O caso BCP tem os ingredientes para interessar a atenta blogosfera. O maior banco privado português empresta, sem garantias, a um filho do fundador milhões de euros, derretidos na aquisição de lojas de bugigangas num centro comercial, não se sabendo como essa dívida se evaporou nas demonstrações financeiras. É perdoada uma outra dívida a um accionista e empreiteiro do BCP, quando poderiam ter sido executadas as próprias acções do banco que o devedor detém. Assiste-se na praça pública a uma guerra aberta no Opus Dei e os laços familiares com Jardim Gonçalves não impedem Teixeira Duarte de ir bater à porta da Procuradoria-Geral da República.
Estranhamente, um blogue que acompanha a par e passo a realidade nacional, a Atlântico (e até o 31 da Armada, onde há sempre uma graçola de oportunidade engatilhada), mantém-se num silêncio lúgubre — salvo o Tiago Mendes que anda a divertir-se com o inimitável João Miranda. A revista Atlântico está assim tão dependente da publicidade feita pelo BCP?
terça-feira, outubro 16, 2007
Os limites da liberdade de expressão
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5 comentários :
Pergunta oportuna. Quanto ao inimitável João Miranda até começo a desconfiar que ou é amigo do Engenherio da Obra ou está à espera que lhe perdoem alguma divída tal é o ar com que defende o engenheiro.
Cumprimentos
A sociedade portuguesa está a trilhar caminhos bem complicados.
Para apimentar há sempre uma alfinetada, contendo referências à Opus Dei ou à Maçonaria.
Quando se fala das guerras do BCP não se resiste a mencionar a primeira. Quando se fala na Casa Pia vem sempre à baila a segunda.
Porque conheço ilustres membros de ambas, sei que se demarcariam dum caso e também do outro.
Mas, como em tudo, o problema são os cristãos-novos.
Que a "OPUS GAY" se auto-canibalize são os meus votos sinceros !
Operação Mãos Limpas, lembram-se?
Em Portugal não houve...
Afinal, sabe-se agora, que o JG não pertence à Opus Dei. Ele faz parte é da "Oh pois Dei"
(de um blogue perto de si)
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