sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Compromisso com...

Em Dezembro de 2004, o Compromisso Portugal — de que Diogo Vaz Guedes, então líder da Somague, é um membro destacado — decidiu colocar algumas questões aos partidos políticos. Uma delas era esta:
Em Fevereiro de 2005, o Compromisso de Portugal voltou à carga, fazendo uma avaliação dos programas eleitorais com que o PS e o PSD se apresentaram às legislativas.

Concretamente, o Compromisso Portugal foi analisar as soluções propostas pelos dois partidos para as questões que o próprio Compromisso Portugal havia colocado em Dezembro.

Quanto à questão do financiamento partidário, foi esta a apreciação feita pelo Compromisso Portugal:

    "3. Como garantir um sistema de financiamento dos partidos transparente e credível?

    Relevância da Questão

    A liderança pelo exemplo é uma exigência das sociedades civilizadas. Neste capítulo, os partidos políticos não têm sabido assumir a sua responsabilidade no sentido de serem um exemplo de transparência e cumprimento da lei, nomeadamente ao nível do seu financiamento, das suas contas e dos seus gastos eleitorais. A isto acresce que a faculdade de financiamentos de origem privada potencia focos de corrupção e de tráfico de influências que urge afastar. Com esse objectivo, seria aconselhável que se assumisse a necessidade de limitar o financiamento dos partidos exclusivamente a fundos públicos e se adoptassem esquemas de controle de despesas e de contas eficazes."

É caso para dizer: eles lá sabem do que falam.

Mas, continuando, veja-se só, a título de curiosidade, a avaliação [pp. 111 e 112] que o Compromisso Portugal fez do programa eleitoral do PSD:

    Proposta apresentada no programa

    PSD
    Esta temática não é abordada


    Adequação e eficácia da proposta

    PSD
    Total inadequação

9 comentários :

Anónimo disse...

esse bacano fez-me recordar MARIO SOARES, que agora tanto aprece na comunicação SOCIAL , como moralizador da REPUBLICA ...

"”Ao investigar o caso de corrupção na base do "fax de Macau", o Ministério Público entreviu a dimensão da rede dos negócios então dirigidos pelo Presidente Soares desde Belém. A investigação foi encabeçada por António Rodrigues Maximiano, Procurador-geral adjunto da República, que a dada altura se confrontou com a eventualidade de inquirir o próprio Soares.”



”Questão demasiado sensível, que Maximiano colocou ao então Procurador-geral da República, Narciso da Cunha Rodrigues. Dar esse passo era abrir a Caixa de Pandora, implicando uma investigação ao financiamento dos partidos políticos...”



”Cunha Rodrigues, envolvido em conciliábulos com Soares em Belém, optou pela versão mínima: deixar de fora o Presidente e limitar o caso a apurar se o Governador de Macau, Carlos Melancia, recebera um suborno de 250 mil euros.”

http://muitocurioso.blogs.sapo.pt/arquivo/899883.html

Anónimo disse...

Toda esta gentalha do compromisso e a direita (PPD/PSD,CDS) estão bem uns para outros. Tapam-se com a mesma manta.
São todos liders de vigarices, corrupção e compadrio.
Esta liderança, bicefala, do PPD está recheado de figurões que levarão (se) este país à desgraça, como à 3 anos atrás o deixaram.

Anónimo disse...

De tric tric está o país farto e cheio. Obras, politicas serias, economia a crescer, politicos serios e competentes, só agora os temos.
Socrates é um genero de politico novo que urgia em Portugal, que trouxe uma forma de governar diferente, não pactua com o jornalismo de sargeta e luxs cor de rosa. Aposta na eficacia, na competencia e honestidade.
De conversas de xaxa, tric tric, como nos é o habito dos santanas, portas, meneses e bloco, ficamos fartos. O País mudou e para muito melhor.

Anónimo disse...

O trabalho realizado pela Novodesign para o PSD, pago pela Somague, que culminou numa condenação por financiamento ilegal de partido, anteontem divulgada pelo Tribunal Constitucional (TC), não teve apenas que ver com a produção de material de propaganda, mas implicou toda a mudança de imagem que o partido viria a promover nos anos seguintes - nomeadamente a reformulação do símbolo do partido.

O trabalho realizado pela Novodesign foi assim muito mais ambicioso do que inicialmente quer o relatório da Entidade das Contas (integrada no Tribunal Constitucional), quer depois o despacho do Ministério Público faziam crer - sempre se referindo a serviços prestados no âmbito da campanha das eleições autárquicas de 2001.»

Anónimo disse...

Muitas vezes tenho vindo aqui dar uma ferroadas no Governo e no Abrantes. Hoje apeteceu-me escrever uma carta aberta ao Sócrates. Vou deixá-la aqui. Por vezes, por mais que nos custe, temos que dizer algumas verdades.

Anónimo disse...

