terça-feira, maio 29, 2007

Um livro que deveria ser distribuído pelos tribunais de família




Ontem, fui a Lisboa, mais precisamente ao Museu da Água, para o lançamento deste livro. Já ouviu falar da síndrome da alienação parental? Voltarei ao assunto.

49 comentários :

Anónimo disse...

Depressa Miguel, um post matinal. Não vá o patrão pensar que também está de greve.
(Já sei que o humos socialista anda pelas ruas da amargura)

Anónimo disse...

"Não estamos a falar de um trabalhador que está no seu posto de trabalho natural, mas de alguém que foi requisitado à sua escola para desenvolver uma política educativa de determinado Governo, " Esta é a verdade

Anónimo disse...

A síndrome de alienação parental é um dos problemas mais graves que afecta as sociedades modernas e que tem estado estranhamente sienciada.

Anónimo disse...

A questão dos órfãos de pais vivos só tem sido possível por causa de preconceitos - neste caso, os preconceitos do politicamente correcto

Anónimo disse...

Bem haja Miguel por abordar este assunto tão sensível e mais comum do que se pensa.

Anónimo disse...

Miguel, a TVI fez uma reportagem sobre esta questão e os casos ali relatados eram chocantes. Seria possível fazer um link da referida reportagem?

Anónimo disse...

Miguel, já leu o livro?
«O vitalício presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público é tão sábio que já não precisa de ler para criticar»
O Miguel não precisa de ler para aconselhar? E logo sabe quem é que precisa de o ler?
No seu blogue uns há que nunca beneficiam da presunção de inocência...

Anónimo disse...

Não podemos generalizar, até porque o livro tem um posfácio de um juiz, mas não podemos iludir que a alienação parental é um CRIME e a omissão de muitos tribunais é criminosa.

Anónimo disse...

Recomendar um livro não equivale a uma acusação. Haverá algum mal em divulgar pelos tribunais um livro de uma psicóloga onde se descreve com base científica e factual um problema actual e grave que muitas vezes é consumado a coberto da INÉRCIA judicial?

Anónimo disse...

O meu irmão demorou 7 anos para conseguir ver a filha. Durante esse tempo a mãe da criança fez de tudo e tudo o tribunal desculpava ou dava mais uma oportunidade. Finalmente, uma juiza pôs termo àquele inferno e deu a tutela ao pai - a miúda é hoje uma infeliz com graves perturbações de personalidade.
Sou mulher e cheguei a ter vergonha daquelas que usam a maternidade para atingir os seus fins mais mesquinhos.
Obrigado Miguel por ser sensível a esta causa.

Anónimo disse...

Concordo inteiramente com as opinioes expressas pela autora no link!

O proteccionismo que os tribunais, nomeadamente os de familia, dao as mulheres e aberrante e indigno de uma sociedade democratica! Os tribunais estao a ser usados como um instrumento de dicriminacao em relacao aos homens! Por outro lado, as mulheres que realizam estas estrategias e acusacoes tem que ser responsabilizadas! E incrivel a impunidade com que alguem coloca sobre outra pessoa uma acusacao de abuso sexual neste pais!

Anónimo disse...

Este é um tema que merece a atenção de todos. A alienação parental é um dos crimes mais perversos que há e ao qual pouco se tem ligado.

Miguel Abrantes disse...

Não faz nenhum sentido comparar a crítica do Dr. Cluny a um acórdão (que o próprio disse desconhecer) com uma mera sugestão de um livro.

Por acaso, escapa ao leitor um pormenor: eu só no dia seguinte ao seu lançamento sugeri a sua leitura. Significa isto que o li primeiro (contém 273 páginas).

Se no título do post o recomendo aos tribunais de família é porque aí se joga muito do futuro das crianças. E parece de todo aconselhável que os juízes percebam o que pode estar em causa com a chama síndrome da alienação parental.

Anónimo disse...

E eu que pensava que os processos de regulação do poder paternal são processos urgentes, nunca imaginei que os tribunais assitissem impassíveis e inertes a um processo de perda de um filho e de perda de um pai.

Anónimo disse...

A igualdade não pode ser um principio ao abrigo do qual se cometem crimes.

Anónimo disse...

Miguel, se tem avisado era capaz de ter aparecido. E uma tema para o qual não se está preparado, por vezes os nossos julgamentos não são os mais correctos. MAs, quem tem o direito de julgar, ainda esta menos preparado, antigamente os Juizes andavam de transportes publicos, tinham, opino eu, uma convivencia mais popular e as leis orientadoras iam no sentido da defesa da criança...hoje os juizes, com pouca experiencia de vida e pouca ligação aos problemas sociais, revelam uma justiça ineficaz, veja o caso do sargento Gomes, 1º prederam o homem, o unico crime que cometeu, foi ter dado uma familia a uma criança, abandonada pelos pais...depois, chegaram a conclusão, que o melhor era rever a materia, o estigma ja la está, talvez em 2020 o caso esteja resolvido, ou, quando a criança for avó.
..defendo os jurados para estes casos, nunca teria, como o meu voto, repreeendido, ou melhor prendido numa prisão, uma familia, que so fez bem uma cidada indefesa.

