João Miranda especializou-se no que se poderia chamar de “posts tablóides”. O método consiste em intervir sobre tudo e mais alguma coisa, ancorado em meia dúzia de ideias feitas e num conhecimento superficial dos assuntos [cf. aqui e aqui]. Quando atrapalha, dispensa-se a realidade.
Na blogosfera, se um post sai demasiado desajeitado, pode fazer-se sair um outro para o compor. Ou dar-lhe um jeito na caixa de comentários. Aparentemente, João Miranda, que hoje se estreia como opinion maker no DN, percebeu que este método não funciona nos jornais.
O seu primeiro artigo no DN reflecte isso: os preconceitos estão lá, o estilo tablóide, que o caracteriza, aparece atenuado. O resultado é pífio: “Um feto com menos de dez semanas encontra-se inegavelmente vivo.” M. de la Palisse só lhe acrescentaria um detalhe: e depois das dez semanas também.
Na blogosfera, se um post sai demasiado desajeitado, pode fazer-se sair um outro para o compor. Ou dar-lhe um jeito na caixa de comentários. Aparentemente, João Miranda, que hoje se estreia como opinion maker no DN, percebeu que este método não funciona nos jornais.
O seu primeiro artigo no DN reflecte isso: os preconceitos estão lá, o estilo tablóide, que o caracteriza, aparece atenuado. O resultado é pífio: “Um feto com menos de dez semanas encontra-se inegavelmente vivo.” M. de la Palisse só lhe acrescentaria um detalhe: e depois das dez semanas também.
5 comentários :
O JM é de um minimalismo arrepiante.
Os seus posts estão ao nível de um "happy meal", mas s/ brinde!
Veja o último comentário, no blasfémias, ao texto do JM no DN.
Já li. Bem bolado aquele comentário.
O JM é divertido. Aquilo são sketches de humor puro.
Como o compreendo. :) Não percebo como é que é possível ele ter sido convidado para escrever onde quer que seja...
De resto, começou logo bem por demonstrar toda a sua ignorância, pois o Tribunal Constitucional já se pronunciou sobre as coisas que ele diz ter medo... quando aprovou a pergunta. Enorme, como sempre.
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