domingo, novembro 13, 2005

Pensões de reforma [III]

A inexperiência tem destas coisas. Propusemo-nos elencar todas as pensões de aposentação superiores a 4.000 euros. Ainda o fizemos para dois meses (Abril e Maio de 2004, os primeiros meses cujos dados estão disponíveis no site da Caixa Geral de Aposentações). A continuar, sufocaríamos os leitores. Optámos por subir a fasquia para 5.000 euros — e reproduzir os dados disponíveis em dois únicos posts (um para 2004, outro para 2005).

Um leitor, que costuma comentar os posts do CC, protestou contra a divulgação das reformas: “Não percebi a ideia. Não se podem receber reformas acima dos 4000 euros, é isso? Miserabilista, parolo, não gosto disto!” Outro leitor sustentou: “é macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral).

A finalidade de chamar o assunto ao CC não é, evidentemente, pôr em causa o direito de servidores do Estado poderem receber pensões acima de 4.000 euros. Com a divulgação das pensões mais elevadas que o Estado suporta, pretendemos:

    • Em primeiro lugar, mostrar as disparidades de vencimentos existentes no próprio Estado, em que, por exemplo, um licenciado (ou até doutorado) na função pública chega a ganhar menos de metade do que membros de determinados “corpos profissionais” (Cluny assim os designa) auferem;
    • Em segundo lugar, pôr em destaque que são precisamente os “corpos profissionais” que recebem vencimentos mais elevados os que estão “em luta” para exigir um «"status" condigno», ou seja, um aumento de vencimentos (e de remunerações acessórias), como são os casos dos juízes, dos procuradores, dos notários, dos conservadores, dos controladores aéreos e do pessoal dos postos consulares [Vejam se não são precisamente estes "corpos profissionais" que constam das listas que reproduzimos].

Se, e a mero título de exemplo, se disser que os magistrados continuam, além da pensão, a receber o subsídio de habitação compensação (cujo valor é, neste momento, de 700 euros), fica-se com um ideia vaga de como determinadas corporações conseguiram, ao longo dos anos, ir sub-repticiamente capturando o Estado.

Devem os governos continuar a ceder a tais corporações? Esta é a questão nuclear.

82 comentários :

Anónimo disse...

Demolidor !

Anónimo disse...

Deixa-os ladrar. A lista tem todo o interesse, sobretudo a geral, onde há informação interessantíssima.
Bem hajas.
S.Nunes

Anónimo disse...

Parabéns Abrantes! Serviço público é isto.
Fez bem em omitir os nomes para não ferir susceptibilidades.
Cada um tire as suas conclusões.

Anónimo disse...

Por sinal, o dito subsídio, até me dava jeito... Já agora, em caso de óbito, será que o cônjuge sobrevivo também terá direito ao dito subsídio resultante da deslocação do douto magistrado jubilado????

Anónimo disse...

e os árbitros, Senhor ?!!

Anónimo disse...

Economia

CM

2005-11-12 - 00:00:00

Concorrência: uma centena de magistrados participaram

Juízes frequentam curso pago pela PT

Marques Valentim

O Conselho Superior da magistratura diz-se estranho às contas
A Fundação Portugal Telecom patrocinou um curso jurídico sobre Regulação Económica, organizado pelo Conselho Superior da Magistratura e pela Faculdade de Direito de Lisboa (FDL).






O curso era gratuito e tinha como destinatários magistrados judiciais e professores da FDL. Na ficha de inscrição constava um jantar de abertura, um programa cultural (que se concretizou num jantar no Casino do Estoril) e um almoço de encerramento que teve lugar no Hotel Sheraton.

O patrocínio custou à Fundação PT cerca de 100 mil euros. Participaram na iniciativa 98 pessoas, a maioria das quais juízes, de vários pontos do País.

O evento foi realizado nos dias 14 e 15 de Outubro e nos dias 28 e 29 do mesmo mês. Na ficha de inscrição era perguntado aos participantes se ficariam alojados num hotel de Lisboa e se traziam acompanhante.

Recorde-se que um curso semelhante foi dado pela Autoridade da Concorrência, tendo igualmente a participação de vários magistrados. Esta situação acontece numa altura em que a Autoridade da Concorrência anunciou publicamente que está a realizar um estudo sobre a separação entre as redes de cabo e cobre.

Instado a comentar a participação de juízes num evento patrocinado pela PT, Santos Bernardino, vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura, encara a situação com normalidade. Frisa mesmo que “não é motivo para beliscar a independência dos juízes”.

“Aquilo que os magistrados obtiveram foi a possibilidade de enriquecer os conhecimentos sobre uma matéria da qual há pouca informação”, disse em declarações ao CM, sublinhando que “a intervenção do Conselho Superior da Magistratura se limitou à celebração de um protocolo com a Faculdade de Direito”.

Esclarece que o conselho foi “completamente estranho à parte financeira” e que “a PT não teve nada a ver com o regulamento nem com o plano do curso”. Quanto aos pagamentos, “foi tudo tratado entre a faculdade e o patrocinador”, explica.

Fonte oficial da operadora afirmou que “a Portugal Telecom tem protocolos com várias universidades espalhadas pelo País, acordos que são anuais e que são celebrados directamente com as instituições”.

