O artigo que Souto Moura fez hoje sair no Público bastaria para tirar quaisquer dúvidas que restassem sobre o seu carácter humano.
O artigo de Souto Moura é, aparentemente, a resposta à entrevista dada pela sua ex-assessora de imprensa, Sara Pina, à Visão. Acontece que o ex-procurador-geral não desmente uma única palavra do que disse a antiga assessora de imprensa.
É de sublinhar que Souto Moura a trata até com um cuidadinho extremo, recorrendo aos modos verbais mais rebuscados — para não a irritar mais: “pretendeu-se claramente implicar a minha pessoa no que pudesse haver de menos correcto na actuação da Dr.ª Sara Pina”. É no mínimo insólito que o autor do artigo, posto em cheque pela sua antiga assessora, reaja com pinças — com um desvelo que até mete dó.
O carácter do autor do artigo continua a vir ao de cima quando ele recorre às formas passivas. Escreve, por exemplo, que “os serviços [de Sara Pina] foram dispensados” e que “foi aberto um processo crime”. O tom não podia ser mais neutral. O cuidadinho faz bem à saúde. É como se Souto Moura dissesse: — Choveu, nevou.
Por fim, para não ser obrigado a apreciar a conduta de Sara Pina, recorre à ambiguidade: “fiquei surpreendido quando as [declarações] li”. Surpreendido, porquê? Mistério! Se calhar, ficou tão surpreendido como a própria Sara Pina, que não sabia que as suas declarações tinham sido gravadas.
Mas o artigo de Souto Moura é deveras instrutivo pelos silêncios. Sara Pina afirma que “o procurador-geral supervisionava e acompanhava o meu trabalho e os contactos estabelecidos com a comunicação social”. Mais: assevera que “reunia com ele várias vezes ao dia para (...) obter as informações que devia dar”. Adianta, ainda, que ele a viu sempre como porta-voz: “os jornalistas colocavam-me questões que eu transmitia ao procurador-geral que me dizia o que fazer”.
Nestas afirmações e em várias outras, Sara Pina sustenta, sem a ambiguidade do seu antigo chefe, que tudo o que disse aos jornalistas foi dito por instruções expressas do ex-procurador-geral. E refere, peremptoriamente, que tem provas do que afirma.
Com uma oportuna “prudência”, Souto Moura ignora todas estas gravíssimas afirmações. Prefere responder através de uma “quadra” medíocre com a qual termina o seu artigo para o Público:
“Porquê isto?
Porquê mais isto?
Porquê agora?
Porquê mais isto agora?”
É necessário, para esclarecer tudo isto, recuar no tempo. Comecemos pelas declarações de Sara Pina, que foram parcialmente transcritas n’O Independente (de 13 de Agosto de 2004):
Sara Pina dá conta ao jornalista Octávio Lopes, do Correio da Manhã, de que “os arguidos que apresentaram queixa [contra alegadas vítimas do processo Casa Pia] foi o Cruz, o Abrantes, o Pedroso e o Ferreira Diniz”. Para que não haja dúvidas, Sara Pina previne que “esta parte posso-lhe dizer em off”.
Informa também Sara Pina o jornalista de que, em relação a estas queixas, houve uma instrução hierárquica do ex-procurador-geral: “nos processos por denúncia caluniosa relativos a factos conectados com a Casa Pia, os processos seguem normalmente com os seus trâmites, com excepção das queixas feitas por arguidos (…) as queixas feitas por arguidos têm de ser suspensas até ao julgamento”.
A ex-assessora de imprensa esclarece igualmente o jornalista de que um processo respeitante a uma queixa de Ferro Rodrigues “continua” por ele não ser arguido. Afirma, ainda, que “Hugo Marçal está preso preventivamente por vários crimes (…) [contra] várias crianças (…) ao contrário do que está escrito no acórdão do Tribunal Constitucional”.
Continua Sara Pina a informar o jornalista, dizendo-lhe que foi proposta a Herman José “a suspensão do processo (…) e também pagar uma indemnização ao miúdo e ele não quis”.
