terça-feira, janeiro 22, 2008

Sugestão de leitura

No artigo que hoje publica no Diário Económico, Pedro Adão e Silva reflecte sobre o que Luís Filipe Menezes representa (e anuncia), fazendo uma comparação com a Itália de Berlusconi.

Pedro Adão e Silva escreve uma nota adicional, que se reproduz:

    "O que se passou após a morte de um bebé na Anadia é mais um exemplo dos níveis de insalubridade que atingem a política portuguesa. Uma coisa é a divergência sobre as orientações políticas, outra, a tentativa de associar esta tragédia à reforma da rede de urgências. A prosseguir-se por este caminho – espartilhados por uma coligação entre política e comunicação social tablóides – num futuro muito próximo, ninguém minimamente decente estará disposto a ser ministro da Saúde. É que quando a canalhice ameaça tornar-se o alicerce fundamental da sintaxe política, só os canalhas entrarão no jogo."

1 comentário :

Anónimo disse...

O mais importante do artigo é talvez este comentário ao mesmo:

>B>VÍTOR FERNANDES

Relativamente ao último comentário que faz, aquilo que para mim salta mais à vista é o facto de , mesmo não estando a urgência a funcionar, nenhum dos elementos que nesse momento estava no hospital se tenha, segundo os comentários na comunicação social, dignado a prestar auxilio à criança. Por incapacidade ou por desleixo, o certo é que podemos dizer que ao não terem feito nada, vieram dar razão ao ministro. Para que ter uma urgência num hospital, se as pessoas que trabalham nesse hospital não são capazes de atender a uma situação de emergência. Os médicos e os enfermeiros do hospital da anadia deixaram de o ser por a urgência ter fechado? Perderam os conhecimentos que permitem salvar vidas pelo simples facto de a tabuleta com a palavra urgência ter sido removida? Infelizmente neste país, as pessoas cada vez mais se esquecem de assumir as suas responsabilidades, escondendo-se muitas vezes nos jogos de palavras, e nas interpretações semânticas e gramaticais para, desculpem o termo, " fugir com o rabo à seringa!". As coisas ainda podem mudar, a bem, no entanto a prazo vai ficando cada vez mais curto!