sábado, novembro 11, 2006

As notificações por via Expresso


Cândida Almeida, a responsável do departamento que investiga a Operação Furacão, voltou a dar provas do seu arrojo como jurista. Acaba de desmaterializar as notificações para arguidos e testemunhas. Agora passam a ser avisados pela comunicação social.

Desta vez, as notificações seguiram através do Expresso:A procuradora-geral-adjunta, Cândida Almeida, que está a investigar o caso de evasão fiscal de empresas através de sociedades «off-shore», denominado ‘Operação Furacão’, vai chamar a depor os presidentes do BES, BCP, Finibanco e BPN.

No caso de algum arguido estar interessado em fugir, também há toda a vantagem em saber da coisa antecipadamente, para poder fazer a mala sem pressas desnecessárias.

PS — Esperemos que Cândida Almeida tenha dado conta desta inovação aos colegas espanhóis que investigam o caso Suéter. O benchmarking é um instrumento privilegiado de apoio à melhoria do desempenho.

5 comentários :

Anónimo disse...

A dor de corno é uma coisa fodida...
Ó Miguel, por muito que te estiques não chegas o cú da senhora..

Anónimo disse...

O anónimo do dia 12, das 01:59:52, é de tal maneira indecoroso e ordinário que não merece mais do duas palavras:-
Vai-te fo..d.., mais os magistrados que como tu são uma cambada de néscios. Quem nos diz que esta forma de comunicar, não é uma mensagem codificada para que deste modo os possíveis faltosos se ponham a milhas ou possam destruir a existência de provas? Convinha investigar esta hipótese. Os cidadãos estão no seu legitimo direito de o exigir.
A corrupção existe a todos os níveis e os magistrados não se podem por de fora. Eles fazem parte da sociedade e como tal molham-se como os restantes protagonistas. Acontece que este sector profissional está mais protegido, ou seja é protegido pela própria corporação que “abafa” por conveniências de classe e que não são transmitidas para o exterior. Este raciocínio é feito por alguns casos que são comentados na imprensa, presumo eu, que mais haverá mas que ficam nas catacumbas do esquecimento.
Camarada Tito

Anónimo disse...

Associação PME diz que "Empresa na Hora" é só pagar impostos na hora
11.11.2006 - 19h38 Lusa


O presidente da Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas (ANPME), Fernando Morais, afirmou hoje no Porto que o programa "Empresa na Hora" não é mais do que "pagar impostos na hora".

"Tenham o máximo cuidado. Não vão à 'Empresa na Hora' sem um acompanhamento jurídico. A única coisa que significa a 'Empresa na Hora' é pagar impostos na hora", frisou Fernando Morais, num debate sobre "Empreendedorismo Imigrante" .

O presidente da ANPME salientou que, antes de se criar uma empresa, são necessários registos, licenças, alvarás e muitos outros procedimentos jurídicos e burocráticos, além do conveniente estudo de mercado.

"Em Portugal, não é fácil ser empresário", afirmou Fernando Morais, apelando aos imigrantes interessados em iniciar um negócio que peçam primeiro aconselhamento e apoio às associações empresariais.

O debate, moderado pelo ex-vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais, foi organizado pelos promotores do projecto "Vamos Utopiar", que reúne o Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME) e várias associações de imigrantes.

Anónimo disse...

O Camarada Tito, por mim, era promovido a General de 4 estrelas

ZeBone

Anónimo disse...

O sr. Fernando Morais, falta à verdade com as suas afirmações. Penso que este sr. está a fazer um freta ao partido do qual é militante.
Diz que é difícil ser empresário em Portugal, pudera, por cá estes srs só pensam em fugir ao fisco, pagam salários baixos, quando pagam, horas extraordinárias nem vê-las, pagam partes dos salários por baixo da mesa, deste modo fogem aos impostos, prejudicando as finanças publicas e os trabalhadores. Ou seja, engordam mais depressa, esbanjam em iates, casas de luxo, quando não uma na costa, e ferias paradisíacas.
O problema não está na maioria dos trabalhadores, pois eles são bons em qualquer parte do mundo. A diferença que existe é na classe empresarial, que na maioria dos casos são autênticos analfabetos e sem conhecimentos de gestão.
O processo de criação de uma empresa na hora, foi um sucesso nacional e reconhecida internacionalmente como uma medida de grande valor, a qual está a servir de exemplo em outros países. Como pode este cavalheiro, alguém conhece este sr. Como empresário? Que empresas este sr. Gere? Que área? Confesso que como empresário não o conheço, falar em nome dos empresários? A que proposito? É o Portugal dos pequeninos no seu melhor. Com este tipo de homens não vamos a lado nenhum. Daqui a 10 anos vamos ver onde para esta espécie de empresário.