"NÃO HÁ CONTRAPARTIDAS"

O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, Baptista Coelho, partilha do entendimento do Conselho Superior da Magistratura: não há forma destes juízes saírem beliscados de um curso patrocinado pela operadora. A própria associação sindical, frisa, também tem o patrocínio de empresas comerciais que se associaram ao 7.º Congressos do Juízes Portugueses que irá realizar-se dias 24 a 26. “Não há contrapartidas directas nesta relação. O que está em causa é a divulgação de uma empresa que se associa a uma iniciativa de uma entidade que está acima de qualquer suspeita”, afirma Baptista Coelho, sublinhando que tal ligação “não afecta o trabalho” do juiz que tiver pela frente um processo da PT. O responsável refere ainda que são os próprios juízes a pedir escusa dos processos quando há um mínimo de suspeita.

"LEGAL, LÍCITO E CONVENIENTE"

“Admito que a matéria é sensível, mas não encontro nenhuma norma do estatuto dos juízes que possa ser violada”. As palavras são de Eduardo Vera-Cruz Pinto, professor na Faculdade de Direito e membro do Conselho Superior da Magistratura, que encara a realização do curso como uma iniciativa “legal, lícita e conveniente”. De resto, foi dele que partiu a ideia e não tem dúvidas sobre os seus resultados: “A Faculdade de Direito teve a boa intenção de democratizar a regulação económica.” Questões como o jantar no Casino ou o programa cultural são matérias, diz Eduardo Vera-Cruz Pinto, que ultrapassam quer a Faculdade de Direito quer o Conselho Superior da Magistratura, esclarecendo que os protocolos assinados com as duas entidades e as respectivas actas vão ser publicadas. “Estamos a juntar a doutrina com a jurisprudência e para pormos os juízes a falar com com os professores é preciso trazê-los a Lisboa”. Para a realização deste curso, a Faculdade de Direito celebrou dois protocolos distintos. Um com o Conselho Superior da Magistratura e outro com a Fundação PT.

NOTAS

ESPECIALISTAS

A Faculdade de Direito tem um curso de pós-graduação em Direito da Concorrência coordenado pelo professor Eduardo Paz Ferreira. Um curso pago, com nove mensalidades de 250 euros e uma inscrição de 50 euros.

PRESENÇAS

Estiverem presentes na sessão de abertura do curso os responsáveis máximos da Magistratura – presidente do Supremo Tribunal de Justiça, que é, por inerência, também o presidente do Conselho Superior da Magistratura e o vice-presidente do conselho. A directora do Centro de Estudos Judiciários também marcou presença.

MAIS CURSOS

Depois deste virão outros, assegura o responsável da

Faculdade de Direito, Eduardo Vera-Cruz Pinto. “Estamos a desenvolver a responsabilidade civil e vamos debater também a responsabilidade dos auditores, dos reguladores, dos decisores económicos, dos titulares de cargos políticos, entre outros”, disse.

TRANSPARÊNCIA

A Faculdade de Direito garante que tudo foi feito com transparência e que não há razão para alarme quanto ao patrocínio. O financiamento será publicado em Diário da República.

CONTAS

O material de apoio, o programa cultural, os almoços, jantares e lanches servidos nas pausas para café foram gratuitos para os participantes no curso.
Miguel A.Ganhão/Manuela Guerreiro

Teófilo M. disse...

Aqui está uma maneira de fazer formação a que muitos portugueses gostariam de ter acesso.

Será que a PT não poderá dar mais cursos desses, por exemplo a informáticos, engenheiros de telecomunicações, operadores de rede, vendedores, etc.

Anónimo disse...

não vejo nenhuma desvantagem em dar cursos de formação a quem quer que seja.

Tambem é verdade, que a PT devia alargar os cursos de formação, ja que tem dinheiro para isso, a outros sectores da actividade a que se dedica.

Anónimo disse...

Constata-se que as pensões dos magistrados e juizes são as mais elevadas de todos os quadros superiores da FP. Chega a ser o dobro de profissionais especializados de outros ministerios.
Tivemos um governante no governo do Santana Lopes que tinha sido dado como incapaz para a profissão de juiz por doença psiquiatra, e por isso não precisou de ter 36 anos de serviço.

Porque a PT anda a pagar cursos para juizes? Será que paga cursos a profissionais de outras áreas que o solicitem?

Anónimo disse...

Isto começa a ter um cheirinho da Sicília .... Com os juizes no meuio.

Anónimo disse...

Veja Algumas Ideias Práticas para a Perpetuação do Estado Social que nos Oprime

Anónimo disse...

O que vejo na listagem é que há seres humanos com reformas de 300/400/500 euros.

Quem tem uma reforma de 5000 euros é porque esta dentro das tabelas, não esta isso em causa.

O que esta em causa e a sua eficacia e produtividade.

Dizia ha dias alguem, que há perto de 200 mil professores para um universo de 700 mil allunos e ainda dizem que há falta de professores, com uma relação de 1 professor para 4 alunos.

E quantos engenheiros Agronomos estão colocados no Ministerio (?) e a sua relação quantitativa com os agricultores, nem sei.

É a chamada a economia parisitaria,auto sustentada.

Por isso, estas medidas são fundamentais, mas não chega.

Ja se acabou com o "abono" aos vereadores e deputados, mas há mais.

José Pires F. disse...

Força Miguel! Sem medos, que os gajos já estrebucham.

Anónimo disse...

Caro "anónimo" de " Dom Nov 13, 05:13:12 PM"

"Dizia ha dias alguem, que há perto de 200 mil professores para um universo de 700 mil allunos e ainda dizem que há falta de professores, com uma relação de 1 professor para 4 alunos."