Carta aberta ao Eng. Sócrates:

Quis o destino e os votos de uma larga maioria dos portugueses inscritos nos cadernos eleitorais, que V. Ex.ª fosse mandatado para estar à frente dos destinos desta pobre Nação e do seu desfalcado Estado.
Recebeu o meu voto, não porque se apresentasse perante o eleitorado com um currículo digno de um candidato de primeira linha, como competia a um bom transmontano, mas sim, porque, verdadeiramente, os seus adversários políticos e os respectivos estados-maiores, tal era a incompetência quando estiveram instalados no poder, que a governação do país mais parecia uma assembleia-geral de accionistas de bordel.
Os processos judiciais, que têm vindo a público, demonstram bem que se é verdade que a torre de babel surgiu na Babilónia, não é mentira que a mesma existe ainda entre nós, talvez por efeito de alguém que se encarregou de a plagiar, ou então, um marinheiro, nas suas longínquas descobertas, deslumbrado com os seus efeitos, a desmontou, pedra por pedra, e reconstruiu de seguida neste pequeno rectângulo à beira mar plantado.
Nestes breves anos, da sua ilustre governação, as mudanças que houve foram radicais, sob protestos, exagerados talvez mas, contrariamente à sua opinião, o povo tem o direito a se expressar, contestar e criticar, muitas vezes sem razão, bem entendido, podendo até ser, um comunista escondido.
As legiões de corporações, campo de cogumelos depois de um dia de chuva, viram os seus direitos diminuídos, os seus centuriões ficaram sentidos, doridos, revoltados, calados, sem coragem para falar, aliaram-se ao povo que, desesperadamente, via urgências a fechar, escolas por todo o lado a encerrar e os rendimentos, pobres rendimentos, infortunisticamente a baixar.
Se tudo isto não bastasse, o povo, da tal pobre Nação e do seu desfalcado Estado, ainda leva com os comentadores da desgraça que, ao longo destes quase três anos, têm feito as delícias das carpideiras colocadas, estrategicamente, nos pasquins de referência tão ao gosto dos nossos intelectuais. Factos que têm provocado, nas mentes menos esclarecidas, uma sensação de depressão e descontentamento com efeitos maleficamente perversos.
Não que eu seja um defensor acérrimo das suas políticas, caro conterrâneo, e esteja aqui e agora a polir as suas medidas. Para esse encargo temos o CC, e os seus ilustres assessores, como diz insistentemente a crítica de escárnio e maldizer.
No entanto, livre como sempre fui e pretendo continuar a sê-lo, assumo sem complexos que muitas das suas medidas políticas tinham de ser implementadas. A burocracia, instalada entre nós desde tempos imemoriais, era o cinto de castidade que não permitia que o país se modernizasse. A justiça, além de cega e coxa, usava burka, não permitindo de modo algum que se lhe vissem os contornos. A saúde, um mal nunca vem só, já dizia o velho ancião, sendo sem margem para dúvidas património da desumanidade, tinha em cada hospital uma verdadeira pirâmide faraónica, com escadas e labirintos até ao topo. A educação, democratizada por decreto e quase anárquica por vocação, mais parecia uma rede de pesca, esburacada e remendada que nem o melhor dos artesãos conseguia reparar.
Pouco falta para o final, a avaliação não será dos professores, mas sim dos eleitores. São esses que anseiam pela mudança, que mantêm a esperança e querem ser olhados e compreendidos. Esperemos que a coroa de louros, pretendida, não se transforme numa guilhotina que decepe as boas medidas, ou numa corda que prenda e arraste o que de bom tem sido feito, para o inferno da inépcia a que tantas vezes já nos habituámos.

Com os melhores cumprimentos,

Atalaia do Nordeste

Anónimo disse...

" O País mudou e para muito melhor."

tem toda a razão começou a mudar com a dupla sampaio/guterres estivemos quase no paraiso ...

depois chegou a direita ao poder e durante 3 anos ,levaram Portugal para a ruina economico !! depois num dia de nevoeiro( "abatido" antes o Ferro Rodrigues ) surgiu o bem aventurado o adorado e amado Socrates , saido das cinzas da politica e que irá "projectar" Portugal para o paraiso... paraiso gay , como é actualmente a espanha jacobina de hoje e que serve de modelo social para a xuxolândia tuga !!

Anónimo disse...

José Luís Arnaut esteve no centro do negócio do Casino Lisboa»
Joquim Caldeira, que dirigiu a Inspecção-Geral de Jogos até 2006, afirma – em entrevista que o SOL publica na edição impressa deste sábado – que foi José Luís Arnaut, ministro-adjunto de Durão Barroso, quem acordou com a Estoril-Sol a entrega do edifício do casino de Lisboa a esta empresa

Anónimo disse...

Repondendo ao tric tric, só quero dizer-lhe o seguinte. O tipo de sociedade que almeja nunca será possivel em Portugal, a democracia e as liberdades são inegociaveis. Quem desejar viver numa sociedade, totalitaria, opressiva das liberdades, sem liberdade sindical e outras, com policia politica e prisões de consciencia, então o "camarada" terá que emigrar, cuba e afins, alias tem muito pouco por onde escolher, sugiro para já mongolia. Boa viagem.