domingo, dezembro 16, 2007

Ressabiado

Campos e Cunha, um académico de indiscutível craveira, anda nos últimos tempos pelos jornais a revelar ter saído a mal do Governo. Agora, falou ao Expresso. O ex-ministro não se sai lá muito bem quando, face às críticas que faz agora, os jornalistas o confrontam com as suas contradições relativamente ao programa do Governo de que ele fez parte.

A verdade é que Campos e Cunha nunca aceitou a lei que impôs que os “aposentados” do Estado que venham a trabalhar para o Estado só possam receber um terço da pensão (ou do vencimento). Campos e Cunha, que, por ter passado pela administração do Banco de Portugal, é um dos famosos reformados “milionários”, preferiu não prescindir da pensão e foi à sua vida.

Ficam-lhe agora mal estes remoques. Mas fica-lhe ainda pior dar lições de ética: “(…) os políticos deviam ter um contrato que os impedisse de ocuparem lugares no sector privado depois de saírem da política por um ou dois anos, mas estes têm de ser pagos.” Isto vale para a elaboração de pareceres?

2 comentários :

Anónimo disse...

Por que não te calas? Ó CCunha? Devias ser mais recatado nas tuas opiniões (contraditorias)com a realidade que vives-te. Que moral e ética te leva agora a falar?
A raiva e o odio de estimação não te ficam bem. Desaparece na reforma dourada que usufruis.

Anónimo disse...

Adoro o academico de indiscutivel craveira. Olhem para o curriculo cientifico do homem, por favor, aqui (http://www3.eeg.uminho.pt/economia/nipe/cempre%2Bnipe-rank/ranking_artigos.asp?Tipo=Autor&ID=69&Nome=Luis%20Campos%20e%20Cunha). 3 artigos publicados em todo uma carreira, o seu ultimo artigo foi em 1996. Craveira mais que discutivel diria eu.