E houve alguém que, prontamente, nos mesmos comentários de um desses posts em que tal atoarda foi colcada, que repôs a verdade quanto aos números, mas há aqui alguém que continua a pensar que "uma mentira muitas vezes repetida passa a ser uma verdade"...

Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)", pode o Miguel dizer a sua profissão...?

Anónimo disse...

O miguel não tem profissão, é uma entidade criada por este governo.
Ainda a entidade original, não é, convenhamos, muito inteligente ...

Anónimo disse...

Digamos que seria melhor contrapôr argumentos ao que o Miguel diz do que só lhe darem sarrafadas. Fazem dele o herói.

Anónimo disse...

Esta agora a Ministra de educação a dizer na RTP 1, ás 20h 20m que 100 mil professores preferiram ficar nas escolas onde estavam e 70 mil pediram para mudar de escola.

Esta a falar de escolas de secundario.

ao todo 170 mil professores do secundario

Anónimo disse...

Ja agora quantos dias trabalham os professores do secundario por ano e quantas horas por semana.

falam de que precisam de tempo para preparar as aulas, or um (a) professor que da historia, ao fim de 5 anos precisa de preparar as aulas?

se precisa, então a incompetencia é muita.

Um professor de matematica ou fisica ou quimica, no 2º ano de lecionar, sai tudo debitado.

estou a falar de professores, não de curiosos

Anónimo disse...

"Anónimo" de Dom Nov 13, 08:28:50 PM:

São cerca de 150 mil professores (um pouco mais) e 1.700 mil alunos no Ensino em Portugal, até ao 12º Ano - ver http://www.min-edu.pt/Scripts/ASP/novidades_det.asp?newsID=401 (não se fie na Ministra da Educação pois ela ainda não prcebeu o que anda a fazer no Ministério...).


"Anónimo" de Dom Nov 13, 08:33:55 PM:
Os professores não precisam de preparar aulas, de estudar, de fazer formação, de preparar testes, de corrigir testes, de preparar actividades, de preparar visitas, de fazer reuniões, nada... Aliás a maioria das pessoas leva alegramente trabalho para casa e aceita perder dias de férias para corrigir testes... Aliás a História é uma ciência morta e não tem actualizações, os programas não mudam e dá-se uma matéria uma vez e estasse preparado para o resto da vida para a continuar a dar...

"Um professor de matematica ou fisica ou quimica, no 2º ano de lecionar, sai tudo debitado.

estou a falar de professores, não de curiosos"

Deves estar a pensarque aquilo que tu farias se fosses professor é aquilo que os professores efectivamente fazem - agora a minoria que o faz merecia ser efectivamenta avaliada (o que a Ministra da Educação ainda não fez ou pensou...) para melhorar o Ensino...

Mas, retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)", pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

A BEM da VERDADE...

Anónimo disse...

Quanto aos professores do Secundário, que têm, como qualquer funcionário público com curso superior sem dispensa de hrário, de trabalhar 35 horas/semana, estes têm de dar 20 aulas por semana (se tiverem mais de 40 anos têm reduções de aulas e fazem mais trabalho, dessas horas, na Escola), têm de fazer sustituições ou actividades similares em 4 aulas, têm previsto ter 3 tempos para reuniões e o restante é para trabalhar em casa... Aliás este ano muitos dos cargos (com 3 excepções...) que antes davam horas de redução são agora OFERECIDAS, sem pagamento, à Escola (obrigado Senhora Ministra...).

Mas, retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)", pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Anónimo disse...

Parece que há uns gajos que são incapazes de olhar para a realidade. O Abrantes é que paga a sua cegueira.

Não desista Miguel Abrantes.

Anónimo disse...

Oh fl

Se você tem uma vida tão dura mude de profissão. Ou não sabe fazer mais nada na vida do que repetir todos os anos as mesmas balelas ???

Anónimo disse...

Caro "anónimo":

Não sei se as suas dúvidas ficaram esclarecidas (diga coisas...). Mas para quê mudar de profissão se é desta que gosto... É de facto difícil conviver com alunos que já interiorizaram o modus operandi deste Blog… Quem repete balelas são os papagaios – eu dou aulas… E garanto-lhe que dou boas aulas… Vou tentando fazer outras coisas (mais bem pagas, como trabalho em empresas, dar formação profissional ou aulas no Ensino Superior) e teria trabalho na minha área profissional, se quisesse, mas prefiro o Ensino, porque é aquilo que realmente gosto de fazer e para a qual estudei…

Aliás, neste momento estou a preparar a Candidatura da minha Escola ao programa Ciência Viva (grande Mariano Gago...!) para a apetrechar um pouco mais e melhorar as condições de ensino experimental na Escola...

Mas, retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)", pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Anónimo disse...

O Miguel Abrantes deve ser o assessor de imprensa do senhor ministro da justiça.

AlterEgo

Anónimo disse...

Ná...

Mas, retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)", pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

MIGUEl, ATENDE...
MIGUEL, RESPONDE...

Anónimo disse...

Caro fl

.Se tivesse lido outras mensagens por mim colocadas, veria que eu diferencio um profissional, nest caso, professor (a), de um curioso, que acabado o curso de letras, recorre ao ensino, como tabua de salvação.

Um bom professor (a) ganha pouco, um mau professor (a), ganha muito.

Tive excelentes professores e outros, bastou-me a 2ª aula, para mudar de turma e ate de cadeira.