A terminar esta conversa, Sara Pina diz que as informações transmitidas ao Correio da Manhã também foram dadas ao jornalista Gustavo do 24 Horas, para evitar decepções.
É claro que todas estas informações se referiam a um processo em fase de inquérito e estavam cobertas pelo segredo de justiça, segundo reza o artigo 86.º do Código de Processo Penal.
Na altura, em desespero de causa, Souto Moura afiançou à Lusa (em declarações que foram também publicadas no Correio da Manhã de 17 de Agosto de 2004) que foi instaurado um inquérito no DIAP, precisamente por “o facto de o conteúdo das conversas poder violar o segredo de justiça”.
Coincidentemente, uma sua assessora, a Procuradora Guilhermina Marreiros, escrevia um artigo no Expresso, em 28 de Agosto de 2004, em que afirmava que “a investigação, a seu tempo, evidenciará se foram revelados factos constantes do processo em segredo de justiça e se o comportamento da assessora de imprensa é passível de responsabilidade criminal”.
Mas a Dr.ª Guilhermina ia avisando que “não encontro eu indícios onde se possa alicerçar esta tese, à partida”. Para acalmar a pobre Sara Pina, compelida a apresentar um pedido de demissão, qual cordeiro do sacrifício, acrescentava que esse pedido “é um sacrifício que enobrece”.
Para garantir que o simulacro de processo não dava resultado nenhum, foram tomadas duas medidas expeditas, que só num país sem tradição de responsabilidade (em que o então Presidente Sampaio deixou o ex-procurador-geral da República pintar a manta a seu gosto) poderiam passar em claro.
A primeira medida foi nem sequer ouvir a suspeita (a ex-assessora Sara Pina) no processo crime. Não foi ouvida e não foi constituída arguida. Seria até curioso saber quais foram as diligências probatórias empreendidas no processo para conseguir a descoberta da verdade.
A segunda medida tomada por Souto Moura consistiu em defender a doutrina de que nenhum crime de violação do segredo de justiça poderia ter sido cometido, porque Sara Pina “não tem acesso aos processos a correrem termos nos tribunais”, pelo que “as conversas mantidas com outros colegas jornalistas podem resultar, no caso, do cruzamento de informação que pessoalmente tenha obtido” (DN, Edição Norte, de 14 de Agosto de 2004).
Esta afirmação é extraordinária. Sara Pina precisaria de dotes mediúnicos para adivinhar que Souto Moura tinha mandado suspender processos, que o Ministério Público tinha tentado negociar com Herman José uma suspensão provisória ou que Hugo Marçal¹ estava indiciado, alegadamente, por crimes cometidos contra várias vítimas. É preciso recordar que Sara Pina, segundo a própria afirmou na entrevista à Visão, trabalhava a poucos metros do ex-procurador-geral, contactava com ele várias vezes ao dia e conferia com ele tudo o que devia dizer à imprensa.
Sara Pina, na referida entrevista à Visão de 21 de Dezembro de 2006, chega ao pormenor de dizer que “algumas vezes (…) o procurador-geral mandava-me falar com magistrados titulares dos processos e obter informação para ele. Eu transmitia-lhe o que me era dito e decidia o que se divulgaria”.
Em face desta afirmação, como se pode dizer que Sara Pina transmitia aos jornalistas factos de que tomava conhecimento por acaso e por geração espontânea?
Perante tudo isto, está revelado o carácter do autor do artigo de hoje no Público. O ex-procurador-geral disse de Sara Pina que “não fui eu que a contratei” e “não faz parte do meu gabinete” (revista Sábado de 20 de Agosto de 2004). Descendo ao pormenor, acrescentou que “a assessora de imprensa é uma jornalista que está há quatro anos na Procuradoria, mas não fui eu que a nomeei para o cargo”. Falando das informações para os jornais, afiançou que “o meu gabinete não tem nada a ver com isso” (24 Horas de 17 de Agosto de 2004).
Com supremo requinte, ainda teve tempo para, em Badajoz, dizer que, “eventualmente, serei culpado por não ter vigiado suficientemente aquela senhora” (Público e DN de 19 de Outubro de 2004).
