segunda-feira, novembro 27, 2006

LER OS OUTROS


    «"O notário não defende os interesses de uma parte: a sua função é a de conciliar todas as partes. " diz-se no texto. Tivessem eles notários...

    Tanta ignorância, tanta auto-ilusão, tanta confusão, tanta mistura de coisas muito diferentes (Staline e Hitler juntos com Churchill como se todos tivessem o mesmo papel no fomentar da guerra). Será que alguém explica à Ordem dos Notários e aos seus publicitários que este anúncio é uma pedrada à história, à política, ao bom senso, e ... aos notários? Notários e gente muito próxima de notários, não faltaram nem a Hitler, nem a Churchill, nem a Staline (à moda dele). Alguns deles foram excelentes executores do aparelho de extermínio do Holocausto, ao modelo do pacífico burocrata Eichmann.»

[Pacheco Pereira, no Abrupto, a propósito de um anúncio de página inteira da Ordem dos Notários]

13 comentários :

Anónimo disse...

Há coisas e assuntos bem mais importantes que os ditos e ditoches do Pacheco. Damos demasiada importância a troca tintas (que assim acabam por pontificar), esquecendo o que eles foram, o que são e aida serão no futuro. Assim não vamos lá! O ostracismo seria o seu lugar se não gostassemos tanto de bate-papo com os "piolhos-de-costura"A.Faria

Anónimo disse...

Que se goste ,ou não, de Pacheco Pereira, o reparo é justo.Que comparações patetas ! E que associação de imagens/personagens mais díspares!Com este tipo de engendros publicitários a Ordem dos Notários ainda sera candidata a um nobel qualquer-coisa na esfera da Estupidez global.
Bruder

Anónimo disse...

Senhor Dr. Miguel Abrantes

Esta profusão de novos 'posts' é para fugir a 7 pés do "Assunto Sério: Direitos dos Cidadãos" ?

Miguel Abrantes disse...

Senhor Dr. Anonymous [Seg Nov 27, 06:25:32 PM]:


Estou muito interessado em que o debate sobre o CPP continue. São os direitos das pessoas que estão em causa. E dizer que impor a "limitação dos interrogatórios judiciais de 4 horas (...) confunde procedimentos de gestão de diligências processuais com tutela de garantias processuais" é, isso sim, baralhar tudo. Os Senhores Juízes que sejam submetidos a interrogatórios ininterruptos de muitas horas para ver se é humano ou se isso se aproxima da tortura do sono da PIDE.

É bom, portanto, que este debate prossigas, mas permita-me falar de outros temas também.

Anónimo disse...

Tortura é ter de ouvir as baboseiras dos advogados horas a fio...

Portas e Travessas.sa disse...

Como vê Miguel, comentar o Abrupto do PCP ml, não dá grande interesse, so nos conta do que ouve falar e depois faz um desenho.

Hoje há muita literatura sobre o periodo de 1917 a 1944, feita por investigadores que se instalaram em Moscovo e Berlim, para trazer ao luz do dia, o que foi a realidade nesse período.

Ora, as viagens que se conhecem do Abrupto é a caminho dos estudios da SIC.

Fala de cor

Anónimo disse...

Se lá estivesse um notário...
...alemão, certificava ele a legalidade da invasão da Polónia.
Se lá estivesse um notário...
...inglês, certificava ele a legalidade da declaração de guerra.
Se lá estivesse um notário soviético...
...certificava ele a qualidade da vodka.

A.A.
Miguel, as minhas desculpas por um excesso pretérito.

Anónimo disse...

A galinha dos ovos cúbicos:
Um dia um agricultor descobriu um ovo cúbico no seu galinheiro.
Pôs-se à coca e descobriu a galinha-fenómeno.
Para a fazer render, anunciou o facto e cobrava às visitas.
O Ministério da Agricultura, recebendo a notícia de tal fenómeno, propôs a aquisição da galinha, por alguns milhões de euros que o Ministério das Finanças se comprometeu a poupar de remunerações aos funcionários públicos.
O agricultor vendeu a galinha que passou a trabalhar para o Ministério da Agricultura.
Os ovos seriam depois distribuídos para mercados devidamente seleccionados incluindo alguns blogues da praça.
Mas a partir daí a galinha apenas pôs ovos normalíssimos.
Galinha devolvida ao agricultor, com o fundamento invocado de se tratar de uma fraude.
Triste, o agricultor perguntou à galinha despedida porque tinha passado a pôr ovos normalíssimos.
Ao que a galinha respondeu:
Então achas que eu ia esgaçar o cú a trabalhar para o partido socialista?

Anónimo disse...

Será que o anunciado fim (se ocorrer)do sistema de saúde dos jornalistas, tão badalado nas televisões nos últimos dias (os santos de casa às vezes fazem milagres), também irá pôr em causa a liberdade de expressão no nosso país?
E já agora a caixa de previdência dos advogados,um sistema sustentado por dinheiros públicos(apesar de se tratar de uma profissão liberal completamente autogerida), também é para acabar, nos moldes da chulice de dinheiros públicos em que se tem vindo a desenvolver?

Anónimo disse...

A galinha dos ovos cúbicos – Parte II
Depois de regressar a casa com a galinha, o lavrador pôs-se a empreender. O seu sustento dependia da galinha pôr ovos para ele vender. Ora, como a galinha tinha a cisma de só pôr ovos para amigos isso levava-o à miséria. O lavrador não compreendia uma galinha que só punha ovos raramente quando lhe dava na gana e simpatizava com os clientes. Achava que isso violava o princípio da separação das capoeiras. Por isso, decidiu matar a galinha, fazer uma bela cabidela que comeu à noite com a mulher e seleccionar uma nova franga poedeira sem os vícios da anterior. Consta que o lavrador, a mulher e a franga viveram felizes para sempre.

Anónimo disse...

A galinha dos ovos cúbicos (versão neo-realista):
Teriam vivido felizes se o lavrador não fosse pedófilo, como é.
E a mulher uma puta, como também é.
Quanto à franga, cresceu e mandou o lavrador apanhar nas nalgas e fazer-se à vida.

Anónimo disse...

Ao anónimo da versão neo-realista da galinha dos ovos cúbicos:
1. Neo-realismo não é sinónimo de badalhoquice.
2. Galinhas que falam só existem na mente de pessoas perturbadas.
3. O seu problema com a pedofilia talvez se resolva numa consulta psiquiátrica.
4. Marque uma consulta depressa em vez de escrever para blog’s, antes que o problema se torne irreversível (se é que já não o é).
5. Se o problema for irreversível continue a escrever porque faz bem à bílis.
6. Mas, de preferência, não plagie anedotas alheias (como sucedeu na primeira versão da história da galinha).
7. Por acaso um dos seus apelidos não é Guerra ou Teixeira.

Anónimo disse...

Ó anónimo do dia 30.11, às 10.15:
Picaste-te com a história da pedófilia...
Não precisas de psiquiatra porque o teu problema é de natureza moral.
Quanto às galinhas falarem é possível: até tu falas.
E como sabes que a anedota é alheia? Mesmo que seja alheia, não se pode aqui transcrever?
Estás com problemas de direitos de autor?
Não me chmao Teixeira nem Guerra.
Para ti, chamo-me: Vai Apanhar na Peida.