A fixação do BE em Helena Roseta é estranha. Estará com receio de perder o lugar de vereador? Aspira a colocar Sá Fernandes como vice-presidente da Câmara? Talvez não fosse má ideia, em vez de alimentar esta penosa guerra das cadeiras, saber-se que propostas tem o "Bloco" para Lisboa.
6 comentários :
BE, Roseta e Alegre existem para uma coisa: dar a vitória ou o maior nº de deputados à direita.
Essa é a razão pela qual são tão festejados e levados ao colo pelos media. Com o palhaço que é JMF, à frente.
Pau nessa gente. Vamos embora António Costa, vamos ganhar esta merda e enfiar uma derrota pelas gengivas de Marques Mendes a dentro, que ele já está a pedi-las a muito tempo.
Edie Falco
À direita.
Então o PS ganha votos com estes?
Espavorido, Marques Mendes fez, há dias, uma alarmada declaração ao País: “O PS está à direita do PSD!” A coisa só pode ser grave e surpreendente para o próprio Marques Mendes, político gentil e, aparentemente, alheado da recente História pátria. O PS sempre alimentou a nossa inocência, comovendo-nos com a incessante litania da esperança. Quando os seus militantes atroavam as ruas, gritando a idílica frase “Partido Socialista, partido marxista!”, ignoravam, com idêntico ardor, o exacto significado do que diziam.
Nada disto tem importância. Nunca ninguém se preocupou com os ideais, as doutrinas, os projectos do PS para Portugal. Acaso o PS não tinha nenhum. E, pelos vistos, não o tem. Aquela extasiada história do “partido marxista” foi logo removida do ABC, quando Willy Brandt recomendou a sua rápida submersão. Ávidos de “modernidade”, os dirigentes do PS estabeleceram o preceito de que a melhor teoria é não ter teoria alguma.
Ilustra a história um encantador episódio entre Mário Soares e Piteira Santos. Aquele teria perguntado a este: “Porque é que você não se inscreve no Partido Socialista?” E Piteira: “Porque sou socialista!” Na realidade o PS nunca praticou, nem involuntariamente, o socialismo, justificando-se com o “pragmatismo” ou apoiando-se num enigmático “contexto histórico”, de que servia de escora a “guerra fria”. Os factos induzem-nos a duvidar se alguma vez houve “socialismo”, por módico que fosse, em qualquer parte do planeta.
Não foi Sócrates que deu cabo do PS. Foi o PS que deu cabo da ideia que, erradamente, se fazia do PS. Sócrates regressou à “pureza inicial” do partido, como foi enternecedoramente sublinhado no jantar comemorativo da fundação. Mas Sócrates deu, também, cabo do PSD de Mendes; ou, pelo menos, ensarilhou o PSD e entalou Mendes. Este, averiguadamente desconcertado, diz o que não devia dizer e toma atitudes tão ignaras quanto absurdas. O incidente Carmona é outra parcela a juntar à soma de disparates. Ante esta rude gesta, Luís Filipe Menezes, sibilino e doce, por vezes na cintilação de leve sarcasmo, vai tecendo os fios que enredam Mendes numa trama cada vez mais inextricável.
Entretanto, a designação de António Costa para Lisboa ergue a suspeita de que Sócrates quis remover um émulo poderoso. Manigância com antecedentes: lembremo-nos das ciladas a Mário Soares e a Manuel Alegre. Maquiavel advertiu que, em política, não há moral. Sócrates não leu: mas aprendeu de ouvido.
Os limites e as confusões deste aviltamento convidam-nos a concluir que, com cavalheiros de tal porte, tudo se resume a ganhar ou a perder.
Portugal passa ao lado.
Baptista Bastos
© JTM/Diário de Notícias
Antonio Costa é o presidente de camara de lisboa que a cidade merece. O resto é blá, blá,blá.
Que, conversa de comuna. Baptista Bastos, comuna. Sou socialista sim, de esquerda e isso não quer dizer que tenho de ser conivente com esse Estado que artificialmente mantém uma classe de privelegiados em Portugal. O desemprego aumentou, o crescimento também, bom sinal!! sinal de que os salários vão baixar enquanto os vagabundos e mal-acostumados de sempre não derem produtividade. Se não sabem viver na Europa vão para África.
Pau e lança-chamas nessa escumalha. Vamos em frente. Portugal tem pressa. Vamos acabar com essa mania de preguiça e dependência do estado.
Edie Falco
Que, conversa de comuna. Baptista Bastos, comuna. Sou socialista sim, de esquerda e isso não quer dizer que tenho de ser conivente com esse Estado que artificialmente mantém uma classe de privelegiados em Portugal. O desemprego aumentou, o crescimento também, bom sinal!! sinal de que os salários vão baixar enquanto os vagabundos e mal-acostumados de sempre não derem produtividade. Se não sabem viver na Europa vão para África.
Pau e lança-chamas nessa escumalha. Vamos em frente. Portugal tem pressa. Vamos acabar com essa mania de preguiça e dependência do estado.
Edie Falco
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