Na sua lamentável “quadra” com que conclui o artigo de hoje no Público, Souto Moura pergunta “Porquê agora?” A pergunta é correcta, embora incompleta. Verdadeiramente, o que todos devem perguntar é “Porquê só agora?” E somar a esta pergunta uma outra: será que vivemos num país em que, perante estes factos, não haverá uma reabertura do inquérito relativo à violação do segredo de justiça, como se prevê no artigo 279.º, n.º 1, do Código de Processo Penal?
Todos ficamos à espera. Com a consciência de que, se assobiarmos para o ar, a justiça continuará a ser desacreditada.
_______
¹ Corrigido depois de alertado por um leitor.
48 comentários :
E agora, José Adriano, que fazes tu ?
Só para não passar em claro:
1. As declarações de Sara Pina, tal como publicadas no Independente e segundo a mesma disse na entrevista à Visão, foram truncadas e afinal, falsificadas. Não foram aquelas declarações que a mesma produziu, na conversa com o jornalista.
2. Mesmo que fossem essas declarações tal e qual como foram reproduzidas pelo jornal Independente ( e retomadas por exemplo por JPP no seu blog, no dia em que escreveu- "esta mulher ainda não foi demitida?" ou coisa que o valha- mesmo assim, repita-se não constituiriam crime de violação de segredo algum, mormente de justiça. Não por causa de poderem ter sido autorizadas pelo então PGR, mas pelo simples facto de não se traduzirem em divulgação de elementos em segredo de justiça, simplesmente.
Pode então perguntar-se: então porque foi dispensada dos serviços da PGR?
A resposta, segundo se pôde ler na altura, nos jornais, pode muito bem ser dada por...Jorge Sampaio, por exemplo.
Pode sempre perguntar-se-lhe. E já agora poderia perguntar-se-lhe outras coisas. Por exemplo, como é que manteve ao seu serviço um assessor que discutiu abertamente com certos políticos a substituição do PGR, a troco de uma "chupeta"!
Fico por aqui, que este assunto mete nojo.
Ai mete nojo, mete .... O José escreveu o comentário sem ter lido o extraordinário post do Miguel?
Se calhar agora está tudo dito !
Soberbo, fantástico, genial.
Francamente, José! Ainda acha que vale a pena responder à propaganda pró governamental e anti magistrados que por aqui se escreve?
"Magistrados"?, o que é isso?
SM é a Rainha de Inglaterra (versão do próprio, apud Fininha).
O José é o "caniche" de serviço de SM.
E outros quejandos a quererem brincar com a inteligência alheia.
"Magistrados"? Corja nojenta, isso sim!
Como é possível que o Souto Moura escreva uma carta destas aterrorizado com os estragos que a Sara Pina possa ainda fazer ?
O Miguel faz um excelente trabalho que lhe agradeço, isto porque? - porque sou um leigo na materia, mas tento compreender os meandros - Uma coisa que eu sempre tive com maxima - é que um Procurador Geral da Republica, era uma estrutura na defesa da justiça de todos os cidadãos e não de alguns - Agora compreendo, que uma peça da investigação, em segredo de justiça, tenha sido publicada na net, cujo autor, um professor Catedratico tenha-a publicado e em tribunal tenha sido absolvido, e declarado como heroi nacional.
Isto não é um País a serio, fico aparvalhado, faz todo sentido o meu estado de alma.
Uma funcionaria por em causa o Procurador Geral da republica?
Parece claro que o Souto Moura está com medo da acessora e que abafar esta triste situação o mais cedo possível.
Não entendo o que faz correr o José da Grande Loja. Ante as evidências fecha os olhos e atira-se sem rede. Amachucar-se sem glória não pode ser uma razão de vida.
Querem ver que não acontece nada ao gato constipado ?
O que queria que acontecesse, quanto muito uma boa reforma.
Conde Caria
A Sara Pina que, de uma vez por todas, desembuche!
Os meus parabéns ao Miguel. Espero que 2007 seja um óptimo ano para este óptimo blog !
