«O “monstro” está, pois, de boa saúde – e a velha cartilha socialista de gastar mais, sempre mais, está viva e bem viva, para mal dos nossos pecados… porque, assim, é evidente que esta história de sucesso de redução do défice que o Governo quer à força fazer passar, assenta muito mais na cobrança de receita (que se tem situado sempre acima do previsto) e no esforço que tem sido pedido aos contribuintes. E, como tal, tem tudo para acabar mal…»
Miguel Frasquilho, A boa saúde do “monstro”, 7 de Novembro de 2007
O Público noticia que Corte nas despesas com pessoal bate recorde na Zona Euro:
“A diminuição do peso da despesa pública com pessoal no PIB registada em Portugal durante os últimos dois anos é, em toda a Zona Euro e durante as últimas décadas, a mais alta que está registada pela Comissão Europeia.
De acordo com os anexos estatísticos às previsões de Outono da Comissão Europeia que ontem foram tornados públicos, a despesa com pessoal na administração pública portuguesa passou de 14,5 por cento do PIB para 12,8 por cento. Este corte de 1,8 pontos percentuais no espaço de apenas dois anos não encontra, nesta mesma fonte estatística, paralelo em nenhum outro país da zona euro. A Comissão Europeia tem dados sobre a despesa pública com pessoal desde 1970 para alguns países, enquanto para outros a informação disponível é apenas referente aos últimos 20 anos.
Os únicos dois períodos de dois anos em que algum país da zona euro se aproximou do resultado português foram a redução do peso da despesa com pessoal no PIB de 1,6 pontos percentuais registada na Finlândia em 1997 e 1998 e a descida de 1,5 pontos conseguida pela Áustria em 2000 e 2001. Na Suécia, país da UE que não pertence à zona euro, verificou-se, durante 1994 e 1995, um corte nas despesas com pessoal equivalente a 1,8 pontos percentuais do PIB.”
5 comentários :
A tampa da panela vai ser aberta se calhar na véspera das próximas eleições não?E lá vai voltar tudo ao mesmo...ou quase...
corte nas despesas para quem?
se o que se pode ler aqui é poupar...
http://q3.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ae.stories/7330
Não se esqueça que o "Frasco" é da escola de Boliqueime, faz parte dos "Boys" - foi com esses, que o País não construiu uma unica barragem, nem um prego espetou em Alqueva, é caso para perguntar aonde gastaram o dinheiro e que receita obtiveram dos impostos. Nem merece troco
Ze Boné
Ao que se chegou...
É fantástico o orgulho que se tem em tirar o dinheiro às pessoas ("redução dos gastos com pessoal")...
Completado, por certo, com o aumento dos lucros de capital, ou outros...
Não tarda, virá a campanha "as pessoas não são números"...
Os eleitores são parvos,não!!
A eficacia nos resultados com a reducção da despesa pública, desmentem redondamente todos aqueles "economistas de aviario" que ao longo destes dois anos andaram por aí.
A falte de pudor e honestidade intelectual é uma das caracteristicas do dito "frasquinho" ou "fraquinho"?
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