1. O Carlos ficou, ontem, com “comichão”, porque "la investigación” “pretende averiguar si el banco [o BES], dentro o fuera de España, ha podido facilitar estructuras societárias.” Sustenta que esta investigação não é “normal” — insinuando que o BES está a ser vítima de uma maquinação do Estado espanhol, dirigida em pessoa pelo Juiz Baltasar Gárzon. Mas consegue concluir que eu estou “roçando a fronteira do delírio.” Estarei?
2. Escrevi, em tempos, «que, para além da fraude detectada pelo fisco numa empresa de Barcelos [que esteve na origem da Operação Furacão], um casal de médicos se dirigiu à Polícia Judiciária do Porto, denunciando “uma série de pormenores sobre produtos bancários” que lhe terão sido oferecidos”. Presume-se que os “produtos bancários” foram “oferecidos” por instituições bancárias.» E, no parágrafo a seguir, concluí: «alguns chicos-espertos foram apanhados nas malhas, mas ainda não há nenhuma evidência de que os “produtos bancários” “oferecidos” nos balcões das instituições bancárias fossem do conhecimento das próprias instituições bancárias e, muito menos, dos banqueiros. Conhecem a estória do mexilhão?»
Qualquer pessoa com a instrução primária perceberia o que eu quis dizer: os produtos bancários utilizados pelos clientes da banca são disponibilizados pelas instituições bancárias, sendo tais produtos bancários previamente aprovados pela gestão de topo das instituições bancárias. Terei defendido a banca na Operação Furacão?
3. Mas há uma questão metafísica que subsiste e preocupa o Carlos: quem é o "mexilhão"? No caso Suéter, o Carlos sugere que será o BES. Seja — mas, na dúvida, Baltasar Gárzon congelou depósitos no valor de 1.800 milhões de euros. Parece que de castelhanos ou coisa que o valha.
Carlos, podemos, se quiser, continuar à conversa — mas exactamente sobre o quê?
2. Escrevi, em tempos, «que, para além da fraude detectada pelo fisco numa empresa de Barcelos [que esteve na origem da Operação Furacão], um casal de médicos se dirigiu à Polícia Judiciária do Porto, denunciando “uma série de pormenores sobre produtos bancários” que lhe terão sido oferecidos”. Presume-se que os “produtos bancários” foram “oferecidos” por instituições bancárias.» E, no parágrafo a seguir, concluí: «alguns chicos-espertos foram apanhados nas malhas, mas ainda não há nenhuma evidência de que os “produtos bancários” “oferecidos” nos balcões das instituições bancárias fossem do conhecimento das próprias instituições bancárias e, muito menos, dos banqueiros. Conhecem a estória do mexilhão?»
Qualquer pessoa com a instrução primária perceberia o que eu quis dizer: os produtos bancários utilizados pelos clientes da banca são disponibilizados pelas instituições bancárias, sendo tais produtos bancários previamente aprovados pela gestão de topo das instituições bancárias. Terei defendido a banca na Operação Furacão?
3. Mas há uma questão metafísica que subsiste e preocupa o Carlos: quem é o "mexilhão"? No caso Suéter, o Carlos sugere que será o BES. Seja — mas, na dúvida, Baltasar Gárzon congelou depósitos no valor de 1.800 milhões de euros. Parece que de castelhanos ou coisa que o valha.
Carlos, podemos, se quiser, continuar à conversa — mas exactamente sobre o quê?
1 comentário :
Sobre este fabuloso post:
http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/2006/11/trs-longos-retratos.html
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