segunda-feira, fevereiro 04, 2008

E daí?


O professor de José Manuel Fernandes



Admitamos por instante como provado pelo Público que o PM assinou uma mão-cheia de projectos para fazer um jeito a alguém que não podia, fosse por que fosse, assiná-los ele próprio.

E daí? Daí, poder-se-ia então concluir que, como quase todos os seus compatriotas, José Sócrates teria ajudado em dado momento certos amigos a tornearem a lei em seu benefício.

Que conclusões extrair do episódio?

Hipótese forte: quem faz um jeito uma vez a um amigo em coisas de pouco peso, pode fazê-lo também em situações de muito maior gravidade susceptíveis de envolverem graves prejuízos para o país. Por outras palavras: cesteiro que faz um cesto, faz um cento.

Será esta inferência razoável? Aceitá-lo equivale a negar a existência de nuances na vida privada e social: dar uma estalada a um filho é o primeiro passo para assassiná-lo; fumar um charro conduz inelutavelmente à heroína; cobiçar a vizinha é o mesmo que abandonar mulher e filhos.

Hipótese fraca: o PM é afinal um sujeito que cede a pequenas tentações como qualquer outra pessoa. Fizémos mal em confiar-lhe os destinos do país numa hora tão difícil.

Escolher líderes políticos pela sua suposta moralidade é um absurdo. Ansiar por governantes quimicamente puros é um instinto pueril. Os governantes são escolhidos para governar no respeito pelas leis; é nesse e só nesse contexto que o seu desempenho deve ser avaliado. Violou o Primeiro-Ministro a lei ou a ética no cumprimento das suas funções? Ninguém o afirmou até agora.

O raciocínio anterior admitiu, como sublinhei, que estivessem provadas as insinuações do Público, o que está muito longe de ter acontecido. Falta por último abordar a questão decisiva, ou seja saber o que move verdadeiramente o jornal a empenhar os seus escassos recursos nesta pretensa investigação, se ela nenhuma relevância tem para a governação do país.

Obviamente, apenas e só o intuito de, através de uma sucessão de pequenos escândalos, minar a reputação de José Sócrates denegrindo o seu carácter. Nada demasiado surpreendente, afinal, vindo do principal discípulo nacional de Karl Rove, o conselheiro eleitoral de George Bush que se destacou na última década como o maior expoente da política suja norte-americana.

15 comentários :

Anónimo disse...

O jmf tem vindo a revelar uma patologia grave que passa por um ODIO visceral ao Engº. Socrates. Sintomas que passaram a ser mais evidentes e claros desde que o seu patrão perdeu a OPA. Belmiro não perdoa.
Os metodos utilizados são semelhantes aos praticados pelos algozes, NAZIS e FASCISTAS, estes utilizavam esse processo para denegrir e achincalhar a reputação pessoal e politica da pessoa a abater. É o que está a fazer o jornal(?) público.
Posto isto só posso terminar com mais uma opinião. JMF está de cocoras e conivente com quem lhe paga para isso.
Uma certeza tenho. SOcrates irá ultrapassar estes ataques invios e desonestos e em 2009 terá novamente o apoio da maioria dos portugues, mesmo que os sonae e quejandos não gostem.
Os trapeceiros não gostam de gente seria nos governos.

Anónimo disse...

Claro como a água. Excelente post.

Anónimo disse...

Até parece que o Público é um exemplo de assepsia!

O esparvoado do Marcelo Rebelo de Sousa não tem a mínima razão, quando disse na sua prédica dominical que o Público está no seu pleno direito de sindicar a vida de José Sócrates, baseando-se no argumento que quando foi presidente do PSD também ele foi sindicado e que a Sra Procuradora Cândida Almeida, também ela num seu despacho de arquivamento, defendia, mas por outras palavras, qualquer coisa como: "quem vai à guerra dá e leva".

