terça-feira, março 06, 2007

LER OS OUTROS

QUE FASCISMO PARA SALAZAR?, por Tiago Barbosa Ribeiro. É também uma forma de assinalar o primeiro aniversário do Kontratempos, uma das leituras diárias cá da casa.

11 comentários :

Anónimo disse...

Passados mais de trinta anos depois da sua morte, Portugal volta agora à questão salazarista, que a assombrou durante décadas.

O recente movimento de revitalização salazarista, tal como se encontra patente na dicotomia "Ditador ou Salvador" presente no programa da RTP (como se não pudesse ser simultaneamente ambos ou nenhum), tem que ser entendido num contexto europeu. Actualmente, assistimos a uma tendência generalizada de rejuvenescimento dos ideais de extrema direita um pouco por toda a Europa; foi o Le Pen em França, a recuperação do Duce em Itália e mesmo as marchas neo-nazis na Alemanha, que finalmente foram autorizadas, entre outros. Portugal não é excepção.

Este rejuvenescimento do passado nacionalista deve-se aos novos fenómenos sociais, como a imigração, o desemprego e a precarização laboral, a erosão da vida familiar, insegurança, entre outros. Estes movimentos saudosistas servem como eufemismo para a recuperação de ideais pátrios, moralização social, securitanismo, etc.

Anónimo disse...

Isto só acontece porque os actuais políticos nada fizeram para fazer esquecer o passado, e o que fizeram foi para agravar a vida das populações destruindo o bom que havia do ante rior com o saude ,emprego, pensões etc, etc.









i

Anónimo disse...

http://ocaricas.blogspot.com/

Anónimo disse...

Andam para aí a dizer que o Sócrates tirou o curso à marretada.

Não é assunto de post?

Anónimo disse...

O povo portugues não tem memoria. è um povo mediocre, oportunista, vive da esperteza saloia, é rancoroso, nada solidario,é super religioso, esquece facilmente ou procura esquecer por questão de conveniencia,enfim lamento ter que dizer isto, mas é o retrato do maioria de nós. Pouca mais de 30 anos de liberdade já se "esqueceram" da PIDE,falta de liberdades,da niseria em que se vivia, da guerra colonial, etç.etç.

Anónimo disse...

O que é preciso é criar condições para que o mérito seja reconhecido e a mediocridade varrida...O GOverno anda bem quando quer avaliar os funcionários públicos.
Cumps

Anónimo disse...

Há 40 anos viviamos pior, mas todos os países da Europa viviam muito pior que hoje.
A diferença entre o rendimento médio português e o rendimento dos espanhois era menor que hoje.
O escudo valia o dobro da peseta.

Anónimo disse...

Qual a vantagem de o escudo valer o dobra da peseta? será que viviamos melhor que os espanhois? Não há qualquer comparação entre esse tempo e o actual, por todas as razôes. Não há duvida que hoje se vive melhor. Quem comia queijo? Iogurtes? Quem tinha carro? Telemovel? Casa propria? Autoestradas? Quem andava descalço? Quem comia carne? Quem ia de ferias? Quem comia nos restaurantes? Quem tinha televisão em casa? Quem estudava nas universidades? Quem se manisfestava? Quem tinhha liberdade? Quem tinha direitos? Quem...quem...quem...quem... um sem fim de situações ilustrativas de realidades diferentes.Não há comparação possivel, por muito que se queira desinformar.Só quem está por má fé pode fazer afirmações disparatadas.

Anónimo disse...

gostei da pergunta sobre quem tinha telemóveis.

Podia acrescentar, quem tinha internet?Ipod? TV a cores? sim quem tinha?

Anónimo disse...

Bastava ter presente a estupidez da resistência à descolonização em África.
Mas entre os que hoje discutem o tema de AOS, há muito poucos participantes nessa aventura contra os ventos da História.
Mais do que um fascismo afilhado de Mussolini, um autoritarismo provinciano sobre um país de analfabetos.
Seria bom ter presente as razões da derrota, política e militar, e da utilidade de mais de uma dezena de milhares de mortos na campanha do Ultramar.
Na luta contra o comunismo, em defesa da civilização cristâ e ocidental e pela independência nacional. Viu-se o resultado.
E vê-se ainda hoje.
Coronel X

Anónimo disse...

Isto agora é uma maravilha . Viva a balda. Salve-se quem puder. Não sabia que havia tantos masoquistas neste país à beira mar plantado. Continuem pseudo intelectuais de esquerda.É fartar vilanagem