sexta-feira, abril 27, 2007

Leituras ao pôr-do-sol

Estava a ler uma peça, por acaso um nadinha apologética, sobre Filipe Soares Franco, um gestor que percorre 60 mil km por ano para acudir às múltiplas actividades em que está envolvido, quando tropecei nesta parte:

    “Passou pela Tecnovia, empresa de construção participada pelo Grupo Espírito Santo (GES) e em 2000 vai liderar a OPCA, empresa também controlada pelo GES e que assinala este ano o 75.º aniversário. O grupo tem na construção e obras públicas a principal actividade, mas está a diversificar--se. Nomeadamente, através da fábrica de cerâmica Aleluia, no imobiliário e turismo, concessões rodoviárias, aeroportos, saúde, ambiente e turismo. Fora do País, está em Espanha, onde comprou a construtora Sarrion, e em Angola. A OPCA, juntamente com a construtora Sopol, que comprou este ano, factura 500 milhões de euros.”

Como se sabe, Soares Franco, para além de empregado do Grupo Espírito Santo, é igualmente presidente do Sporting. Como se sabe também, o clube tem um acordo com o BES para sanear o passivo do projecto Roquette. Deve ser complicado ter de falar de manhã como empregado e à tarde como cliente. Mas, disto, estes senhores é que sabem, embora se confirme que o Espírito Santo está em todo o lado.

1 comentário :

Anónimo disse...

A promiscuidade habitual...