual transcrevemos mais um extracto:
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2 comentários :
O ministério não disse que agora era obrigatório haver facturas ? Os dos restaurantes fizeram barulho e nunca mais se ouviu falar disso. Já entrou em funcionamento a medida ?
Já entrou em vigor...
E o "Miguel Abrantes", também passa factura...?
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