.Quanto aquilo que a Ministra disse ontem na RTP 1, eu tenho que fazer fé, tem os numeros do Ministerio e que são:

100 mil prof, preferiram ficar aonde estão; 70 mil preferiram mudar de localidade.

Li e ouvi, tambem, que 1100 prof, estão agregados ao sindicato, portanto,não dão aulas.

Não sei quantos prof, estão com baixa médica, que são pagos a 100%.

Calculo, 70%/80%, dos prof, são da area de letras e o que nos precisamos é de prof na area das ciencias; matematica, fisica ou quimica, em particular.

Quanto á senhora ministra, digo-lhe o seguinte:

è uma mulher do ensino e por sinal, um jornal de hoje, diz que a governante,é das melhor cotada do governo (10,7) logo atraz de Freitas do Amaral (10,8)

Se queremos ter um ensino de excelencia, que não tem sido, temos que dar preferencia aos bons, correr com os maus e aproveiar os medios, dando-lhes meios de progressão.

Isto é valido para todas as profissões do estado.

Anónimo disse...

Caramba, engano meu ou os juízes em luta limpam a maior fatia do bolo ? Isto sim é o verdadeiro BOLO REI.

Anónimo disse...

Sempre barafustei contra determinadas regalias auferidas pelos funcionarios publicos, em contraste, com que são aferidos os que trabalham por conta de outrem.

Não precisei que o Abrantes aqui fizesse eco disso,já antes o fazia, dá-me é a oportunidade de escrever, que há portugueses de 1ª e portugueses de 2ª.

Era uma vergonha que um politico de "meia tigela", ao fim de 2 mandatos de vereador, tivesse uma reforma por inteiro, enquanto um cidadão comum, precisava dos 65 anos, para levar 70% da media dos ultimos 10 anos.

E continua a ser uma vergonha comparado com outras actividades do estado.

Não quero uma "china", mas tambem não quero uma nomenclatura, bem instalada e posicionada, enquanto aqueles, com os seus impostos directos, fazem a manutenção de 1 milhão.

Ja aqui disse, acho que os Juízes/Juízas, não são tão bem pagos como se quer fazer crer, mas em materia de produtividade, deixam muito a desejar e não me venham com a falta de borrachas e esferograficas, ou com os cabos dos elevadores do Palacio de Justiça.

Ou enveredamos pela qualidade e pagar a quem merece e quem não merece, RUA, ou estamos feitos.

AisseTie disse...

Escrevi o parolo e miserabilista, era e é a minha opinião sobre este tipo de abordagem. Mantenho-a e sustento-a. É apenas uma opinião, haverá quem concorde e quem com ela discorde, felizmente que não vivemos, ainda num país ou numa sociedade em que apenas exista espaço para uma única opinião.
Em primeiro lugar que mal estaríamos se vivêssemos num país em que não houvessem salários altos, em que não houvesse a possibilidade de os seus cidadãos trabalharem para um dia chegarem a esse almejado salário e respectiva pensão de reforma, no final da carreira. Pior ainda estaríamos se quem aufere estes salários e desconta na proporção, no final da vida contributiva não recebesse uma pensão também proporcional a esses descontos. Quando criticamos o que quer que seja, não devemos perder de vista o cenário alternativo. E este seria, para o tema presente, o de um tecto salarial baixinho, com pensões de reforma a condizer, já para não falar do ridículo e inadmissível que seria que se baixassem os mesmos, caindo numa lógica de perda de direitos adquiridos: seguramente que não será o ideal de país de ninguém com dois dedinhos de testa um país em que quem descontou toda uma vida para ter uma reforma tranquila, lhe digam, ao final, que afinal "o gajo", de uma qualquer classe socioprofissional, entretanto tornada moda estigmatizar e apontar o dedo, recebia demasiado e que ia receber o que outros, que descontaram menos, recebem.
Também não gosto da abordagem porque mistura privilégios com direitos. Sou contra privilégios como o subsídio de habitação e demais privilégios da classe de juízes e magistrados, que devem criticar-se por isto, serem privilégios, e não por quem os detém já auferir um salário alto, por terem reformas altas, ou até por pertencerem à classe. Decerto que não estamos para aqui em nenhuma cruzada contra a classe em causa – é impensável uma sociedade sem juízes e magistrados -, ou contra qualquer outra, e sim contra privilégios corporacionais, tráfico de influ~encias e a “desmeritocracia” em que vivemos. De novo o cenário alternativo, que deixo em aberto, à imaginação do leitor. Creio ser recomendável, em qualquer análise, uma separação das variáveis analisadas e, caso se caia nesse erro, apenas se logra semear a confusão ou acender os ânimos da populaça.
Finalmente, a lógica de análise parece-me invertida: é de criticar que existam reformas tão altas ou que existam outras muito mais baixas?

Anónimo disse...

Comentando o silêncio do miguel, ele utiliza a estratégia do Cavaco, "não me ouvirão dizer qualquer comentário menos respeitoso aos meus adversários...", só que ele ainda é mais esperto, pq nem sequer isto diz. Enfim ... miguel a PR, já!!!

Anónimo disse...

Caro anónimo de Seg Nov 14, 11:27:40 AM:

"Se tivesse lido outras mensagens por mim colocadas, veria que eu diferencio um profissional, nest caso, professor (a), de um curioso, que acabado o curso de letras, recorre ao ensino, como tabua de salvação.
Um bom professor (a) ganha pouco, um mau professor (a), ganha muito."

Li as mensagens todas... Concordo quase na totalidade no atrás citado - com a excepção de que aos curiosos hoje é quase impossível darem aulas (há sempre alguém com mais habilitações que entra antes no concurso...).



