João Pinto e Castro teve uma branca, pedindo, por isso, que o ajudem a lembrar-se de “uma coisa importante que Helena Roseta tenha feito em 35 anos de vida política profissional.”
Assim, de repente, lembro-me de uma coisa: estar à frente do poderoso lobby dos arquitectos, que tem óbvio interesse em pôr o pé no município.
Assim, de repente, lembro-me de uma coisa: estar à frente do poderoso lobby dos arquitectos, que tem óbvio interesse em pôr o pé no município.
10 comentários :
Isso do lobby e ser a passionária do centrão.
Se há lobby é dos engenheiros que durante anos faziam arquitectura sem vergonha nenhuma.
A Helena Roseta ao apoiar Mario Soares contra a vontade do partido a que pertencia- PPD, mostrou ser corajosa mas essa coragem tem-na prejudicado politicamente.
Helena está á frente de uma "Ordem" que diz respeito a uma classe profissional! A dos arquitectos.
Mas já confundiu a coisa e pretendeu ser juiz e júri em causa própria:
A uma Ordem exige-se que fiscalize a ética profissional dos seus associados e promova a defesa dos clientes dos mesmos!
Como grupo profissional, não pode de nenhuma maneira pretender substituir a universidade ou institutos públicos, na atribuição de um título ACADÉMICO como o de arquitecto, pois essa atribuição só pode ser feita pela escola que formou esse aluno!
Nem mesmo a atribuição de competências por parte do estado, pode ultrapassar isso!
Pode isso sim e tal como foi "obrigada" a fazer, pedir o mais rápido possível a formação de um instituto que possa atestar se a qualidade com que o aluno sai do ensino superior é ou não suficiente para que lhe seja atribuído o título de arquitecto, engenheiro, médico, dr. pela tese de doutoramento, etc....
A falta completa de ética e de manifesta protecção dos associados já inscritos nada de bom augura!
Não tenho muita a contrapôr ao post e a alguns dos comentários.
Mas as minhas questões são outras.
Helena Salema Roseta, de parceria com Manuel Alegre Duarte pautam agora o seu pensamento e actividade política, numa cruzada sacro santa contra a Democracia Representiva, na menorização do Estado de Direito, no apoucamento dos partidos políticos, e na reserva ao princípio básico do Estado de Direito relativo à presunção de inocência até trânsito em julgado de sentença condenatória, vide alguns artigos Dela na "Visão", vide declarações de Alegre no Clube Americano, durante a campanha presidencial.
É nessas questões que "bate o ponto".
Acácio Lima
Caro Acácio Lima, tomei conhecimento de que é um defensor desta “Democracia Representativa”, deste “Estado de Direito”, destes “partidos políticos” e do princípio básico relativo á “presunção da inocência até transito em julgado”!
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Mas começo com uma critica ao Miguel Abrantes e a João Pinto e Castro quando escrevem, sem rectificação, sobre a vida POLÍTICA PROFISSIONAL de Helena Roseta!
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Que eu saiba, um político profissional, embora possa ter (ou não) um curso profissional, nada mais faz na vida e toma a política como uma profissão em exclusivo!
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Não é o caso de Helena Roseta. NÃO PODE SER CONSIDERADA um político profissional porque exerce uma profissão, sendo a política um acessório!
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Um político profissional é um burocrata suficientemente maleável para se mover nos esgotos deste sistema mafioso,e não me merece respeito porque existe só para se servir da política em proveito próprio e não servir os cidadãos e o país como deveria ser o seu dever quando se candidatou a um cargo político!
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E destes já nós temos infelizmente a nossa conta!
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Agora vamos á “Democracia representativa ou Democracia Indirecta”!
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Aqui é o povo que escolhe os seus representantes.
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A eleição dos “Deputados” que receberão o encargo de os representar na casa mãe da República (AR) é realizada através de sufrágio universal e QUALQUER cidadão tem o direito de nele participar individualmente e de ser eleito cumprindo assim o :
. Declaração Universal dos Direitos do Homem
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Artigo 21.º
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1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
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Mas eu e mais de 3 milhões de portugueses, não queremos que seja um “partido” a representar-nos porque um partido político é um “Agrupamento privado de base associativa”!
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Queremos participar através de representantes LIVREMENTE ESCOLHIDOS, simples cidadãos como nós pois consideramos que um partido é uma ORGANIZAÇÂO CRIMINOSA constituída numa base mafiosa!
