Se as instituições financeiras estão obrigadas a comunicar ao Banco de Portugal as dívidas que não conseguiram cobrar (e não apenas as dos familiares dos administradores), como interpretar que o banco central não tenha sido notificado dos créditos concedidos ao filho de Jardim Gonçalves e que foram considerados incobráveis?
1 comentário :
Vitor Constâncio, o tal que ganha mais que o presidente da reserva federal americana, é pago pelos impostos de todos os portugueses.
No entanto o seu papel resume-se a defender os interesses dos banqueiros.
A história das comissões é reveladora da forma como este moço está a desempenhar o seu papel.
O seu silêncio acerca das comissões que a banca cobra a um consumidor cada vez mais ignorante é escandaloso.
Como exemplo refira-se a comissão que a banca cobra, em média 5 euros, por cada levantamento que o cliente faz ao balcão do seu próprio dinheiro.
Numa altura em que os portugueses estão cada vez mais endividados é também inadmissível as comissões que estes têm de pagar para liquidar ou amortizar os seus empréstimos para habitação ou lesing.
No caso do BCP, é clara a sua forma de actuar quando assobia para o lado quando o caso das irregularidades no BCP são apresentadas publicamente pelo presidente do BPI, em janeiro deste ano e quando o comendador Berardo as denuncia em Agosto dizendo com todas as letras que há "crimes de colarinho branco" na instituição.
Mas o mais grave é o papel deste sujeito, com a cumplicidade do presidente de CMVM rui tavares, sobre os empréstimos que o BCP fez aos seus clientes e trabalhadores para comprar as acções do banco.
A verdade é que toda a gente fala dos grandes accionistas mas sobre aqueles que foram levados ao engano pela própria instituição, os pequenos acionistas, ninguém diz nada.
Afinal qual é o papel deste governo quando mantém estes rapazes em organismos reguladores e fiscalizadores?
X.
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