"Quanto aquilo que a Ministra disse ontem na RTP 1, eu tenho que fazer fé, tem os numeros do Ministerio e que são:
100 mil prof, preferiram ficar aonde estão; 70 mil preferiram mudar de localidade."

São um pouco abaixo (vide site ofical do ME: http://www.min-edu.pt/Scripts/ASP/novidades_det.asp?newsID=401) e dizem respeito à totalidade dos professores e educadores, de todos os níveis.



"Li e ouvi, tambem, que 1100 prof, estão agregados ao sindicato, portanto,não dão aulas.
Não sei quantos prof, estão com baixa médica, que são pagos a 100%."

Já não é assim (e ainda bem...) o número de professores que ficam nos Sindicatos foi substancialmente reduzido. As baixas já não são a 100% (são a 65% e os 3 primeiros dias a ZERO).


"Calculo, 70%/80%, dos prof, são da area de letras e o que nos precisamos é de prof na area das ciencias; matematica, fisica ou quimica, em particular."

Calcula mal - não há grupos com excesso de professores, comparativamente, e todos os grupos têm o número suficente de docentes para as suas necessidades (embora o ME seja muito criterioso para abrir vagas e mãos largas para fechar...). Foi assim ("70%/80%, dos prof, são da area de letras") há uns anos largos...



"Quanto á senhora ministra, digo-lhe o seguinte:

è uma mulher do ensino e por sinal, um jornal de hoje, diz que a governante,é das melhor cotada do governo (10,7) logo atraz de Freitas do Amaral (10,8)"

É uma mulher do Ensino Superior que ainda não percebeu bem como funciona o ME (ainda estão a chegar à Escola, agora, em Novembro, procedimentos que deveriam ter chegado em 1 de Setembro ou antes...). Parece-me que pretende-se vingar nos professores de algumas verdades que tem ouvido e do facto de estarem previstas greves (e da greve do ano passado).



"Se queremos ter um ensino de excelencia, que não tem sido, temos que dar preferencia aos bons, correr com os maus e aproveiar os medios, dando-lhes meios de progressão.
Isto é valido para todas as profissões do estado."

Concordamos aqui em absoluto...



Mas, voltando à "vaca-fria":

Mas, retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)", pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

MIGUEl, ATENDE...
MIGUEL, RESPONDE...

Anónimo disse...

Quem diria que afinal os juízes são uns remediadinhos ? Querem mais ? Trabalhem um pouco mais. Mas alguém lhes controla a assiduidade e a produtividade ?

AisseTie disse...

Não vejo utilidade em saber a profissão de ninguém. Será uma opinião mais ou menos válida de acordo com a profissão de quem a sustente? Ou, pelo contrário, uma ideia vale por si, independentemente de quem a escreva? Eu opto pela segunda e, Miguel Abrantes, aqui está um dos resultados de certo tipo de abordagens que, quanto a mim, devem evitar-se, a fulanização redutora, que esbate as ideias pondo-as ao nível do interessezinho pessoal.

Anónimo disse...

Mas que raio de profissão misteriosa terá este Miguel Abrantes que assina o próprio nome e não quer dizer o que faz?

Será funcionário público?
Ou está em avença?

Anónimo disse...

AisseTie:

O Miguel arroga-se ao direito de julgar os outros... Quem julga deve ter as mãos limpas e coração impoluto e não ter nada a haver com quem é julgado... Ora é aqui que entra o passado (eventual) do Miguel e a sua profissão... Mas sem fulanizar (aliás os Blogues podem ser anónimos e as pessoas que os fazem e nelas comentam também) seria necessário, para dar credibilidade à campanha do Miguel, mais alguns dados sobre o Miguel...

Mas, retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)", pode o Miguel dizer a sua profissão...?"
Um simples funcionário público, professor do Ensino Público

Anónimo disse...

"Será funcionário público": de repente, como por magia, arranjou-se um inimigo público para concentrar os ódios do zé povinho. Aconteceu na Alemanha, com o Hitler e os judeus, no Benfica, com o Vale e Azevedo e a comunicação social e o FC Porto, inimigos públicos nr 1 dos respectivos. Servirão os funcionários públicos para disfarçar a incompet~encia de ministros e respectivos nomeados e nomeados respectivos, que gerem sen gerir, por incompetência, assim como para o sr. Adolfo os judeus serviam para mascarar e justificar a parte mais negra do regime e, no benfica, a Comunicação social para distrair os menos atentos das manobras do Sr. Azevedo.
Inche o nobre povo, abaixo os funcionarios públicos, fuzilem-se, despeçam-se, acabe-se com eles! E depois, sem inimigos públicos, reinará, de novo, a paz na nação.

Anónimo disse...

Caro fl

Vejo que concorda com alguns dos meus pontos de vista, ja não é mau, mas é isso que tenho defendido há muito e como lhe disse, o blog do Abrantes, deu-me a possibilidade de aqui dizer o que penso.

Quanto ao "marcantismo", ele não se aplica, sabe porque? porque o comunismo acabou, hoje a sociedade e mais justa, apesar de tudo, e mais aberta, coisa que não havia no tempo do marcantismo, hoje discute-se a nomenclatura de estado e a liberdade de não haver cidadãos de 1ª e outros de 2ª.

So para lhe dar um mero exemplo:

Se eu precisar de comprar uns oculos, a minha segurança social comparticipa com 0, se for da ADSE, 50%.

