As estatísticas do INE, hoje divulgadas, suscitam três reflexões:
1. A economia portuguesa cresceu dois por cento no primeiro trimestre do ano face a igual período do ano anterior (e 0,8 por cento face ao último trimestre de 2006). Trata-se do ritmo de crescimento mais elevado desde 2002. Já não é possível negar que a retoma está aí.
2. Não menos relevante é facto de o crescimento do PIB estar a ser puxado pelas exportações: "O contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB voltou a intensificar-se, fixando-se em 1,9 p.p. [pontos percentuais] no 1º trimestre de 2007, acima do verificado no trimestre anterior (1,4 p.p.)."
3. Por último, importa ter em conta que se está a verificar uma reestruturação da natureza das exportações: "deve-se salientar os acréscimos de 20,9% das Máquinas e outros bens de capital, de 19,0% no Material de transporte e acessórios e de 12,2% dos Fornecimentos Industriais."
1. A economia portuguesa cresceu dois por cento no primeiro trimestre do ano face a igual período do ano anterior (e 0,8 por cento face ao último trimestre de 2006). Trata-se do ritmo de crescimento mais elevado desde 2002. Já não é possível negar que a retoma está aí.
2. Não menos relevante é facto de o crescimento do PIB estar a ser puxado pelas exportações: "O contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB voltou a intensificar-se, fixando-se em 1,9 p.p. [pontos percentuais] no 1º trimestre de 2007, acima do verificado no trimestre anterior (1,4 p.p.)."
3. Por último, importa ter em conta que se está a verificar uma reestruturação da natureza das exportações: "deve-se salientar os acréscimos de 20,9% das Máquinas e outros bens de capital, de 19,0% no Material de transporte e acessórios e de 12,2% dos Fornecimentos Industriais."
5 comentários :
Caro Miguel Abrantes:
Com o devido respeito, eu estou a marimbar-me para as estatísticas. O que eu sei é que estamos a viver cada vez pior e, aí, não há estatística que nos valha. A culpa? É deste governo, dos anteriores e dos que virão. Em suma: é de todos nós, que provavelmente não temos condições para nos governarmos. Estou errado? Ainda bem. Mas expliquem-me porquê. Obrigado.
Não sei que lhe diga.
Que esteja na onda de não saber governar-se, não é bom sinal.
Que esteja na onda de não recorrer aos instrumentos de análse das situações que nos rodeiam, também é mau sinal.
Que sobreponha o seu estado de espírito à objectividade, entra no idealismo filosófico.
Explicar o seu sentir não cabe aos leitores deste blog. Cabe aos psquiatras.
Bateu à porta errada para resolver o seu problema metafísico.
Acácio Lima
Caro Acácio.
Infelizmente o problema do Coutinho Ribeiro - e, também, o seu - está para além de qualquer resolução. Como diria alguém conhecido da nossa praça «é da ordem do irresolúvel».
E, permita-me que lho diga, a fixação em números que convencionámos entender por objectivos é da ordem do crédulo.
Mas, a cada um a sua verdade.
Bem haja.
O que me chateia no Coutinho Ribeiro é que tenho que me inscrever num blogue e não sei quê
para dialogar com ele
Tudo bem não está aberto ao povão
O que me chateia é que vivemos mal e eu hoje vi-me aflito para arranjar um restaurantezito e depois um restaurante, às 1330 horas, para almoçar e não consegui
Será que Lisboa é a capital do dinheiro ?
Os restantes 47,9% das exportações devem ser da mão de obra portuguesa que foi obrigada a emigrar porque este governo mentiu, mais uma vez, em relação à criação de 150.000 postos de trabalho.
Tudo isto porque este governo "socialista" está mais preocupado em isentar especuladores e bancos de impostos do que em criar condições de vida e trabalho aos seus concidadãos.
De tal forma que vemos hoje em dia, alguns fazedores de opinião de direita, como o inefável Luís Delgado, Bagão Félix e Pacheco Pereira a criticar severamente a política associal deste governo.
Xantipa
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