terça-feira, junho 27, 2006

Ora bolas!

Ainda ontem havia feito referência a Nuno Maurício, coordenador da investigação da criminalidade económica na directoria de Coimbra da Polícia Judiciária, a propósito de uma conferência sobre a corrupção que fez no CEJ para auditores (magistrados ainda no tubo de ensaio). Hoje, no Público, fica-se a saber que o citado conferencista vai assumir uma das vice-presidências da Naval 1.º de Maio, clube da Figueira da Foz, cujo presidente é um tal Aprígio Santos.

Acontece que “Aprígio Santos é um dos arguidos das certidões nascidas do processo Apito Dourado e Nuno Maurício foi também o responsável pela detenção dos familiares do juiz Artur Oliveira, em Maio de 2004, e que motivou então a queda da direcção da PJ do Porto (…).”

10 comentários :

Anónimo disse...

Ministro da Presidência nomeia como adjunta filha de ex-Presidente Jorge Sampaio
O ministro da Presidência do Conselho de Ministros (PCM), Pedro Silva Pereira, tem a trabalhar no seu gabinete desde Abril deste ano a filha do antigo Presidente da República, Jorge Sampaio.Vera Sampaio, licenciada em Direito, foi nomeada "para exercer as funções de adjunta", a 20 de Abril, por despacho de Pedro Silva Pereira, que foi publicado ontem em Diário da República. A lei dá ao governante o direito de nomear e exonerar "livremente" os membros do seu gabinete.
De acordo com a lei que rege os gabinetes dos membros do Executivo, a um adjunto "compete prestar aos membros do Governo o apoio técnico que lhes for determinado".
No caso de Vera Sampaio, esse apoio técnico é jurídico. Vera Sampaio faz parte da equipa de Pedro Silva Pereira, que tem direito por lei a um chefe de gabinete, cinco adjuntos e quatro secretários pessoais. Não há limite legal para a nomeação de assessores. O braço-direito do primeiro-ministro não esgotou, no entanto, todas as vagas previstas pela lei. O gabinete do ministro é composto por três adjuntos, três assessores e duas secretárias pessoais.
O vencimento de um adjunto de um membro de Governo está definido por lei. Ganham 80 por cento do vencimento-base de um director-geral, o que representa, nos valores de 2006, 2801 euros brutos. Os adjuntos têm ainda direito a despesas de representação, que têm como limite metade do atribuído aos secretários de Estado.
De acordo com o despacho, Vera Sampaio não trabalha só para o Governo. Isto porque o ministro invoca no despacho um decreto-lei que regula as incompatibilidades de titulares de cargos de nomeação política. Pedro Silva Pereira cita o artigo 3.º da lei onde estão definidas as excepções à incompatibilidade.
A assessora de imprensa de Silva Pereira, Ana Margarida Valada, confirmou ao PÚBLICO que Vera Sampaio acumula as funções de adjunta com as de docente universitária.
As duas excepções que a lei permite são "actividades docentes em instituições de ensino superior" ou "actividades compreendidas na respectiva especialidade profissional prestadas, sem carácter de permanência, a entes não pertencentes ao sector de actividade pelo qual é responsável o titular

Anónimo disse...

Mais um tacho, isto está a virar uma pouca vergonha!!!
Se o CC servir o fim que tanto publicita, tem de
falar sobre o aglomerado de boys, se a filha do Sampaio não tem capacidade para arranjar um emprego, deve fazer como os restantes licenciados em direito, trabalhar no que aparece!!!
Aliás a carreira desta jovem tem sido toda nos tachos públicos!!!
Podem ler no link a dita nomeação!!!
Portanto temos a filha do sampaio, a do Oliveira Ascensão e a do Alberto Costa, etc...Todos nas tetas do estado, todas boys deste governo!!!

http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/2006/06/nomear-critrios.html#comments

Anónimo disse...

O PS é o partido republicano mais monárquico que eu conheço...

Anónimo disse...

Ora bolas - eu bem dizia de isto de porem o DR acessível a qualquer "gato pingado" ía dar neste fartote de piadas...

Anónimo disse...

E sou eu, o filho da Tia Isilda, que trabalha para essa gente toda, atravez dos impostos directos, os meus e do meu patrão.

Esta certo, eu é que pago e os outros é que gozam

estamos no bom caminho

Anónimo disse...

Caro Miguel Abrantes. Parabéns pelo servoço público prestado pelo CC. Fica uma sugestão: investigar os negócios de consultadoria para a RAVE e o papel de um senhor pequenino chamado Evaristo da Silva, simpatizante do PSD, ex-Gibb, ex-Kaiser, ex-Nutrend, ex-Tyco Engenharia Unipessoal Lda., e actual "homem-vassoura" da Brisa. Não é por nada, é só para ver se será que bate tudo certo.

Anónimo disse...

De facto, os Juízes (com letra maiúscula, sempre) não deveriam ser equiparados a meros funcionários - NÃO DEVERIAM, ATÉ, SEREM CONSIDERADOS CIDADÃOS COMUNS !!!.
Para o efeito, sugiro:

1 - Que os Juízes, para o serem , sejam sujeitos, para além das provas de conhecimentos inerentes ao CEJ, a provas públicas fora deste orgão onde seja aferida a sua cultura geral, idoneidade, prudência, maturidade - capacidade, enfim, para o exercício do cargo.

2- Que os Juízes, para o serem, prescindam de boa parte dos seus direitos de cidadania, tais como:

a) direito de voto
b) direito de associação
c) direito de livre expressão
d) direito de exercício de qualquer outro cargo, político ou cívico.
e) direito ao enriquecimento para além de determinado limite
f) direito de privacidade das suas contas e transacções financeiras.
g) direito de participação em qualquer acto público.
h)....
i)....

3 - Que os Juízes, para o serem, se obriguem ao uso permanete, em público, de indumentária (farda?) que os identifique inequivocamente perante os cidadãos comuns.

4 - Que o Estado pague aos Juízes dee forma a compensá-los pela radical restrição dos seus direitos de cidadania.

5 - Que o Estado obrigue os cidadãos a reconhecer o estatuto muito especial dos Juízes, concedendo a estes as honras, privilégios e primazias que a muito digna "farda" motivará.


Desta forma - simplista e básica, eu sei - poderiam, ENTÃO, os Juízes reenvindicarem um estatuto de "não funcionários" e de "supra cidadãos"

Anónimo disse...

Relembro que a filha do Jorge SAmpaio foi nomeada assessora deste governo de tachos para girls.
Mais uma a juntar à Dutra Costa e À Oliveira Ascensão,uma filha do Costa e a outra nem é preciso dizer de quem.
O CC contínua calado,mudo perante esta pouca vergonha, e isto é o que vem em DR porque nos bastidores a coisa deve estar bem pior!!!

Manuel disse...

Já não vai. A hierarquia da PJ não autorizou este senhor a exercer o cargo.
Os corpos gerentes da Naval reúnem em si a Magistratura do Ministério Público (Dr. Delfim Neves - Procurador Adjunto no Trib. da Relação de Coimbra ), a PJ (Dr.Nuno Maurício in memorium), a política (o conhecido Dr. Carlos Beja - ligado à fundação Oriente), a construção civil (José Pucarinho) este será o tal sócio da Fozbeach do Galante

Anónimo disse...

Agora que o "Miguel" já consegue apagar o comentário e apagar a referência ao mesmo (inteligência...) isto fica um pouco mais fraco.

É triste perder em toda a linha.