No fundo quero-lhe dizer isto, eu pago imposto para a Seg Soc, o meu patrão paga mais 21%, para a emsma entidade, no fundo nos alimentamos o "bolo" que vai servir, para uns terem reformas a 100% e eu tenha a 70% ,da média.

Acha isto marcantismo?

isto é verdade

Anónimo disse...

5.500 € de pensão + 700 € de subsídio de residência, já não está mal, de facto.

Quanto às criticas acima, não percebo o problema dos comentadores, ou algo do que aqui vejo não é verdadeiro e credível ?

O problema é outro, é que a verdade, às vezes, dói, quando a preferiamos ver bem silenciada e quieta.

Anónimo disse...

Ceder Abrantes: sim, mas ao controlo de horários, de produtividade, e de qualidade do trabalho produzido, isso sim. Ou será que isto também fere a independência das primas donas ?

Anónimo disse...

E querem saber como os notários se reformam com tanta massa???'
Então é assim:

Unm mes ou dois antes de pedir para passar á reforma, o notário interessado, contacta os outros notarios da sua zona informando-os de que vai-se reformar em tal data. estes deixam de aceitaralgumas escrituras e mandam as pessoas para o tal notario. resultado: emolumentos nesse mês com valores altissimos (cont)

Anónimo disse...

(...cont)

A questão é que esses emolumentos ou parte vão contar como rendimento mensal, e como tal nesse mes inflacionado, que por acaso é o mes do calculo de reforma o valor é enorme....
Já viram semelhante trafulhice???

Anónimo disse...

oh FL, porque é que não experimenta identificar-se primeiro (nome, morada, telefone, local de trabalho, etc.) e depois exigir que o Abrantes (que até nos disse o nome!) dê outros dados sobre ele ???????

Anónimo disse...

Caro "anónimo" de Seg Nov 14, 07:53:20 PM:

"Se eu precisar de comprar uns oculos, a minha segurança social comparticipa com 0, se for da ADSE, 50%."

Não, a ADSE paga 80% do valor dos aros, mas até um máximo que é uma ninharia...


"No fundo quero-lhe dizer isto, eu pago imposto para a Seg Soc, o meu patrão paga mais 21%, para a emsma entidade, no fundo nos alimentamos o "bolo" que vai servir, para uns terem reformas a 100% e eu tenha a 70% ,da média."

Os funcionários publicos já não ficam com 100%, isso acabou... além disso a função pública NUNCA foge aos impostos...


"Anónimo" de Seg Nov 14, 08:59:14 PM:
Ao dizer:
"oh FL, porque é que não experimenta identificar-se primeiro (nome, morada, telefone, local de trabalho, etc.) e depois exigir que o Abrantes (que até nos disse o nome!) dê outros dados sobre ele ???????"
está pedir uma coisa que terei todo o gosto em fazer (excepto morada e telefone) se o Administrador do Blog o fizer em primeiro lugar - basta o nome verdadeiro e a profissão do "Miguel Abrantes"...


E, retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)", pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Um simples funcionário público, professor do Ensino Público

Anónimo disse...

E então, em que é que a profissão, o nome, morada ou telefone enriquece o debate? E então, serão os trabalhadores do sector privado que deverão ver as suas comparticipações em óculos aumentadas ou os do público vê-las reduzidas? Ou, ao sermos um dos países da Europa com menos regalias sociais, não será que AMBOS deveriam ver as comparticipações aumentadas? Será que "ele" deve ter menos porque "eu" tenho também menos? E ver quem faz uma gestão ruinosa das nossas contribuições para a segurança social responsabilizado e mandados gerir a casa da avó deles?
Pensar em grande, meus senhores, ou então continuar a invejar migalhinhas. É para esta mentalidade de merda que os nossos políticos de merda dirigem os seus discursos e governações de merda. Ufa, que merda de mediocridade!

Anónimo disse...

Quando alguém se arroga a poderes ditatoriais de acusador, julgador e carrasco, então "o público" pode também assumir o mesmo papel... Enfim, democracia... Até para perceber o move o julgador e verificar a sua imparcialidade...

E, retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)", pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Um simples funcionário público, professor do Ensino Público

Anónimo disse...

rectifico:

Quando alguém se arroga a poderes ditatoriais de acusador, julgador e carrasco, então "o público" pode também assumir o mesmo papel... Enfim, democracia... Até para perceber o que move o julgador e verificar a sua imparcialidade...

E, retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)", pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Um simples funcionário público, professor do Ensino Público

Anónimo disse...

Abrantes, as reformas dos juizes já incluem o subsídio de rebda de casa?

Anónimo disse...

É impressão minha ou os mais privilegiados são os que fazem greve não descontam; recebem subsidios de que não pagam impostos, trabalham nas férias mas não querem abdicar delas,não têm horário mas saem às cinco...

Anónimo disse...

Agora que nós funcionários públicos - entre os quais me incluo já capturamos o Estado ( és mesmo uma porra tonta Miguelito )- só falta mesmo eliminar a estupidez.
lamento Miguel, mas quando conseguirmos lá vais tu eliminado.

Anónimo disse...

Miguel, diz lá a estes parolos o que é que fazes.
Mostra-lhes que és um, verdadeiro homem de causas e não um bardamerda qualquer, escondido.

Anónimo disse...

Ele é um bardamerda qualquer ...
e pedófilo
e
ex-presidiário
perguntem no E.P. da Covilhã

Anónimo disse...

