terça-feira, junho 27, 2006

E por onde anda o regulador?



Edouard Manet, Le Chemin de Fer, 1872-73,
National Gallery of Art, Washington



A CP é o cliente, a Refer é o fornecedor. Mas uma notícia dá conta de que a CP não é tida nem achada nos investimentos da Refer: “A administração da CP e a estrutura técnica da empresa souberam através do PÚBLICO dos investimentos previstos para a linha de Cascais, que prevêem a sua renovação total até 2012.

Pode ser que a Refer não conseguisse acompanhar o ritmo diabólico do plano de marketing de António Ramalho, que dizia querer transformar a minúscula CP na maior empresa de transporte ferroviário da Península Ibérica. Daqui a três anos e pouco, com o Líder 2010. Confidenciava o Público que “[o]s actuais presidentes das duas empresas — António Ramalho (CP) e Luís Pardal (Refer) — quase nunca se reúnem e praticamente só se vêem em alguns eventos.

É possível que, com António Ramalho agora em debandada, as actividades da Refer e da CP possam ser melhor articuladas. Mas também não é para isso que existe o Instituto Nacional do Transporte Ferroviário, o regulador do sector?

10 comentários :

Anónimo disse...

A dormir. No papel estão extintos à espera do novo Instituto do Transporte Terrestre. Até lá recebem o ordenado e esperam a morte natural.

Anónimo disse...

Ó Abrantes,ate parece que nasceu ontem. A estrutura so serve para empregar a rapaziada, brincando aos comboios, aos aviões e aos cacilheiros. Ó abrantes dá cá o meu

AisseTie disse...

Os nomeados políticos dão o exemplo. Depois vêm as fórmulas milagrosas da moderação salarial e do aumento de impostos e da redução do funcionalismo público. É destes senhores, que não são funcionários públicos, que a nossa função pública tem de se ver livre. Com dirigentes assim, se houvesse uma alta produtividade é que era para estranhar.

Anónimo disse...

Com gente como António Brito da Silva, Jorge Andrade Martins e José António Aranha Antunes na Administração, esperava-se o quê? Que houvesse regulação do sector? Deves estar a brincar... Junte-se o INTF, a DGTT e a DGV, ponha-se lá o António José Borrani Crisóstomo Teixeira e pode esperar-se o quê? Que passe haver regulação? De quê? Ora, francamente! Só quem não os conhece!

Anónimo disse...

O regulador está aqui, na Brisa, o caso que o CC não comenta!!!
Podem ler mais desenvolvimentos:

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=700190&div_id=1728

Anónimo disse...

António José Borrani Crisóstomo Teixeira mais José António Aranha Antunes (querem apostar que este vai com aquele, acompanhado do respectivo cachimbo inspirador...?) mais a assessoria mágica do papa da regulação formalista (VM), talvez recuperem alguma visão estratégica do que seja regular o sistema de transportes terrestres (e fluviais), depois do soporífero Britacil (os filhos lá vão continuar no Metro, claro). Pode ser, mas não acredito... A única decisão lúcida do ministro ML até agora é a escolha do substituto do incombustível Ramalho para a presidência do CA da CP.

Anónimo disse...

VIVA A MONARQUIA NA CP . FILHOS AO PODER! KKK

Anónimo disse...

Não adianta apagar os comentários sobre os filhos do poder,mais cedo ou mais tarde a bomba vai estourar e não vai ser aqui no CC.
Este governo está a deitar lenha para a sua fogueira,pena que as boas intenções ,não passem disso mesmo...
E ainda nem se sabe de uma ou outra mais complicada!

Anónimo disse...

Quanta ignorância.

Ao regualdor cabe garantir que os preços de acesso à infra.estrutura são razoáveis.

E acabou de decidir há um mês que não eram, dando uma machadada de 22 milhões de euros numa REFER que só sabe é gastar, e cada vez mais.

Ganhou a CP, a Fertagus e os passageiros.


Quanto ao investimento, quem decide é o governo, que o INTF não tem competências, nem pilim para o efeito.

Cleopatra disse...

O meu carro tem... será esse?