domingo, maio 21, 2006

“Escutas telefónicas: What else is new?”


"(...) irrelevante é a verificação, ou não, de erro da parte de uma operadora telefónica. Com ou sem erro, a devassa da vida das pessoas não foi evitada!"

Importam-se de dar um saltinho ao arquivo?

6 comentários :

Anónimo disse...

É verdade.

Na Rua da Escola Politécnica não se brinca à política.

Não se faz outra coisa senão política.

O "gato constipado", autista como qualquer outro alienado, é que julga que ainda tem alguma credibilidade (ele e esta PGR)e que ainda passa a mensagem de "defesa da legalidade e objectividade", já que a "cachorragem" que o rodeia - medrosa e temerosa como os bons carneiros de um rebanho - só sabe dizer "mehéee" e fazer vénias a este patifório sem vergonha.

O "gato" não é só incompetente e inábil.

É manhosamente e de modo calculista um "politiqueiro" sem vergonha nenhuma no "focinho" (o "gato" tem "focinho", não é?).

O Povo não respeita esse "gajo" (quem tem essas características não passa de um "gajo", não é?).

O PR não o demite porque a agenda política diz que sai em Outubro e não vale a pena abrir "crise". Pelos mesmos motivos o Governo faz o mesmo.

E os indígenas vão sofrendo as torturas deste "cabrão" (dizem as más línguas, que a mulher dele é feia que nem um monstro mas que, mesmo assim, lhe põe os "cornos").

Não há quem lhe dê umas bengaladas no "focinho" ou o amarre a uma cadeira e lhe dê bofetadas sucessivas na "tromba", ao menos para ver se o "gajo" tem alguma dignidade?

Porque já chega de aturar essa "coisa" mal-cheirosa e repugnante que ocupa o cargo de PGR.

Eis o testemunho de um cidadão.

Anónimo disse...

Ó Abrantes, vou-te dar um aviso...
Se voltas a apagar os comentários que, ou pq são porno, ou porque te vão ao olho ou pq falam maol dos teus donos, mando-te outra vez à merda e não volto a por cá os penantes...
És um democrata ou não, porra?...
Deixa-te de merdas, para ditador já cá temos um...

Olha, dá cumprimentos meus ao Costa, ao Neves - ambos de Faro -, à Neidi, à Dutra e à Martinha que não conseguiu ir para Notária, chumbou...
Oportunamente, ela sempre poderá pedir umas lições ao Procurador Geral Adjunto Ventoinhas e sua esposa... Tu sabes!...

J.V. disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Tiro o meu chapéu à douta Juíza de Direito, Maria de Fátima Mata-Mouros, uma profissional, de mão cheia, uma pensadora culta e, sobretudo, uma mulher de utopias, de quem sou incondicional fã.
Pensando alto: tomara eu que houvesse “apenas” uma percentagem de 40% de juízes deste jaez na Justiça Portuguesa. Pena é que os seus pares nada aprendam com a sua nobreza e clarividência, bem como no total desprendimento pela causa das coisas, no sentido da utopia.
A utopia é pois, ingrediente fundamental da mudança e, simultaneamente, na construção de experiências renovadas, individuais e colectivas, de vida em sociedade. Mas, pela sua própria definição, terá de ser erguida, passo a passo, combate a combate, a partir de uma infinita atracção pelo que não existe, olhando sempre cada experiência como paragem da viagem interminável. Não como nostalgia do passado, mas como invenção permanente do futuro. Não como arquitectura de cidades perfeitas, mas como navegação num cosmos de inquietude e incógnita que é aquilo que verdadeiramente alimenta a ideia de liberdade, sem a qual a dignidade humana não existe.
A ascendência de uns sobre outros é a fruição do poder, ou o desfrute da deferência reconhecida por parte dos outros – na forma de respeito, prestígio, status, honra, temor etc. –, para com aqueles que detêm Poder. O drama social e cultural na sua dimensão política é um drama de legitimação, encenado por cada um dos actores com o objectivo de legitimar a sua autoridade persuadindo os outros de que a sua proposta de ordem é necessária para a salvação da humanidade.
Como na vida democrática é pelo uso da palavra que se exerce o direito legítimo de influenciar, a arma utilizada é o argumento. Este não pode ser de natureza exclusivamente racional, porque o que se pretende é conquistar a adesão da audiência, seduzi-la – e esta não decide somente apoiada na razão ou somente apoiada na emoção. A sua resposta, como acção humana, é constituída ao mesmo tempo de razão, intuição, sentimento, emoção, paixão, ética, estética.
Uma decisão, ou um acto, por mais concretos que sejam, carregam necessariamente consigo a utopia, porque são também uma aposta sobre o futuro, que se desconhece, e nessa medida são fruto de conjectura, de apelo, de encenação, de esperança, de promessa, de subjectividade. Por isso, qualquer apelo feito à razão ou em nome dela, unicamente, é um embuste; visa tão somente camuflar o desejo patológico de mandar nos outros, submetendo-os a seus desígnios, jamais legítimos.
O Poder é uma doença, e não se conhece melhor antídoto contra ele do que a reciprocidade, ou o poder de destituição que caracteriza a rede libertária do mexerico, dos sofistas, de Aristóteles, de Espinosa e – ainda que, de longe, sem a mesma genialidade
A Política do Sujeito leva-nos ao reconhecimento de que é a unidade do ser humano que caracteriza e articula um modo de ser das coisas em que tudo é revogável e em que nada é definitivo. Já não sou o que era e ainda não sou o que serei. Assim, encontro-me em condições de acolher em mim a pergunta que a Política do Sujeito me faz a cada instante: o que pretendo fazer de mim mesmo?

Anónimo disse...

Achei muito interessante o 1º comentário - só aqui poderiam nascer "perólas de sabedoria" como as que o "Miguel" e o CC habilmente vão pescando do fundo da sua "sabedoria" e imundice que é o cano de esgoto da sua alma...