Ze Bone

Anónimo disse...

O miguel está sempre á frente... este procedimento é um dos itens que define um homem inteligente e preocupado com a sociedade, o mesmo não se passa com os magistrados.

Anónimo disse...

Uau! O Miguel conseguiu ler um livro com 273 páginas num só dia! E eu que julgava que ele nem sabia ler!

Anónimo disse...

Miguel, o Diário de Notícias de hoje apresenta um caso paradigmático de um pai que aguarda já lá vão 5 anos uma regulação do poder paternal em Viana do Castelo. Parece que o assunto se deverá resolver por si quando a criança entrar na maioridade. Até lá houve um filho que perdeu um pai e um pai que perdeu um filho.

Anónimo disse...

A verdade é que, neste país, a justiça é inimiga da sociedade e odeia a liberdade e a democracia. Não há nada a fazer.

Edie Falco

Anónimo disse...

pag. 173/174 " - Deixei de ver a minha filha em Setembro de 20... e nunca mais ouvi falar dela!
Então essa juiza tomou uma decisão desta gravidade, estando de turno com a anuência do Ministério Público, quando estava em causa uma criança e o seu pai, e não se preocuparam minimamente com o resultado, a evolução e o seguimento da decisão? O juiz do processo não percebeu que a decisão era urgente? Que um pai estava a perder a sua filha?"

Miguel Abrantes, é importante que os tribunais leiam este livro porque é preciso acreditar que os magistrados que intervieram neste processo não agiram por mal, que são pessoas como qualquer de nós, que a informação é possível e que a justiça até pode funcionar. Obrigado.

Anónimo disse...

p. 174 "A juiza de turno não procurou saber. Escassos minutos lhe chegaram. E o Ministério Público? Não está ele no tribunal para defender as crianças?"
"Durante sete meses o tribunal não soube onde estava a minha filha. Se estava bem, como tinha sido a sua adaptação. E eu também não. E estava impedido de saber. A verdade é esta: O TRIBUNAL ESTEVE AUSENTE, ALHEADO DE UM PROCESSO A SEU CARGO!"

Anónimo disse...

E já agora poderá saber-se o nome desta juiza e deste procurador?

Anónimo disse...

Este livro também aponta o dedo a muitos advogados sem escrúpulos que se tornam em verdadeiros agentes de crime.

Anónimo disse...

E não se pode saber o nome destes magistrados?

Anónimo disse...

O tema da manipulação de crianças para odiarem um dos seus pais é do mais arrepiante que se possa imaginar. Infelizmente, sem darmos por isso, há sempre um caso ao pé da nossa porta. Mais do que se possa imaginar.

Anónimo disse...

p. 113 " Uma mãe que tem a guarda da sua filha, que tem com ela uma união intensa, se quiser, se não tiver escrúpulos, ou se estiver altamente perturbada, fa-la-á dizer aquilo que ela bem entender. Geralmente, as crianças são altamente pressionadas por estes progenitores".
Infelizmente vivemos numa sociedade doente com muita gente capaz de fazer isto e muitas vezes podemos até, sem querer, dar cobertura a este tipo de personalidades altamente manipuladoras. Duvidem sempre quando uma mãe exibe a sua criancinha a expor monstruosidades num círculo social - a probabilidade é de que seja ela a verdadeira abusadora.

Anónimo disse...

p. 113 " No âmbito da regulação do poder paternal, as crianças mentem para defender o adulto do qual dependem e com o qual se encontram aliados por força das circunstâncias"

Anónimo disse...

Concordo com o Abrantes, este tema tão desconhecido dos nossos psi, quanto mais dos tribunais, está a motivar uma autêntica revolução no direito da família norte-americano e tem sido objecto de muitos estudos e teses na nossa vizinha Espanha - o Defensor del Menor fez mesmo uma publicação que fez difundir sobre esta matéria, considerando a sua extensão e a sua gravidade.
Não me parece que venha mal ao mundo em fazer-se uma recomendação de leitura. Certamente que ficaremos todos a ganhar.

Anónimo disse...

Não sabia que havia um nome para este fenómeno, mas conheço um caso de uma meia-irmã minha que foi instruída para odiar o pai e sou testemunha dos seus efeitos devastadores na construção de uma pessoa profundamente infeliz.

Anónimo disse...

Acho que este livro é útil e que deve ser recomendado a juízes, psicólogos, advogados e toda uma sociedade que muitas vezes pactua com o preconceito maternal.
Mas tem de ser feita alguma justiça, já começam a surgir decisões de tribunais que põem o dedo na ferida.

Anónimo disse...

Infelizmente há muitas mães que só usam os filhos para reivindicarem as casas e subirem as pensões de alimentos. Se pensassem nos filhos nunca fariam delas armas de arremesso.

