quarta-feira, novembro 09, 2005

Aposentados a partir de Abril de 2004

Esta lista [a relação completa está aqui] inclui apenas os pensionistas com reformas superiores a 4.000 € mensais:

Ministério das Finanças
• 4218.27€ — Reverificador Ass Princ — D.G. Alfândegas Imp Esp s/ Consumo
• 4550.85€ — Inspector-Geral de Finanças — Inspecção Geral Finanças

Estado-Maior do Exército
• 4953.30€ — Tenente-General

Ministério dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas
• 5231.45€ — Vice-Cônsul — Secretaria-Geral

Ministério da Ciência e do Ensino Superior
• 4883.11€ — Professor Catedrático — Universidade Lisboa
• 4453.80€ — Professor auxiliar — Fac Medicina Universidade Lisboa
• 4587.16€ — Professor Catedrático — Inst Sup Ciências Trabalho Empresa
• 4883.11€ — Professor Catedrático — Inst Ciências Biomédicas Abel Salazar
• 4883.11€ — Professor Catedrático — Universidade Coimbra
• 4394.80€ — Professor Catedrático — Fac Letras Universidade Porto

Ministério da Saúde
• 4605.21€ — Assistente Graduado — IPO F Gentil Cent Reg Lisboa SA
• 4652.33€ — Assistente Grad Obst/Ginecologia — Hospital Distrital Faro
• 5087.64€ — Chefe Serviço Medicina Interna — Subgrupo Hosp Cap Desterro
• 5159.80€ — Chefe de Serviço — Hospital Curry Cabral
• 4530.51€ — Assistente Grad Ped Médica — Adm Reg Saúd Lisboa Vale Tejo
• 4609.01€ — Chefe Serviço Obst/Ginecologia — Maternidade Júlio Diniz
• 4405.02€ — Investigadora Principal — Inst Nac Saúde Dr Ricardo Jorge Lx
• 5121.12€ — Chefe Serviço Anál Clínicas — Subgrupo Hosp Cap Desterro
• 4993.10€ — Médica-Chefe Serviço Hospitalar — IPO FGentil C R Norte SA
• 4287.48€ — Assistente Graduado — Admin Reg Saúde Lisboa Vale Tejo
• 4769.30€ — Assistente Graduado Pediatria — Hospital Distrital Santarém SA

Empresas Públicas e Sociedades Anónimas
• 5173.46€ — Controlador Tráfego Aéreo — Nav Aérea Portugal EPE
• 5173.46€ — Controlador Tráfego Aéreo — Nav Aérea Portugal EPE
• 5173.46€ — Controlador Tráfego Aéreo — Nav Aérea Portugal EPE

26 comentários :

Anónimo disse...

- Ora aqui está uma boa referencia para os nossos políticos porem os olhos. Se é possivel para uns por que não para todos?
- Os principios democráticos e as bases de um estado de direito não é isso que dissem?
-Bom, isto no pressuposto que vivemos num estado de direito!

Anónimo disse...

O Senhor Vice Consul tem uma reforma tão grande que parece a de um Juíz.

AisseTie disse...

Não percebi a ideia. Não se podem receber reformas acima dos 4000 euros, é isso? Miserabilista, parolo, não gosto disto!

Anónimo disse...

Não gostas de saber as verdades ó PALHAÇO???

se não gostas, desaparece...

(deves ser dos que não pagam impostos...)

Miguel Abrantes disse...

Caro/a AisseTie:



Talvez eu não tenha sabido enquadrar a questão quando falei no quadro de honra das aposentações. É manifesto que não está em causa o montante das reformas, mas o facto de serem precisamente aqueles que mais ganham (e que se reflecte nas pensões) que mais reclamam do Estado. Com tanto ruído haverá pessoas que podem estar convencidos que a razão está do seu lado. É o caso dos magistrados. E, como poderá comprovar, estão entre os que auferem pensões mais elevadas.

Anónimo disse...

mas o sr, Abrantes que que um Magistrado gahe o mesmo que um escriturário, é isso?!!!

Anónimo disse...

Peço desculpa pelas gralhas: a minha questão é a seguinte: o Sr. Abrantes pretende, com esta cruzada, que um Magistrado, um Médico, um Arquitecto, um Engenheiro, enfim, pessoas com profissões altamente qualificadas, ganhem o mesmo que um escriturário, por exemplo? O mesmo que um contínuo? O mesmo que um cantoneiro? ( estes, coitados, já quase nem existem...).
Não faz sentido!!! Então, se as qualificações, o mérito, não são premiados, sentemo-nos todos, á sombra, à espera...à espera do NADA!!!

