Cândida Almeida, a responsável do departamento que investiga a Operação Furacão, voltou a dar provas do seu arrojo como jurista. Acaba de desmaterializar as notificações para arguidos e testemunhas. Agora passam a ser avisados pela comunicação social.
Desta vez, as notificações seguiram através do Expresso: “A procuradora-geral-adjunta, Cândida Almeida, que está a investigar o caso de evasão fiscal de empresas através de sociedades «off-shore», denominado ‘Operação Furacão’, vai chamar a depor os presidentes do BES, BCP, Finibanco e BPN.”
No caso de algum arguido estar interessado em fugir, também há toda a vantagem em saber da coisa antecipadamente, para poder fazer a mala sem pressas desnecessárias.
PS — Esperemos que Cândida Almeida tenha dado conta desta inovação aos colegas espanhóis que investigam o caso Suéter. O benchmarking é um instrumento privilegiado de apoio à melhoria do desempenho.
5 comentários :
A dor de corno é uma coisa fodida...
Ó Miguel, por muito que te estiques não chegas o cú da senhora..
O anónimo do dia 12, das 01:59:52, é de tal maneira indecoroso e ordinário que não merece mais do duas palavras:-
Vai-te fo..d.., mais os magistrados que como tu são uma cambada de néscios. Quem nos diz que esta forma de comunicar, não é uma mensagem codificada para que deste modo os possíveis faltosos se ponham a milhas ou possam destruir a existência de provas? Convinha investigar esta hipótese. Os cidadãos estão no seu legitimo direito de o exigir.
A corrupção existe a todos os níveis e os magistrados não se podem por de fora. Eles fazem parte da sociedade e como tal molham-se como os restantes protagonistas. Acontece que este sector profissional está mais protegido, ou seja é protegido pela própria corporação que “abafa” por conveniências de classe e que não são transmitidas para o exterior. Este raciocínio é feito por alguns casos que são comentados na imprensa, presumo eu, que mais haverá mas que ficam nas catacumbas do esquecimento.
Camarada Tito
Associação PME diz que "Empresa na Hora" é só pagar impostos na hora
11.11.2006 - 19h38 Lusa
O presidente da Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas (ANPME), Fernando Morais, afirmou hoje no Porto que o programa "Empresa na Hora" não é mais do que "pagar impostos na hora".
"Tenham o máximo cuidado. Não vão à 'Empresa na Hora' sem um acompanhamento jurídico. A única coisa que significa a 'Empresa na Hora' é pagar impostos na hora", frisou Fernando Morais, num debate sobre "Empreendedorismo Imigrante" .
O presidente da ANPME salientou que, antes de se criar uma empresa, são necessários registos, licenças, alvarás e muitos outros procedimentos jurídicos e burocráticos, além do conveniente estudo de mercado.
"Em Portugal, não é fácil ser empresário", afirmou Fernando Morais, apelando aos imigrantes interessados em iniciar um negócio que peçam primeiro aconselhamento e apoio às associações empresariais.
O debate, moderado pelo ex-vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais, foi organizado pelos promotores do projecto "Vamos Utopiar", que reúne o Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME) e várias associações de imigrantes.
O Camarada Tito, por mim, era promovido a General de 4 estrelas
ZeBone
O sr. Fernando Morais, falta à verdade com as suas afirmações. Penso que este sr. está a fazer um freta ao partido do qual é militante.
Diz que é difícil ser empresário em Portugal, pudera, por cá estes srs só pensam em fugir ao fisco, pagam salários baixos, quando pagam, horas extraordinárias nem vê-las, pagam partes dos salários por baixo da mesa, deste modo fogem aos impostos, prejudicando as finanças publicas e os trabalhadores. Ou seja, engordam mais depressa, esbanjam em iates, casas de luxo, quando não uma na costa, e ferias paradisíacas.
O problema não está na maioria dos trabalhadores, pois eles são bons em qualquer parte do mundo. A diferença que existe é na classe empresarial, que na maioria dos casos são autênticos analfabetos e sem conhecimentos de gestão.
O processo de criação de uma empresa na hora, foi um sucesso nacional e reconhecida internacionalmente como uma medida de grande valor, a qual está a servir de exemplo em outros países. Como pode este cavalheiro, alguém conhece este sr. Como empresário? Que empresas este sr. Gere? Que área? Confesso que como empresário não o conheço, falar em nome dos empresários? A que proposito? É o Portugal dos pequeninos no seu melhor. Com este tipo de homens não vamos a lado nenhum. Daqui a 10 anos vamos ver onde para esta espécie de empresário.
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