«Tem-se diabolizado o FMI» - Passos Coelho, em 25 de Março de 2011
segunda-feira, maio 14, 2007
Fica para amanhã
Lembra-se do que estabelece o artigo 65.º, n.º 3, do Estatuto do Ministério Público? O CC já aflorou isso aí por Março de 2006.
3 comentários
:
Anónimo
disse...
E VIVA A REPÚBLICA ... DOS OPORTUNISTAS!
Jorge Vasconcelos 'bateu com a porta'. Mas o presidente da Entidade Reguladora do Serviços Energéticos (ERSE) não vai de 'mãos a abanar': vai receber 12 mil euros por mês até encontrar um novo emprego.
Vejam esta notícia em pormenor no Correio da Manhã ... O escândalo é óbvio. Mas vejamos mais pormenores.
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil Euros mensais mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil Euros, seriam mais de 3600 contos, ou sejam mais de 120 contos por dia.
O senhor Vasconcelos não foi despedido. Ele demitiu-se, (despediu-se por vontade própria) e fica a receber dois terços do ordenado durante dois anos, os tais 12 mil Euros por mês). Qual é o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?
Além disso, "Questionado o Ministério da Economia, uma fonte oficial adiantou que o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria entidade ". E "De acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar dos presentes estatutos "".
Mais: "Jorge Vasconcelos foi presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) desde a sua criação".
Ou seja, o senhor Vasconcelos e amigos criaram este esquema para eles próprios, tendo o estatuto de gestores públicos, excepto quando os seus próprios estatutos são ainda mais vantajosos (que é o caso quando se demitem do cargo).
E o que é a ERSE? "A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético". Mas para fazer cumprir a lei não basta o Governo, os Ministérios, os Tribunais, a Polícia, etc.?
"Após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço."
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores.
Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE?
O senhor Vasconcelos demitiu-se porque não concorda que o Governo tenha decretado que a electricidade suba uns escandalosos 6% no próximo ano.
Ele e a sua ERSE tinham proposto uns ainda mais escandalosos 14,4%.
Certamente seria, entre outras coisas, para cobrir mais umas benesses dos administradores da ERSE.
Alguns comentários à notícia, no sítio do Correio da Manhã, na Internet:
Bem, o Senhor Primeiro Ministro deveria ter vergonha: pois tem alguém no desemprego que ganha mais que ele. Isto é mais uma das vergonhas deste desgraçado PAÍS. É certo que este Senhor tem valor.
Mas penso que não ganharia isto em nenhum outro país da EUROPA.
Viva Portugal, enquanto der ...
Se a demissão implicasse passar a receber o rendimento mínimo ainda lá estava agarrado que nem lapa à rocha.
Ora aqui está um exemplo de um homem de coragem que não tem medo de perder o emprego. Nessas condições ninguém tem.
A ser verdade, é uma afronta a quem se levanta de madrugada para ir trabalhar numa serralharia, ou numa mina, ganhando um salario de miseria...estas benesses, estas elites, so se encontam em Portugal...em Espanha não é assim, por isso é um País prospero, vão lá e vejam com os vossos olhinhos
Não foram os partidos, comunista, BE, o CDS, os verdes e psdd/ppd que apoiaram este Vasconcelos, colocando-se todos, mas todos, contra o governo? E o que tem a dizer toda mas toda a OPOSIÇÃO, sobre esta vigarice criada pelo proprio, em seu beneficio? É perciso ter lata. O governo tem que legislar para que casos semelhantes não possam mais ocorrer.
3 comentários :
E VIVA A REPÚBLICA ... DOS OPORTUNISTAS!
Jorge Vasconcelos 'bateu com a porta'.
Mas o presidente da Entidade Reguladora do Serviços Energéticos (ERSE) não
vai de 'mãos a abanar': vai receber 12 mil euros por mês até encontrar um novo
emprego.
Vejam esta notícia em pormenor no Correio da Manhã ...
O escândalo é óbvio. Mas vejamos mais pormenores.
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil Euros mensais mais subsídio de férias,
subsídio de Natal e ajudas de custo.
18 mil Euros, seriam mais de 3600 contos, ou sejam mais de 120 contos por
dia.
O senhor Vasconcelos não foi despedido. Ele demitiu-se, (despediu-se por
vontade própria) e fica a receber dois terços do ordenado durante dois anos, os
tais 12 mil Euros por mês). Qual é o trabalhador que se despede e fica a
receber seja o que for?
Além disso, "Questionado o Ministério da Economia, uma fonte oficial adiantou
que o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi
aprovado pela própria entidade ". E "De acordo com artigo 28 dos Estatutos da
ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do
gestor público em tudo o que não resultar dos presentes estatutos "".
Mais: "Jorge Vasconcelos foi presidente da Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos (ERSE) desde a sua criação".
Ou seja, o senhor Vasconcelos e amigos criaram este esquema para eles
próprios, tendo o estatuto de gestores públicos, excepto quando os seus próprios
estatutos são ainda mais
vantajosos (que é o caso quando se demitem do cargo).
E o que é a ERSE? "A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições
legislativas para o sector energético". Mas para fazer cumprir a lei não basta o
Governo, os Ministérios, os Tribunais, a Polícia, etc.?
"Após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da
tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de
reclamar junto do prestador de serviço."
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas
astronómicas com os seus administradores.
Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que
existia uma coisa chamada ERSE?
O senhor Vasconcelos demitiu-se porque não concorda que o Governo tenha
decretado que a electricidade suba uns escandalosos 6% no próximo ano.
Ele e a sua ERSE tinham proposto uns ainda mais escandalosos 14,4%.
Certamente seria, entre outras coisas, para cobrir mais umas benesses dos
administradores da ERSE.
Alguns comentários à notícia, no sítio do Correio da Manhã, na Internet:
Bem, o Senhor Primeiro Ministro deveria ter vergonha: pois tem alguém no
desemprego que ganha mais que ele. Isto é mais uma das vergonhas deste
desgraçado PAÍS. É certo que este Senhor tem valor.
Mas penso que não ganharia isto em nenhum outro país da EUROPA.
Viva Portugal, enquanto der ...
Se a demissão implicasse passar a receber o rendimento mínimo ainda lá estava
agarrado que nem lapa à rocha.
Ora aqui está um exemplo de um homem de coragem que não tem medo de perder o
emprego. Nessas condições ninguém tem.
A ser verdade, é uma afronta a quem se levanta de madrugada para ir trabalhar numa serralharia, ou numa mina, ganhando um salario de miseria...estas benesses, estas elites, so se encontam em Portugal...em Espanha não é assim, por isso é um País prospero, vão lá e vejam com os vossos olhinhos
Ze Bone
Não foram os partidos, comunista, BE, o CDS, os verdes e psdd/ppd que apoiaram este Vasconcelos, colocando-se todos, mas todos, contra o governo? E o que tem a dizer toda mas toda a OPOSIÇÃO, sobre esta vigarice criada pelo proprio, em seu beneficio? É perciso ter lata.
O governo tem que legislar para que casos semelhantes não possam mais ocorrer.
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