sábado, dezembro 22, 2007

Os media também servem para meter cunhas

Cadilhe é um apoiante de Menezes. Na lógica do aparelhismo, urge encaixá-lo algures. O homem de Gaia vê uma “vaga” na presidência da Caixa, antes mesmo de ser confirmada a mudança de Santos Ferreira para o BCP: “seria um grande presidente da CGD”, diz Menezes sobre Cadilhe, defendendo que “está na altura de o Governo nomear para presidente da CGD uma personalidade próxima da área do maior partido da oposição”.

Se bem me lembro, é verdade que a presidência da Caixa foi sendo atribuída a alguém ligado ao maior partido da oposição. Isso aconteceu pela última vez quando o PS nomeou António de Sousa. Já não aconteceu quando Ferreira Leite reformulou os estatutos da Caixa, voltando a nomear António de Sousa para presidente do conselho de administração (e o então vice-presidente Mira Amaral para presidente executivo), nem quando Bagão Félix nomeou, em 2004, Vítor Martins. Os acordos não podem aparentemente ser cumpridos de uma forma intermitente.

3 comentários :

james disse...

É a lógica do "centrão". Ora ficas tu, ora fico eu.

Neste aspecto o PSD, mas só quando lhe convém, gosta de receber milho como se fosse um ave de arribação...

Anónimo disse...

Oportunismo descarado do anarca de gaia. Perdeu a vergonha e já pede tachos pelas tvs. Ao que chegou este des-partdo. Como se pode confiar num tipo deste calibre?

Anónimo disse...

Atenção porque o Cadilhe foi administrador do BCP depois de 1999e face à recente decisão de Constâncio, ficou inibido de voltar a ser administrador do BCP. Será que a inibição cai se fôr para a CGD? Neste país tudo é possível e depois que vi um porco a andar de bicicleta...!