Miguel estou de acordo com a tua cruzada, mas atenção que também há coisas estranhas em alguns ministérios... e movimentações muito estranhas para ministros que pouco se movimentam

Anónimo disse...

fl
és tolinho ou gago ?

Anónimo disse...

Ná...

Sou só um tipo curioso em saber mais coisas do Miguel... Um herói que se mete numa cruzada destas merece ser reconhecido...

E, retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)" pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Anónimo disse...

Fl, podias fazer o favor de ir para o caralho? Imbecil de merda

Anónimo disse...

Caro "anónimo" de Ter Nov 15, 09:48:58 AM:

Estou, por acso, a empatá-lo... A pergunta é simples, não pede dados pessoais e permite-nos aquilatar da imparcialidade do Miguel para "julgar" e "acusar" alguns grupos profissionais...

Não penses que te vou insultar porque não foi assim que me educaram... da imbecilidade de cada um sabem um grupo de profissionais da saúde, mas sigilosamente...



E, retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)" pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Anónimo disse...

Para perguntar pela profissão, deves mesmes é estar preocupado com os conteúdos. Na volta ainda vimos a saber que o Miguel é um JUÍZ! ah ah ah

Anónimo disse...

E quanto ao desconto dos dias de greve no vencimento, como é que estamos ? Há que não esquecer o assunto.

Anónimo disse...

Eu também acho que o fl tem razão ao pedir ao Miguel Abrantes que diga a sua profissão.

Para quem é tão corajoso e rigoroso a indicar números, só precisa de nos dizer se é funcionário público ou de algum organismo público.

Assim reproduzo também:

"Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)" pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Anónimo disse...

O fl, diz que eu fujo aos impostos, como trabalhador por conta de outrem, queira desculpar e por mim desculpo-o, dado que é professor do ensino público e não conhece (?) o funcionamento das empresas privadas.

Na minha folha de vencimentos, vêm logo abatido os descontos, se a entidade patronal entrega, isso ja não é da minha competencia.

Mas tambem lhe digo, seria interessante que as empresas privadas não entregassem os descontos, sabe porque, sempre queria vêr aonde é que havia dinheiro para a função pública.

Quanto aos oculos, assisti a isto, quando estava no meu oculista a arranjar os meus oculos.

Um cliente tinha uma receita para uns bifocais, como sabe são caros, a proposta, foi a compra uns oculos normais e outro para vêr ao perto.

contas feitas ficou assim:

Bifocais 80 mil escudos.

2 pares de oculos 60 mil escudos ( proposta aceite)

como era da Adse com a factura dos bifocais receberia 40%.

Acha estranho? eu não.

Tambem não me adaptei aos bifocais, tenho 2 oculos, neste momento estou com os de vêr ao perto, sabe o que me acontece, compro-os limpinhos, sem direito a nada, a não ser colocar a factura no IRS, mas isso tambem o da Adse.

Agora eu pergunto: Um funcionario da Adse é de primeira e eu sou de segunda e a minha família Tambem?
Há Portugueses de 1ª e Portugueses de 2ª?

Esta é uma realidade, mas quem paga para sustentar o estado somos nós.

Anónimo disse...

Caro "anónimo" de Ter Nov 15, 11:37:58 AM :

E faz muito bem em me desculpar...

E também podemos desculpar os outros profissionais que fogem impunemente aos impostos e que (ainda) não foram aqui denunciados...?

Quanto ao ADSE, sabe quanto desconta para ela e sabe quanto sou ressarcido pelos pagamento de uns óculos...?


E, já agora:

Retomando uma pergunta minha anterior "Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)" pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Anónimo disse...

Para quem é tão corajoso e rigoroso a indicar números e factos, o Miguel Abrantes só precisa de nos dizer se é funcionário público ou de algum organismo público.

Anónimo disse...

As greves que no final de Outubro abalaram a Justiça registaram números de adesão sem precedentes, que ninguém se atreveu a contrariar. Números que são esmagadores, mas que ainda assim não conseguiram fazer descolar alguns 'opinion makers' do estafado discurso do corporativismo. Parecem estar alinhados no coro situacionista, e resumem a análise das preocupações dos juízes à bitola das 'benesses sociais', e à luz do discurso oficial das 'classes privilegiadas'.

Ninguém com mediana lucidez decerto concluirá que a massiva adesão à greve dos juízes se deveu apenas a questões de cariz puramente sindical. Ainda que essas motivações não sejam obviamente desprezíveis, elas nunca conseguiriam, por si só, mobilizar toda uma classe que, convenhamos, não costuma ser insensata. Para mais, quando a greve ocorreu após intensa campanha em que tudo serviu para a descredibilizar e para dela demover potenciais aderentes.


Por mais que isso custe a algumas mentes redutoras, se a adesão à greve roçou os 100% isso deveu-se antes de mais ao clima de hostilização e de afrontamento da magistratura, discriminada pela negativa face a outros órgãos de soberania e a outros sectores do Estado e da Administração Pública, e apontada como primeira responsável pelos males de um sistema que a incapacidade do poder político deixou ir degradando, fazendo ouvidos moucos às propostas que têm sido apresentadas.


Esta adesão massiva deveu-se a um clima que, se os não tem, parece ter propósitos que em muito ultrapassam os contornos de uma política conjuntural de contenção orçamental ou de suposta equidade social.


Basta raciocinar um pouco: a quem mais aproveita que o debate não passe do nível das férias judiciais e dos serviços sociais? A quem interessa que a discussão não vá além do nível das 'corporações', dos 'privilégios', e dos 'direitos adquiridos'?


