Cândida Almeida é procuradora-geral adjunta e responsável pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal. É também presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) e é “nessa qualidade que fala a O Independente” [de 2 de Junho]. Eis alguns extractos:
Indy — O que pensa sobre a notícia da participação de um procurador no jantar de lançamento de uma candidatura partidária quando estava a investigar algumas pessoas que estavam presentes? Qual é a posição do sindicato sobre isto? O cidadão não se pode interrogar se este magistrado é isento?
CA — O cidadão pode e deve pedir explicações. Eu não posso, porque não me compete estar a criticar publicamente ou a fazer juízos. A direcção do sindicato naturalmente que reunirá e poderá pronunciar-se sobre isso. O que diz o nosso estatuto é que os magistrados não podem participar na política partidária pública. Podem pertencer movimentos de cidadania ou até ao partido que quiserem, desde que não façam política pública.
Indy — Não podem fazer campanha?
CA — Exactamente, para garantir, pelo menos, a aparência da sua isenção. O cidadão obviamente que pode questionar-se, interrogar-se e exigir respostas para esta situação.
3 comentários :
Hoje o "Miguel" começou cedo...
O patrão deu-te folga?
Os magistrados portugueses, na sua maioria, são tão sensaborões!
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