Dando razão ao procurador-geral da República, para não o deixar mal, quando disse que não é possível evitar a violação do segredo de justiça, mão amiga encarregou-se de enviar para um jornal digital o despacho de reabertura do inquérito a Pinto da Costa. É assim mesmo — transparência é que é preciso!
Caminhamos para que, não num futuro muito distante, possa ser criado um canal Justiça para competir com o canal Parlamento, transmitindo em directo os interrogatórios de arguidos e testemunhas, bem como as escutas realizadas nos inquéritos. Telenovelas e reality shows são, como se vê, coisas de televisões do século passado.
Caminhamos para que, não num futuro muito distante, possa ser criado um canal Justiça para competir com o canal Parlamento, transmitindo em directo os interrogatórios de arguidos e testemunhas, bem como as escutas realizadas nos inquéritos. Telenovelas e reality shows são, como se vê, coisas de televisões do século passado.
5 comentários :
Dá a impressão que vivemos na Sicilia!
A diferença é que não parecemos, somos verdadeiros sicilianos em toda a sua plenitude. A começar pelos magistrados, claro...
Não me parece que o Canal Justiça tivesse grande audiência ... É que se perdia o espaço de intervenção dos jornaleiros (sim, não disse jornalistas!) para espreitarem, bisbolhetarem e desinformarem, como é desejo (não assumido)de todos nós ...
Poder podia, mas ninguêm quer:
Bastava:
tornar a responsabilidade objectiva e inverter o ónus da prova.
Assim, todos os naturais manipuladores dos processos eram arguidos quando a violação se manifestasse, competia-lhes provar que não tinham sido eles.
A ver como terminava
Cumprimentos
(...)transmitindo em directo os interrogatórios de arguidos e testemunhas, bem como as escutas realizadas nos inquéritos.(...)
Excelente ideia!
E os que ganham dinheiro com a fuga do segredo de justiça? Porque há contrapartidas certamente.
Se essa moda pegasse,criava-se o Canal Saúde Pública com as doenças e operações dos doentes.
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