Não será certamente aos juízes, que há muito vêm reclamando soluções duradouras. Mas esse tipo de argumentos convém sobremaneira a todos aqueles a quem interessa mais discutir a forma para não discutir o fundo, a todos a quem interessa que as aparências mudem, para que a substância fique na mesma ou se degrade ainda mais.

Anónimo disse...

Que vergonha!!!

Estão ricos à nossa custa e ainda se queixam!!!

Anónimo disse...

Têm direito a receber as reformas, pois têm. Mas não deviam ter direito a casa paga. E não têm o direito de fazer o alarido que andam a fazer se, afinal de contas, ganham tão bem.

Anónimo disse...

E muito menos têm direito a ter um serviço de saúde de luxo, sem descontar para ele nem um cêntimo. É escandaloso.

Anónimo disse...

Corporação de privilegiados mal agradecidos é o que estes senhores são. Probres dos trabalhadores desempregados do Vale do Ave.

Anónimo disse...

Pode-se criticar o Miguel por não revelar a sua profissão, mas não pela injustiça das críticas e denuncias que aqui vem fazendo! Não é assim por acaso que os visados se sentem acossados e não resistem a retaliar fortemente e com insulto sobre o homem. MIGUEL DÁ-LHES COM FORÇA!! NÃO ADORMEÇAS!

Anónimo disse...

Miguel Abrantes.

Em vez de comentar anónimo, repetidas vezes, porque não diz o que faz e onde faz?!

"Para quem é tão corajoso e rigoroso a indicar números e factos, o Miguel Abrantes só precisa de nos dizer se é funcionário público ou de algum organismo público. "

Anónimo disse...

Que fixação: acaso a profissão do abrantes é relevante para o que ele denuncia: não deve ser farmacêutico, nem juiz, nem MP, nem militar, nem.... ! escreve o que ninguém diz, descobre o que não sabemos, e parece correcto e verdadeiro. querem mais ? A mim chega. Força MIGUEL ABRANTES, tiro nas corporacões.

Anónimo disse...

Oirra! Onde é que isto já vai!
Por acaso ser funcionário público já é crime? Nenhum funcionário público trabalha e merece o seu salário?
E o Miguel? Se for funcionário público, isso quer dizer o quê? E se não for? Perde razão de ser o que aqui se expõe? Que pobreza franciscana!

Anónimo disse...

Realmente, se malham tanto no nosso querido Miguel é pq ele põe o dedo nas feridas. A profiossão dele é totalmente irrelevante. Se calhar é apenas blogueiro e pronto.
O que ele diz é mentira? Não, é a pura realidade.
E quanto aos valores das reformas, como ele refere, estão publicados no site da CGA para todos verem, mas ver aqui é mais divertido pq podemos comentar.
Viva o direito à indignação!
Afinfa-lhes Miguel!!!

Anónimo disse...

A inveja é um pecado lixado... eh eh eh eh... Podem até ganhar muito mais do que qq Juiz ou Procurador, mas falta-vos um bocadinho assim |_______| E nisso não há Costa que vos valha! Continuem a espernear porque todos nós sabemos quanto valemos na sociedade.

Anónimo disse...

Cá a camelo quer contar uma historia e que é:

Os meninos e as meninas do curso de letras, acabado o curso, interrogam-se; o que vou fazer daqui para a frente?

A maezinha de uma, ó filha porque não vais para professora, lá vai a pequena para professora.

A mãezinha da outra, que a acha boa, para um bom casamento, ó filha, o deputado do circulo do partido x, é muito nosso amigo e deve-me uma, vai-te colocar no ministerio do transportes, assim podes andar de carrinho.

A mãezinha do pequeno, e militante e toda activista, vou falar com o partido para te colocar no ministerio da segurança social e la vai o pequeno para o ministerio, espalhar a boa nova militante.

E tudo isto, cá esta o Camelo a pagar os empregos dos meninos e meninas, porque um dia quiseram ser doutoras e doutores.

Triste Sina cá do Camelo.

Qualquer semelhança é pura imaginação

Anónimo disse...

Ó camelo, se calhar ainda estás a tempo de tirar um curso, de ir para Dr.. Também não sejas tão camelo.

Anónimo disse...

"Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)" pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Anónimo disse...

"Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)" pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Anónimo disse...

Oh JS ambém andas nu com uma gabardine por cima ou és dos mansos que só fala sózinho ?

Anónimo disse...

Tens muita coragem para anónimo... Respondes com insultos, como a prata da casa... Não me estarás a confundir com alguém deste Blog...?

Até podias responder à simples questão que foi posta ao Administrador deste Blog...

"Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)" pode o Miguel dizer a sua profissão...?"

Anónimo disse...

Eu conheço o Miguel desde o tempo em que ele trabalhava na barragem da Caniçada e era passador de emigrantes para França.
É licenciado em engenharia pela universidade de Fafe e é conhecido como o "engenheiro hidrálico de olhos verdes".
Agora que a profissão do homem está revelada está na altura de contrariar os factos que o engenheiro hidráulico apresenta.
Eu pelo menos não sabia que os meretíssimos e seus comparsas ganhavam tanto para a m*** que produzem.

Anónimo disse...

Obrigado, caro Miguel, pela rsposta inteligente...

Quanto ganhas pela ... que produzes...?

Anónimo disse...

"Mas, para não ser "macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral)" pode o Miguel dizer a sua profissão...?"