Numa das suas visitas a Portugal, Ribeiro e Castro, dirigente político domiciliado em Bruxelas, opinou sobre a questão do aborto. Assim, criticou os cartazes que apelam às pessoas para não se absterem e não manterem a pena de prisão para as mulheres que abortarem.
O arguto Ribeiro e Castro objecta que as mulheres não vão para a prisão e que o cartaz que contém esta palavra-de-ordem é demagógico. Ribeiro e Castro esquece duas questões:
A primeira é que o Código Penal prevê uma pena de prisão até três anos para as mulheres que abortem. Nem sequer prevê prisão ou multa — prevê só prisão.
Mas se é verdade que, na maioria dos casos, a pena não é aplicada, por que se regozija Ribeiro e Castro? Ele não quer mudar a lei, mas quer que a lei não seja cumprida? Um tão valoroso defensor da lei e da ordem quer um direito penal do faz-de-conta?
Uma outra questão que Ribeiro e Castro esquece, mesmo sem prisão efectiva, é que o aborto clandestino causa o sofrimento e, por vezes, a morte às mulheres. Isto não lhe interessa?
Com argumentos deste teor, nunca Ribeiro e Castro atingirá mais de cinco por cento de votos, mesmo no seu grupo parlamentar.
O arguto Ribeiro e Castro objecta que as mulheres não vão para a prisão e que o cartaz que contém esta palavra-de-ordem é demagógico. Ribeiro e Castro esquece duas questões:
A primeira é que o Código Penal prevê uma pena de prisão até três anos para as mulheres que abortem. Nem sequer prevê prisão ou multa — prevê só prisão.
Mas se é verdade que, na maioria dos casos, a pena não é aplicada, por que se regozija Ribeiro e Castro? Ele não quer mudar a lei, mas quer que a lei não seja cumprida? Um tão valoroso defensor da lei e da ordem quer um direito penal do faz-de-conta?
Uma outra questão que Ribeiro e Castro esquece, mesmo sem prisão efectiva, é que o aborto clandestino causa o sofrimento e, por vezes, a morte às mulheres. Isto não lhe interessa?
Com argumentos deste teor, nunca Ribeiro e Castro atingirá mais de cinco por cento de votos, mesmo no seu grupo parlamentar.
1 comentário :
Que tal uma palavrinha sobre o escândalo SIRESP do corrupto Daniel Sanches - que até foi Director do SIS e SEF e PGD de Évora - que, enquanto Ministro da Adm. Interna, quis adjudicar o sistema a uma empresa (ou holding?) para quem trabalhara, por mais de 500 MILHÕES de Euros? O seu despacho foi declarado nulo, mas o seu sucessor, António Costa, adjudicou o mesmo sistema aos mesmos "interessados" por menos 100 MILHÕES de Euros.
"Comissões" (=subornos) de 100 Milhões de Euros são muita fruta.
Denunciemos esse corrupto que passou pelo Ministério Público...e do qual ninguém fala.
Será que, nos últimos três/quatro anos, o Ministério Público teve algum prestígio ou, pelo contrário, caiu nas ruas da amargura?
Me aparece que não teve prestígio nenhum como, antes pelo contrário, está cada vez mais desacreditado...
E Pinto Monteiro continua nesta linha, em passos largos em direcção ao precipício...
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