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Ora é a própria “Declaração Universal dos Direitos do Homem” através do artº 20.º - 2. que diz que :« Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação».
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Tal como não quero fazer parte de uma “associação” política privada, ninguém me pode obrigar a nela votar!
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Em consequência a Assembleia da República tem que providenciar condições para que 1 português em cada 3 possa intervir na vida pública e nos negócios do país que também é seu!
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A D.U.D.H nada diz sobre a obrigatoriedade de se fazerem eleger representantes através de partidos políticos!
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A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia - Nice 07 de Dezembro de 2000, no seu art.º 12.º,diz que “Os partidos políticos ao nível da União, contribuem para a expressão da vontade política dos cidadãos da União”. Mas não dizem que têm que ser os únicos a representar do povo!
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A vossa “Constituição” diz no:
Artigo 10.º
(Sufrágio universal e partidos políticos)
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1. O povo exerce o poder político através do sufrágio universal, igual, directo, secreto e periódico, do referendo e das demais formas previstas na Constituição.
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2. Os partidos políticos concorrem para a organização e para a expressão da vontade popular, no respeito pelos princípios da independência nacional, da unidade do Estado e da democracia política.
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Mas o que ela não diz é que os partidos são os únicos a servir como nossos representantes!
Em face disto como posso eu concorrer para representar na Assembleia da República os interesses de mais de 3 milhões de portugueses?
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Que se estão pura e simplesmente “marimbando” para aquilo que vocês desejam?
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A Democracia Representativa subdivide-se em 3 sistemas:
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a) Sistema Presidencialista.
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b) Sistema Parlamentar.
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c) E um sistema que é a conjugação destes dois!
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Em nenhum deles se diz que os partidos ou “agrupamentos privados de base associativa” sejam os únicos “legítimos” representantes do povo!
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Só existem num sistema governado por ladrões ou seja num sistema político cleptocrático!
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O “Estado de Direito” e a “presunção de inocência” ficará para depois!
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Mas fica um conselho !
Não gozem mais com este povo porque agora a “música” é outra ! .
Manuel Alegre e Helena Roseta são os mais espertos porque já viram onde esta situação vai parar! E começam a posicionar-se num nicho político mais resguardado!
Bem Haja!
Lido o 5º post lembrei-me logo da
"MAIORIA SILENCIOSA" do 28 Setembro de 1974.
“uma coisa importante que Helena Roseta tenha feito em 35 anos de vida política profissional.”
-entregar o cartão de sócia do PS.
não é uma medkida suficientemente inteligente e de grande relevo profissional?
Aparentemente, a devolução do Cartão de Militante do PS poderá parecer indício de coerência e frontalidade, louváveis.
Só que o fez para poder ser Candidata, e com isso poder ampliar a "guerra"que levava a cabo dentro do Partido.
No caso de Alegre se fosse a coerência e a frontalidade a comandar, teriamos também registado uma devolução do Cartão de Militante.
Não tivemos tal, pois nenhuma cláusula legal o exigia.
Logo há que desvalorizar o acto de Helena Roseta. Mero expediente para levar a cabo a sua insistente campanha de denegrimento do Partido e do seu Secretário-Geral.
Objectivamente o acto de devolução poupa ao Partido o processo de apuramento de responsabilidades que tarde ou cedo teria de surgir.
Os mortos arrastam as prevaricações para a tumba, e deixa de ter lugar o julgamento!!! Morreu a Roseta, de nome Helena!!!
Acácio Lima
A maior capmnha de denegrimento do partido socialista e do seu secretário-geral é feita pelo próprio.
Tive uma ideia (é a 2ª de hoje, e como a 1ª não era grande coisa, esta é boa de certeza). Vamos acabar com as Ordens, formamos uma coisa nova (uma Desordem) com representantes das Classes (nomeados pelo Primeiro Ministro, para que não se ponham com aldrabices de classe e defesa de interesses pessoais) e depois os melhores (de preferência com cultura política) mandam nos outros. Os primus inter pares de cada grupo depois formam uma mega-associação que decide destas coisas e julga os seus pares, sempre que estes metam a pata na poça. Se gostares chamamos-lhe Câmara Filossocrática, em homenagem ao filósofo grego (ou qualquer coisa parecida...).
O que achas, Miguel?
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