Anónimo disse...

anónimo Qui Nov 10, 12:29:46 AM

Não sei se sabe mas os juizes ganham no Estado o dobro dum arquitecto, dum engenheiro e por aí fora. Acha que estas profissões estão a meio caminho entre os sábios dos juizes e os cantoneiros ?

Anónimo disse...

Em que é que ficamos? E os professores, os grandes responsáveis pelas aprendizagens de toda essa gente tão sábia e tão culta quanto é que deveria ganhar?

Anónimo disse...

Meu Caro anónimo de 10, 12:40:56 AM: então, neste caso, não são os Juízes que estão mal pagos (acha muito 600 contos por mês pela responsabilidade da função? isso ganha o dono de uma tascosa de bairro)mas sim os Arquitectos e os Engenheiros - que estes, felizes deles, podem trabalhar em qualquer atelier, pois não têm exclusividade de funções; os Juízes têm exclusividade de funções!!
Quando em Portugal tudo estiver reduzido à mediocridade, ficaremos todos felizes!

Anónimo disse...

"Talvez eu não tenha sabido enquadrar a questão quando falei no quadro de honra das aposentações."
Enquadraste, e bem, é macartismo puro e duro e caça às bruxas (neste caso Juizes e Funcionários Públicos em geral).

"É manifesto que não está em causa o montante das reformas, mas o facto de serem precisamente aqueles que mais ganham (e que se reflecte nas pensões) que mais reclamam do Estado."
Reclamam quando o Estado (ou os socialistas) pretendem mexer em tudo o que estava feito, sem falarem com quem sofre as consequências...
Exemplo: os professores têm agora mais tempo na Escola, não conseguem trabalhar nesta, as horas para trabalhar em casa são insuficientes (para a maioria dos grupos de professores) têm a carreira congelada e sofreram um agravamento do tempo necessário para chegarem à reforma (isto para além desta ter sido reduzida...). Foi tudo de tal maneira atabalhoada que ainda agora (10 de Novembro) estão a chegar documentos necessários para o arranque do ano lectivo...

E tu a defenderes esta "competência" do Governo...

Anónimo disse...

Bom, dizer que os professores são uma classe mal paga, só mesmo por brincadeira. São até muito bem pagos, sobretudo a partir do meio da carreira. No 10.º escalão recebem 3000 euros por mês e reformam-se com 4000 como se vê na tabela que a CC mostra (valores líquidos). Além disso no fim da carreira quase não trabalham. Fora os que têm horário-zero. A medida do Governo é acertadíssima.

Anónimo disse...

Caro anónimo anterior:
Diz que (os Professores)"São até muito bem pagos, sobretudo a partir do meio da carreira. No 10.º escalão recebem 3000 euros por mês e reformam-se com 4000 como se vê na tabela que a CC mostra (valores líquidos)."

Na tabela do Miguel só há CATEDRÁTICOS - não há professores do Ensino Básico e Secundário... Não minta, por favor... (para isso já basta este Governo).


"Além disso no fim da carreira quase não trabalham. Fora os que têm horário-zero. A medida do Governo é acertadíssima."

Outra mentira: tenho vários colegas na minha Escola em final da Carreira (que ESTAVAM a poucos meses de se reformar, já com 60 anos) e estavam à espera de este ano ficarem em horário zero (que, ANTES DESTE GOVERNO, servia para que um professor não ficasse com as suas turmas só uns meses e depois, quando viesse a reforma, ficassem com outro professor, fazendo o professor que ia reformar outras actividades na Escola, como trabalhar na Biblioteca, Clubes, etc.). Agora estão a ANOS da Reforma, não terão o valor de reforma inicialmente previsto e todos os professores, inclusivé os mais idosos, passsam este ano muitas mais horas na Escola do que os seus contratos estipulavam e éstão, efectivamente, a trabalhar muitas mais horas do que o previsto nas regras na função pública. Resultado: iremos ter este ano uma "chusma" de baixas médicas nos professores, com os custos que isso acarreta para o Estado (pagamento de professores substitutos e pagamento de subsídio de baixa - só a partir do 3º Dia e a 65% do que ganha o professor, ao cont´rario do que os "anínimos" aqui dizem..).

Anónimo disse...

