domingo, outubro 01, 2006

Não se amamente o devaneio embrionário de uma república de juízes.

A cooptação de Noronha do Nascimento já foi comentada por António José Teixeira (Justiça sindical) e por José Manuel Fernandes (A estratégia da aranha). Hoje, Nuno Brederode Santos volta ao assunto no DN, com um artigo intitulado Voar baixinho. A ler na íntegra, reproduzindo-se no entanto o trecho final:

    “Há trinta anos, a Constituição olhou, num enlevo de alma, os senhores conselheiros, esses máximos zeladores da aplicação da lei, e murmurou: "Fiant eximia!" Achei bem. Mas então não se usurpem funções sindicais, nem se feche o STJ na pequena contabilidade das regalias individuais. E que não se amamente o devaneio embrionário de uma república de juízes.

    Porque, politicamente, é primário mas é perigoso. E entretanto já só temos pela frente uma oportunidade para a reposição da normalidade nisto tudo: os discursos na posse.

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