Venho aqui manifestar o meu apoio ao José. Tal como ele, estou indignado por ter sido apanhada uma conversa com um assessor do ex-Presidente Sampaio em que se falava de dar uma chupeta a Souto Moura para o correr do cargo de Procurador-Geral da República. Eu, se fizer metade dos disparates que Souto Moura fez, sou corrido do meu emprego ou tenho um processo disciplinar às costas. A que se deve a simpatia de arranjar uma chupeta a um incompetente que começou logo a dizer disparates sobre o Tribunal Penal Internacional quando tomou posse, afirmando que não era necessária revisão constitucional, que expôs ao ridículo a magistratura do Ministério Público dizendo que Carlos Cruz não era suspeito um dia antes de ser preso e que aldrabou descaradamente no caso das escutas a Ferro Rodrigues, das declarações de Sara Pina e do envelope 9? Realmente, Sampaio tem culpas no cartório mas é por não ter corrido logo com tal incompetente como a Constituição lhe permitia.
Souto Moura é um sonso. Utilizou Sara Pina como quem come uma chiclete. Utilizou-a e deitou-a fora.
Mas não a "comeu", que o gajo é pedófilo...
Souto Moura não tem mundo e anda demasiado pelas sacristias. Teve um mandato que faz recordar Cunha Rodrigues.
Souto Moura não tem mundo e anda demasiado pelas sacristias. Teve um mandato que faz recordar Cunha Rodrigues.
Depois de ler isto ainda há quem fale em Estado de Direito ?
O Estado de Direito é como uma cenoura à frente do "burro" para o fazer crer que ainda há alguma coisa que valha a pena.
É a banha da cobra dos políticos.
O POVO português tem que crescer.
Tem que acreditar que o Mundo é duro e sem regras e que cada um que se salve.
É o mundo dos adultos contraposto ao do das crianças e jovens.
O "puto" do Souto Moura quis brincar ao Estado de Direito e só fodeu adultos "inocentes" porque os adultos culpados sabem jogar com estas regras em que NÃO HÁ REGRAS e saem sempre impunes.
Mas, quando SM sentiu os "tomates" apertados jogou o jogo dos adultos a seu favor para não se queimar. Com ar de criança inocente - o malandro!, "fodeu" uma criança (assessora) inocente.
Não tenham dó de SM, porque ele não é nenhum "inocentinho".
Toca a apertar com ele no duro, JÁ!
Saddam Hussein foi condenado à forca e excutado.
"Condenemos" Souto Moura a ser julgado.
Crime é crime e SM é maior.
Apesar do ar de "anjinho" ou "gatinho".
Um cobarde, um puto autentico, imberbe, com aspecto de difícil descrição, dada a sua pequenez cerebral, cujo perfil estará mais próximo de um mafioso sem aura. É uma figura sinistra e repelente que merece castigo pelas asneiras cometidas que causaram danos irreparáveis a pessoas honestas. Os verdadeiros pedófilos estão fora. Penso que ele saberá quem são.... e ... protejei-os, como agora se começa a perceber tudo o trama.
Deve ser responsabilizado e JÁ.
Ai o gajo é pedófilo? Mas então isto explica muita coisa!
Diziam que um cunhado dele também era! Isto pegar-se-á pela afinidade?
Não é o gajo,pá, é o gato
Não sei se é gato se é gajo. Se é pedófilo, choldra com ele...
Não sei se é gato se é gajo. Se é pedófilo, choldra com ele
É um gajo, conhecido por gato e é pedófilo.
Por isso perseguiu inocentes e protegeu outros pedófilos como ele...
Choldra com o gajo (gato).
No meu bairro há três "criancinhas" que jurarão a pés juntos, na PJ e no mp, que foram molestadas sexualmente pelo gajo/gato.
Cadeia com o gajo/gato, findo o julgamento, mas com imediata prisão preventiva...
No "julgamento" da casa pia, os advogados de defesa deveriam mostrar uma (ou duas)fotografia do gato às "criancinhas" vítimas de abuso sexual para verem se o reconheciam (está claro que sim! porquê? porque no inquérito o gato não se atreveu a pôr uma fotografia sua no célebre album...). Choldra com o gato, JÁ!
