segunda-feira, janeiro 21, 2008

Os acertos de contas (ou coisa assim) com os gestores (ou coisa assim)

A folha do Dr. José Manuel Fernandes trazia, na sexta-feira, uma notícia na primeira página que escandalizava qualquer cidadão, salvo os comentadores da Quadratura do Círculo. O afastamento (e o silêncio) de Teixeira Pinto teria custado uma fortuna ao BCP: “uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até ao fim da vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros, 35 mil euros por mês, 14 vezes por ano.”

No sábado, o Público abre as suas páginas a Paulo Teixeira Pinto, que pretende fazer a defesa do seu “nome e honra pessoal”. Nega que tenha recebido qualquer indemnização. Sejamos, então, rigorosos:

    «Como “indemnização”, o Público pretendeu referir-se ao acerto de contas imediato efectuado aquando da saída do banco.

    Os números que deverão constar do Relatório e Contas do BCP são os seguintes: Compensações – 1,9625 milhões de euros; Remunerações Variáveis – 7,770 milhões de euros; Pensão Vitalícia – 37,5 mil euros mensais durante catorze meses por ano.

    Nas contas de 2007, apenas serão contabilizados os encargos com pensões durante os primeiros 14 anos.»

Está reposta a verdade dos factos.

1 comentário :

Unknown disse...

Ninguem comenta?
Depois digam que os politicos é que são uns mamões.

É um total absurdo e injurioso para com os depositantes do BCP e portugueses,num Pais onde existem grandes diferenças sociais, esta situação de previlegio indecoroso nunca deveria poder acontecer.

Sou um cidadão que ama a liberdade e a democracia, mas assim NÃO.