domingo, maio 28, 2006

Lapso(s)

Relativamente a um lapso cometido, jcd escreve num comentário:

    “Em relação à preferência, é óbvio que estava enganado, a preferência é só para as farmácias hospitalares, que também contam para o cálculo da capitação, e que vão ser 1/3 ou 1/4 das novas aberturas e que são, evidentemente, as mais desejadas.”

Aparentemente, jcd emendou um lapso, cometendo outro. Não creio que as farmácias a criar no interior dos hospitais públicos contem para o cálculo da capitação. Nem sequer teria lógica: se na zona de um dado hospital o número de farmácias permitidas estivesse preenchido, não se criava a farmácia no hospital?

Por hoje é tudo.

11 comentários :

Anónimo disse...

"Por hoje é tudo."

E foi bastante (viva o 28 de Maio socrático...?!?).

Peliteiro disse...

Como parece que abundam por aqui especialistas na matéria, alguém me saberá explicar porque sendo o regime de instalação e propriedade de laboratórios de análises clínicos completamente livre, não abrem em Portugal novos Laboratórios há mais de 10 anos e os preços de trespasse rondam o dobro da facturação?

jcd disse...

A informação (verbal) que me deram é de que as farmácias hospitalares passam a contar para o cálculo da capitação. Onde houver hospitais, abrem as farmácias hospitalares mas as próximas já terão em conta mais uma farmácia na cidade.

Anónimo disse...

O CC presta um serviço tão ou mais empenhado do que aquele que poderia ser desempenhado por uma agência de comunicação contratada e paga pelo Ministério da Saúde.

Anónimo disse...

Tanta justificação para uma medida tão boa, parece um pouco estranho...

Deus queira que o seu patrão fique satisfeito com a sua prestação, caro "Miguel"...

Anónimo disse...

Blogue “Causa Nossa”, de Vital Moreira
http://causa-nossa.blogspot.com/

Vejamos o que diz Vital Moreira, sobre este assunto:
“Farmácias (3)
A reforma do regime da farmácia foi formalizada num inesperado acordo formal entre o Governo e a ANF. O aval dado pela associação empresarial das farmácias à reforma pode parecer surpreendente, visto que algumas das medidas anunciadas sempre contaram com a sua oposição. Porém, analisado o acordo em todos os seus aspectos, a posição da ANF faz todo o sentido.
Na verdade, a ANF só deixou sacrificar os anéis de nobreza (nomeadamente o exclusivo da propriedade farmacêutica) para preservar o essencial, ou seja, a continuação do racionamento do número de farmácias e, portanto, os confortáveis proveitos que as situações de restrição à liberdade de estabelecimento e à concorrência asseguram.
Além disso, a ANF ainda conseguiu para os donos das farmácias alguns bónus não despiciendos: a concessão das novas farmácias dos hospitais, um considerável alargamento da área de negócios das farmácias, a possiblidade de acumular quatro farmácias (hoje cada farmacêutico só pode ter uma), etc.
Se pensarmos que a reforma poderia (e deveria) ter sido bem mais profunda, sem nenhuma concessão em troca, é evidente que a ANF não somente limitou os danos como conseguiu valiosas contrapartidas. É caso para dizer: parabéns Dr. João Cordeiro! “
[Publicado por vital moreira] 28.5.06

Anónimo disse...

ANF, 1 – GOVERNO, 0.
Cordeiro, 1 – Sócrates, 0.

Anónimo disse...

O ZéAparvalhado ja tinha aqui escrito, que o Cordeiro sai com a cara que lhe deram com um acordo debaixo do braço, como se nada se passa-se e sai aos pulinhos de contentamento.

O Governo Politico, defensor dos direitos dos cidadãos dizer que vai abrir farmacias nos hospitais, o que me estranha é não haver, como se isso, estivesse a golear o Cordeiro.

Golear e dar o direito, aos cidadãos de alternativa, é abrir farmacias ás instituições de caracter social, uma ou mais por Freguesia..

E mesmo assim, ANF não ficava a perder e manteria o seu negocio.

Quanto ao Laboratorio Militar podia dar um contributo com a fabricação de produtos para os quais tem conhecimento e são muitos.

Os lucros, seriam empregues, de forma empenhada, fazer a sua propria investigação com a nossa massa de especialistas que felizmente ainda produzimos.

Não sei o porquê, alguem me sabe dizer?, desta inoperancia ao longo destes ultimos 30 anos.

Lambram-se da Refinaria de Sines, quantas comissões liquidarias? e hoje não é um sector importante para o País?

Fazemos figura de ricos mas é de ricos patinhos

Anónimo disse...

Francamente, é só show, pois gostaria de saber o que contribui para o desenvolvimento económico do país, existir uma farmácia de 350 metros ou de 400 metros de diatância entre elas. São medidas que nada contribuem para a diminuição do desemprego, ou para o aumento de investimento estrangeiro, pelo contário, só o afasta, já que a constante alteração legislativa, vira rosa, vira laranja, só contribui para a instabilidade e afastamento de investimento estrangeiro e nacional. Excepto para Saleiros, já que com a crise das gasolinas interessa mudar de ramo, ou para Belmiros, vender medicamentos no hipermercado dá cá um jeito. Onde etsá o controle, a deontlogia e a responsabilidade na venda de medicamentos, quando basta apenas o nome de um farmaceutico á frente de uma farmácia, podendo qualquer pessoa menos idónea ser proprietária da mesma e até mesmo áilavar dinheiro.

Anónimo disse...

Ao Abrir famacias nos hospitais o que é? é dar o negocio ao "filho" do Cordeiro,salvo seja, porque é concurso público ou é exploração propria.

As enfermeiras nos USA, ja depois de reformadas, são elas e eles, que ainda prestam o serviço publico na farmacia do hospital, claro a troco de uma compensação, isto num País rico.

E por cá?

Atribuir por exemplo 100 farmacias ás corporações de Bombeiros, sendo a sua associação a distribuí-las, contribuindo assim para a sua independencia dos subsidios do estado

Alguem pode contestar a ideia?

As Misericordias, as Mutuas etç etç.

Porque não

Anónimo disse...

Acho que sim... desde que as regras de comercialização sejam as mesmas. E que paguem os mesmos impostos. Isso é sim seria concorrência leal e em pé de igualdade.