Cunha Rodrigues, volta que estás perdoado!
O CSMP não pode fazer de conta que não viu....
A acção do Souto Moura à frente da PGR foi um desastre e ele não é o coitadinho que quer fazer crer.
Não tem nada de desgraçadinho, é um gajo pérfido que aprendeu muito com a Mãe Igreja.
assino por baixo este comentário:
Venho aqui manifestar o meu apoio ao José. Tal como ele, estou indignado por ter sido apanhada uma conversa com um assessor do ex-Presidente Sampaio em que se falava de dar uma chupeta a Souto Moura para o correr do cargo de Procurador-Geral da República. Eu, se fizer metade dos disparates que Souto Moura fez, sou corrido do meu emprego ou tenho um processo disciplinar às costas. A que se deve a simpatia de arranjar uma chupeta a um incompetente que começou logo a dizer disparates sobre o Tribunal Penal Internacional quando tomou posse, afirmando que não era necessária revisão constitucional, que expôs ao ridículo a magistratura do Ministério Público dizendo que Carlos Cruz não era suspeito um dia antes de ser preso e que aldrabou descaradamente no caso das escutas a Ferro Rodrigues, das declarações de Sara Pina e do envelope 9? Realmente, Sampaio tem culpas no cartório mas é por não ter corrido logo com tal incompetente como a Constituição lhe permitia.
Sáb Dez 30, 06:52:22 PM
A corrporação do MP defende c/ unhas e dentes o Souto porque se encobrem mutuamente. Há muito lixo que tem de vir á luz do dia ! Estou-me nas tintas se a Casa Pia decapitou um partido mas é preciso conhecer a verdade.
O homem está morto, não o ressuscitem .....
Ainda a procissão não chegou ao adro onde está o ... Guerra.
Os gestos com pose, falas mansas, voz afemeninada,comportamentos suspeitos, fugas premeditadas,criação de factos falsos,muita fumaça para distrair, prisão de incentes,os verdadeiros pedofilos vagueando pr aí,enfim um sem numero de situações que apontam outros caminhos....Eu sempre fui dos que sempre acreditou que o processo casa pia, não seguia o percurso correto, tudo foi montado e preparada por gente do mp, com a conivencia de uns tantos de fora, compadres nos mesmos gostos, encobrindo-se com a mesma manta.è uma necessidade nacional se saber toda a tramoia e quem tramou. Há que derrubar essas cabeças. O gato é um dos principais suspeitos, disso não tenho dúvidas.Suspeito que alguém do sind.mp, também sabe.O polvo é grande.
Que 2007 seja um bom ano para Souto Moura, depois de pedir ao país (e A Sara Pina) perdão por tudo o que fez de mal durante 6 anos.
Mas que grande post este de 2006 ! Miguel Abrantes continue assim em 2007 !
Pede-se um virar de página em 2007, visto que o mono do Souto Moura já não conta.
Um texto que não deixa pedra sobre pedra. O Souto Moura enforcou-se na sua falasidade. Mas há que o enterrar para não deixar cair a justiça na lama.
Ja ninguem se lembra dos altos prestimos e emprestimos que o Ex PGR prestou ao País - caiu nalgumas armadilhas, mas esteve sempre presente nas altas funções que desempenhava, a sua figura de estado
Regressado de férias, só agora tive oportunidade de ler esta posta. Boa malha !
Não largues o SM Ó Miguel !
O Miguel Abrantes demonstra grande incoerência e ignorância em relação ao processo penal. O processo sobre a violação do segredo de justiça no caso “Sara Pina” constitui um processo exemplar por duas razões:
i) Houve um domínio completo do inquérito pelo Ministério Público, uma vez que não foi praticada nenhuma diligência; assim a polícia não anda à rédea solta;
ii) Por não ter havido nenhuma diligência é impossível violar o segredo de justiça.
Portanto, sai prestigiada a justiça.
O "caso" Sara Pina não se confunde com o "inquérito" (posteriormente) ordenado por SM, ó ignorante último anónimo.
E como é que pinava a Sara Pina?
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