Anónimo disse...

A Ana e o João tornaram-se órfãos de pais vivos. Veja a história no site de "pais para sempre".
É preciso lutar contra a maldade humana sob a forma de MÃE.

Anónimo disse...

A manipulação dos filhos para odiarem um dos pais não é um exclusivo das mães, pode ocorrer também com os pais. O facto de ocorrer mais com as mães tem a ver com a alta percentagem de guarda atribuida às mães, em muitos casos por mero preconceito ou tradição - é que a manipulação só tem efeito quando prosseguida pelo progenitor que tem TEMPO, MUITO TEMPO, para estar com o filho e relativamente ao qual aquele se sente dependente.

Anónimo disse...

A minha cunhada teve uma relação extraconjugal lá no emprego e durante o período romântico não ligava nada ao filho, deixando-o longas horas e noites com o pai, a pretexto de trabalho.
Quando decidiu que se queria divorciar, começou com queixas sobre o marido e a afastá-lo da criança, deixando-a em casa da mãe e em minha casa, mas dizendo sempre ao filho que o pai não queria saber dele.
De inicio acreditei nela, mas ao ver o sofrimento do miúdo resolvi ir falar com o meu cunhado. Não foi preciso muito para verificar que tinha sido iludida com uma série de mentiras. Infelizmente os meus sogros deram-lhe toda a cobertura e a criança é quem mais sofre - escondem-no e dizem que o pai é mau, que o pai não gosta dele, que tem de contar ao juiz o que a mãe diz porque senão perdem a casa, que o pai não dá dinheiro para ele comer e muitas outras coisas.
Eu e o meu marido marido ainda tentámos chamar a atenção, mas acabámos por ser também afastados como inimigos.

Anónimo disse...

A alienação parental é o exemplo de que dois cromossomas XX não são mesmo atestado de carácter.

Anónimo disse...

p.154 " 1. A primeira afirmação da mãe é que vai voltar para a casa de morada de família. Esta afirmação vem corroborar, a posteriori, a nossa convicção de que este processo se inscreveu num contexto claro de Síndrome de Alienação Parental. O primeiro objectivo vai ser o de anular o "outro" como pai e como marido. O segundo objectivo foi o de reaver a casa; a casa é o último passo na cadeia dos acontecimentos, mas não é o menos importante. Por vezes é mesmo o objectivo com maior peso. A este pedido junta-se a pensão de alimentos e a anulação de todos os direitos do outro progenitor."
Este livro é recomendável a todos e também aos tribunais - há muitos casos que são uma fotocópia do que aqui vem relatado.

Anónimo disse...

pag. 64 " É possível que estas mães tenham sido, elas sim, abusadas na infância ou que algo de menos normal do ponto de vista sexual se tenha passado nessa altura da sua vida."

Anónimo disse...

A síndrome de alienação parental é comparada à síndrome de Estocolmo, a criança cria uma afinidade relativamente àqueles de quem depende, tal como os sequestrados relativamente aos sequestradores de quem dependem.

Anónimo disse...

Comprei o livro e já o li. Estou chocada e não reconheço a qualquer mulher que se preze a invocação da sua condição de mulher para prosseguir tal barbaridade. Nem os bichos agem assim.
Situações destas têm de ser denunciadas e os tribunais devem ter um cuidado especial a conhecer e a tratar com casos que envolvem crianças.

Anónimo disse...

A natureza humana não pode estar tão doente que permita isto. Os tribunais não podem pactuar com isto.

Anónimo disse...

Estou há meses sem ver os meus filhos porque a mãe não deixa e o tribunal demorou 3 meses para marcar uma audiência. Será que isto não é um processo urgente?

Anónimo disse...

Estes casos são uma CAUSA séria. Quando se discute o aborto, as uniões gays e não gays, porque é que não se discute a sério esta questão dos ÓRFAOS DE PAIS VIVOS.

Anónimo disse...

Nunca tinha ouvido falar desta questão, mas ontem soube aqui no meu emprego de pelo menos dois casos.

Anónimo disse...

Conheço uma pessoa em que a senhora juiza perante documentos se limitou a dizer que não se sentia minimamente responsável porque não tinha nada a ver com o conflito: "Entendam-se". E ADIOU...

Anónimo disse...

Fala-se neste livro de uma associação feminista que actuou activamente na consumação dos "crimes" aqui descritos - é importante que se saiba qual o seu nome.

Anónimo disse...

E quando o despacho do MP, a quem deveria incumbir a defesa dos interesses das crianças, é demonstrativo de que nem olhou com atenção para os papeis?

Anónimo disse...

Esta é uma matéria em definitivamente ainda impera o preconceito. Em nome de uma humanidade mais sã é importante dar visibilidade a esta matéria dos "órfãos de pais vivos".

Anónimo disse...

Os casos de alienação parental com a cumplicidade inerte de procuradores e juizes são a prova de que há muitos que não merecem nem 1 décimo do que ganham