Caro professor fl
Conheço bem a situação de que falo: números globais, não o caso particular da sua "escolinha". Não utilize o insulto nem chame mentirosos aos outros, s.f.f. Para as reformas siga o link do Miguel e veja o PDF com a tabela completa. Lá encontrará os professores do básico e do secundário reformados com os valores que mencionei.
Quanto aos horários-zero, ou eufemisticamente chamados "sem componente lectiva", consulte os números dos relatórios do GIASE ou da IGE (presumo que sabe o que são?; estão na net à disposição de todos).
Quanto à situação das "baixas fraudulentas" é uma prática indigna mas que você pelos vistos acha aceitável.
Quanto a "contratos" "regras da função pública" e outra terminologia, conviria ter algumas noções sobre o regime jurídico da função pública para as poder utilizar com mais propriedade.

Fernando Martins disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Caro "anónimo":
Mentiu novamente... da tabela do Miguel (que não tem erros) nada tenho a dizer. Da afirmação "reformam-se com 4000 como se vê na tabela que a CC mostra" estive a reler o documento da CGA, em pdf e ... é claro que é mentira...! Pode dizer, então, onde "Lá encontrará os professores do básico e do secundário reformados com os valores que mencionei."...?

"Quanto aos horários-zero, ou eufemisticamente chamados "sem componente lectiva", consulte os números dos relatórios do GIASE ou da IGE (presumo que sabe o que são?; estão na net à disposição de todos)."
Claro que sei - até sei a causa desses números: quando um Governo faz tábua rasa de todos os acordos que atribuiam horas a cargos (com 3 excepções...) e obriga os professores a fazer esse trabalho DE GRAÇA, ficam a existir muitos mais horários zero...

"Quanto à situação das "baixas fraudulentas" é uma prática indigna mas que você pelos vistos acha aceitável."
Aonde é que disse isso...? É claro que há baixas médicas fraudulentas em todas as profissões, os professores não são excepção, mas as que vão ocorrer em catadupa este ano vão ser bem reais (uma colega da minha Escola, "ajudante" do Conselho Executivo, ficou psicótica e ,meio alucinada só com a carga de trabalho de Agosto e Setembro, com as ordens e contra-ordem do ME, e está em tratamento psiquiátrico há um mês...). Aliás penso que devemos das únicas profissões que pedem dias (retirados às férias) para trabalhar em casa (quando a quantidade de testes a corrigir aperta...).

"Quanto a "contratos" "regras da função pública" e outra terminologia, conviria ter algumas noções sobre o regime jurídico da função pública para as poder utilizar com mais propriedade."
Presumo que me pode dar uma lição sobre este assunto - fico à espera (mas SEM MENTIRAS...).

Anónimo disse...

Já agora, porque chama "escolinha" à minha Escola - sabe qual é...?

E qual é a sua profissão (ou, v.g., a do Miguel do CC) para poder participar na "caça às bruxas" no que diz respeito à(s) vossa(s) profissão (ões)...

Anónimo disse...

"Mea culpa", caro professor. São de facto 3000 euros no 10.º escalão e tb na reforma e não 4000, como havia dito. Lapso meu. Porém isso não altera nada do que disse. Acho que a generalidade dos professores continuam muito bem pagos para o que fazem. O resto do que diz não merece sequer resposta. Não há lá nada de substantivo.

Anónimo disse...

Convém dizer tb, caro professor, mas isso já você percebeu que há uma enorme diferença entre nós. De estilo e de elegância no trato, mesmo a coberto do anonimato. Mas isso é porque eu não sou professor (mas já fui, há muitos e muitos anos e não gostei do que vi).

Anónimo disse...

Como é um dos que "abandonou o barco" o barco, se calhar, ficava-lhe bem não falar do Ensino...

Ainda bem que admite o (evidente) erro nos valores das reformas dos professores e do que, efectivamente, estes ganham menos de 2.800 euros no 10º escalão e na Reforma (eu, com as novas regras, ficarei muito abaixo destes valores, se ainda houver reformas daqui a vinte e tal anos e hoje ganho cerca de 1.250 euros…).

Concordo consigo quanto ao valor excessivo de vencimento da generalidade dos docentes e que deveria haver avaliação do seu desempenho de forma efectiva...

Quanto ao "estilo e de elegância no trato", só digo que ainda bem que não sou um convencido de primeira...apenas reagi a erros seus... Chá e caldos de galinha, cada um toma os que quer - ou que consegue..

