domingo, março 12, 2006

Tudo está bem quando acaba bem...

Manuela Silva, presidente da Comissão Nacional de Justiça e Paz, citou, no âmbito das Semanas Sociais promovidas pela Igreja Católica em Braga, a situação da administração do Banco de Portugal, ao alertar para “os altos níveis de remuneração de alguns gestores públicos que contrastam, fortemente, com a contenção salarial que em meios políticos e empresariais se defende como condição para se poder fazer face à competitividade externa e para suster o elevado défice das contas públicas”.

Vítor Constâncio reconheceu então que o seu vencimento — cerca de 25 mil euros por mês, segundo o Correio da Manhã — é demasiado elevado e defendeu mesmo uma redução dos vencimentos dos gestores públicos de topo. Disse o governador:

    “Mas não foi minha decisão, nem resultado de qualquer negociação ou intervenção minha”, ressalvou Constâncio, para se afirmar “à vontade” para defender que os vencimentos excessivamente altos “devem ser reduzidos”.

Com luz verde por parte de Vítor Constâncio, falta à comissão de vencimentos do conselho de administração do Banco de Portugal convencer os vice-governadores António Marta e José Martins de Matos e os administradores Manuel Sebastião, Vítor Rodrigues Pessoa e José Silveira Godinho. E, quiçá, os ex-membros do conselho de administração que, entretanto, se aposentaram ao abrigo deste regime das arábias. Como, há tempos, disse Silva Lopes, ex-governador e actual membro da comissão de vencimentos, no programa Prós & Contras, “a nobreza francesa também tinha direitos adquiridos antes da Revolução. Vejam o que lhe aconteceu.

8 comentários :

Anónimo disse...

Ó Abrantes, deixa de ser mesquinho, invejoso e de ter todos os tiques daquele "povo" que apenas quer tudo nivelado por baixo.
Olha para os países da europa e vê se eles crescem porque nivelam tudo por baixo ou se nivelam tudo por cima.
Raio de país, de um "povo" parvo, estúpido e hipócrita que devia ter o mesmo destino dos que foram colocados na forca da revolução francesa. A começar por ti, ó Abrantes.
Se estás mal, muda-te.
Fazias um favor à humanidade.
Acho que há lugar na prisão de Haia.

Anónimo disse...

És um juiz à rasca, não ????

Anónimo disse...

E a Nobreza a que pertence o MA, também tem direitos - ou é só deveres...?

Isto, vindo de um anónimo mentiroso, soa a "Voz de dono"...

Anónimo disse...

O ABRANTES É MESQUINHO POR DENUNCIAR QUE O GOVERNADOR DO BP GANHA 25 MIL EURICOS POR MÊS ? RPÁ, POR ACASO NÃO ÉS DA FAMILIA DO GOVERNADOR ? SÃO DINHEIROS NOSSOS COMO CONTRIBUINTES !

Anónimo disse...

Acho uma piada do caraças, um chaparro de um tuga, chamar mesquinh e mais não sei o que, se ele proprio é a copia chapada daquli que ele é, estupido,parvo e hipocrita, mas como é, tenta passar com desdem.

Como se cpmprende que um adminstrador do BP, que ja não devia de existir, as suas funções foram literalmente secundorizadas, ao fim de 5 anos, leva uma reforma de fazer inveja ao presidente do Banco da Reserva Federal americana.

Mas somos nescios opu que?.

Ora, a Prof Drª Manuela Silva, que muito respeito, meteu-lhe o dedo na ferida e com toda a premissa, ja que foi professora do Vitinha, sabe o que a casa gasta.

O presidente eleito arrisca-se, quando acabar a sua presidencia ficar com 4 (quatro reformas).

Se isto é um País normal, digam-me, e que eu, ao fim de 40 anos de trabalho, a gerar 32% de imposto sobre o meu vencimento, levo 80% da reforma, (disse bem oitenta per cente da reforma) e V. Exªs. levam quanto?

Então isto não e um País anormal com o concluo de anormais.

Siga, siga.

Anónimo disse...

Era preciso vergonha na cara.
Mas a nossa oligarquia?!
A nossa oligarquia...

Anónimo disse...

"E a Nobreza a que pertence o MA, também tem direitos - ou é só deveres...?"

Para criticar com razão o "Miguel" deve dizer quais são os seus direitos e deveres - ou então perde a razão ao criticar os direitos dos outros...

Anónimo disse...

Qualquer quer dia, sob o Alto Patrocínio do Sócrates e do "His Master's Voice" Miguel, ainda iremos ver julgamentos públicos à moda do Estaline ou de Mao, em que os acusados chorarão ao dizerem os seus crimes, pedirão desculpa pelos mesmos, enaltecerão os acusadores e terão o prazer de pagar a bala com que serão assassinados...