segunda-feira, dezembro 10, 2007

Notícias da corte [2]

“O conde, o visconde, a marquesa e o duque” reclamam um novo regulamento das inspecções do Ministério Público. Vão tê-lo. Foi incumbido da sua redacção o membro do Conselho Superior do Ministério Público João Correia, também advogado, que conta entre os seus clientes o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.

O presidente vitalício António Cluny não se mostrou desagradado com a escolha do procurador-geral da República. Reputados especialistas em clunylogia sustentam que essa manifestação de não desagrado corresponde a um sinal evidente de consentimento por parte do "poder feudal".

Permita-se-me uma achega para o regulamento: os relatórios das inspecções deveriam ser previamente visados pelo presidente vitalício do sindicato, pois o Dr. Cluny conhece os bons e os maus, os recuperáveis e os irrecuperáveis.

4 comentários :

Anónimo disse...

Ó Miguel, pá, quem disse que a monarquia estava em extinção, ate eu, ja fui recuperar aminha costela de nobre, sou da familia dos Nobres de Moiamenta, aqueles que deram voz ás salchichas Nobre.

Força , sempre se vai conhecendo a Monarquia

Ze Boné

Anónimo disse...

Para analisar todos esses relatórios de inspecção, por que não contratar o Compilador-Mor?
Sempre era um acréscimo à avença do Ministério da Educação.

Anónimo disse...

Eu republicano me confesso, com tanta gente ilustre de nobre linhagem, é de prever que alguém come alguém, alias como era a pratica corrente nesses ambientes de marialvas falidos.As palavras do Sr. Procurador, foram bastantes ilucidativas sobre certos membros do clube cor de rosa que frequenta o palacete.
Apos este episodio, verifico que todos se dão mesmo bem e que tudo é para continuar como até aqui.O Sr. Procurador, demonstra muita beborreia, grita para todos os lados, mas expremido tá seco, está gasto. Não tem consequencias.Alias, estrategia semelhante apresenta sempre o sindicato do mp.Ou seja confundir para manter e ganhar espaço.
Espero que o governo não ceda e ponha o MP na ordem.

Anónimo disse...

Senhores Drs. Miguel Abrantes


... não me digam que o Senhor Procurador Especial ... já não está tão especial assim ...