"O resto do que diz não merece sequer resposta. Não há lá nada de substantivo."
Então repito e adjectivo:

Qual é a sua belíssima profissão para poder participar na "caça às bruxas" no que diz respeito ao seu ganha-pão?

Pode discorrer sobre "(...) "contratos" "regras da função pública" e outra terminologia, (...)regime jurídico da função pública(...)" - é sempre útil ouvir discorrer sobre tão elevada temática...

Com os meus cumprimentos,
um humilde professor de ensino público

Anónimo disse...

Ó caro professor, então você acha que só os professores podem falar sobre o ensino?! É isso?! Isso é um bocado arrogante, não acha? Já agora esclareço-o que só estive em funções docentes porque estava no início de carreira, não tinha currículo e não sabia fazer mais nada, de onde... E mesmo assim ainda faço hoje uma «perninha» nesse sector mas no ensino superior, por isso ainda sou um bocado «docente»... Eu acho que os seus provérbios do «chá» e dos «caldos de galinha» estão um bocado baralhados, mas isso não é nada que um bom dicionário de provérbios não resolva?!
Pela minha parte dou por encerrada esta nossa polémica. Cumprimentos. Espero que ensine bem as nossas crianças e jovens. Vemo-nos por aqui na blogosfera ou num banco de jardim daqui a 25 anos se a «nossa» reforma nos permitir :-) já que devemos ser mais ou menos da mesma idade.

Anónimo disse...

Caro "anónimo":

É claro que pode (e deve falar) do ensino (até pela sua fugaz experiência no ramo). Mas compreenda que sabe pouco do Ensino na actualidade.

Claro que conheço o provérbio "Cautela e caldos de galinha, cada um toma os que quer" - só glosei o mote "estilo e de elegância no trato" - é pena que não tenha gostado do trocadilho...

EStando a fazer uma "perninha" no Ensino Superior (eu próprio fiz uma acumulação durante 6 anos num dos ISLA's e, portanto, entendo que se sinta docente, porque de facto o é ou o foi) mas isso deveria fazé-lo perceber o erro colossal de colocar as reformas do Ensino Básico e Secundário ao nível das de um Professor Catedrático...

Vemo-nos por aqui, de certeza - mas retire o anonimato que eu retiro o meu...

Fernando Martins disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Bom, meu caro professor, continua com problemas com os provérbios, já se vê. Mistura a presunção e a água benta com a cautela e os caldos de galinha. Consulte um dicionário de provérbios ou vai "chumbar" no exame! Espero que seja mais "certinho" nas aulas.
Mas faz uma distinção importante na sua prosa, que é a diferença entre ensino e educação. Realmente de ensino não saberei tanto como gostaria mas olhe que sei de educação. Quanto ao "anonimato", não dá para retirar, pelo menos por aqui. Só mesmo pessoalmente e assim que lhe revelasse a minha profissão você fechar-se-ia como uma "ostra" e não me diria mais nada, acredite. Trabalha em Lisboa?
De qualquer dos modos você já reconhece que há vencimentos excessivos na sua classe, como aliás na minha. E isso já é um progresso. Mas olhe que lido diariamente com professores e há gente na sua profissão a quem eu, por graça, chamo os 319 (presumo que sabe do que falo) e nem consciência disso têm. É gente que se fosse "lançada" no mundo do trabalho das organizações e das empresas teria de auferir muito baixos vencimentos porque não sabem fazer nada, nem têm qualquer capacidade de adaptação. Tb os há excelentes e muito dedicados mas não me parece que sejam a maioria. E esses ganham e merecem o que ganham... O mal é mesmo não premiarmos o mérito...
Cumprimentos

Anónimo disse...

Como vê não sou professor de Humanidades, mas sim de Ciências... É claro que também conheço o adágio da "Presunção e água benta..." (a minha mãe dedicava-se a recolher ditados populares e eu tenho uma certa aversão a estes...). Quanto ao anonimato, olhe que já usei o meu nome aqui sem problemas (aliás houve quem fosse imediatamente ver o meu perfil de blogguer e tive uma ida aos meus Blogues elevada).

Conheço muitos professores 319 que não merecem 1710 do que recebem - aliás já trabalhei em Currículos Alternativos, Educações/Formação e até PIEF...

Como vê concordamos em muitas coisas...

Cumprimentos

Anónimo disse...

Rectifico:
Conheço muitos professores 319 que não merecem 1/10 do que recebem - aliás já trabalhei em Currículos Alternativos, Educações/Formação e até PIEF...