Que se saiba a única sindicância que lhe foi feita, a ele, Marcelo, foi a da vichyçoise, porque, por uma questão de pudor, a imprensa da época e bem, não se atreveu a ir mais longe e, como todos sabemos, havia muitos rabos de palha por onde se lhe pegar...mas que ficaram dentro do armário.

De facto, esta fúria patológica de sindicar "charutos na sala oval" encontra-se falsamente estribada no pretenso "jornalismo de investigação", mas, obviamente, que redunda numa devassa inadmissível da vida privada dos cidadãos e dá azo às maiores perfídias perpetradas contra aqueles que por razões políticas, de sexo, raça, religião e etc são alvos pré seleccionados a abater.

Situações destas constituem um ilícito criminal e quer se goste, quer não, não basta invocar o facto de se ser "figura pública" para se permitir, fomentar e regozijar com pseudo notícias que envolvam ataques à vida privada dos visados.

Acompanhando-se o autor do post diremos que: "Os governantes são escolhidos para governar no respeito pelas leis; é nesse e só nesse contexto que o seu desempenho deve ser avaliado".

Anónimo disse...

Desmascarar os inconfessáveis desideratos desse mal cheiroso Fernandes merece os maiores aplausos !

Anónimo disse...

"Falta por último abordar a questão decisiva, ou seja saber o que move verdadeiramente o jornal a empenhar os seus escassos recursos nesta pretensa investigação, se ela nenhuma relevância tem para a governação do país.

Obviamente, apenas e só o intuito de, através de uma sucessão de pequenos escândalos, minar a reputação de José Sócrates denegrindo o seu carácter. Nada demasiado surpreendente, afinal, vindo do principal discípulo nacional de Karl Rove, o conselheiro eleitoral de George Bush que se destacou na última década como o maior expoente da política suja norte-americana."

Já mandei emoldurar ....

Anónimo disse...

Há quanto tempo é que o Fernandes tinha na gaveta a investigação do Cerejo? Há meses! Publicou-a no momento em que Sócrates se encontrava mais fragilizado.

Anónimo disse...

Foda-se Sócrates para aqui Sócrates para ali.
Alguém me explica quem é esse gajo?

Anónimo disse...

Boleia para http://jomegeme.blogspot.com/

Anónimo disse...

Isto parece um blogue de assessores do Sócrates,a viverem à custa do mesmo e do erário público,com medo que a mama se acabe.Que gente!

Anónimo disse...

Vá lá, ZéMaNónimo, não sejas chorão...

Anónimo disse...

..."Isto parece um blogue de assessores do Sócrates,a viverem à custa do mesmo e do erário público,com medo que a mama se acabe.Que gente!"...

Parece e é...

Para além disso é também uma associação de putas carpideiras doridas que gemem pelo SóCretino...

Aliás, este blog é suportado e alimentado pelos indefectiveis SóCretinos, na tentativa de conquistarem visibilidade junto do "caudillo" !

Anónimo disse...

SOCRATEAR - [Do analfabeto SOCRATES]: Verbo totalmente irregular de estranha conjugação. 1. Ocultar ou encobrir com astúcia e safadeza; disfarçar com a maior cara de pau e cinismo. 2. Não dar a perceber, apesar de ululantes e
genuínas evidências; calar. 3. Fingir, simular inocência angelical. 4. Usar de dissimulação; proceder com fingimento, hipocrisia. 5. Ocultar-se, esconder-se, fugir da resposta. 6. Atingir sempre o amigo mais próximo, sem dó nem piedade (antes ele do que eu). 7. Encobrir, disfarçar, negar sem
olhar para as câmaras e nos olhos das pessoas. 8. Defraudar, iludir 9. Afirmar coisas que sabe serem contrárias à verdade, acreditar que os fins justificam os meios. 10. Voar com dinheiro alheio.

Anónimo disse...

Os pulhas do costume vem para aqui carpir as suas insuficiencias mentais de gente que ve perto mas muito perto, não conseguindo mirar largo. Gente miope habituada a rastejar pela esmola do patrão.
Com SOCRATES NÃO É NEM SERÁ ASSIM,a luta continua contra as corporações cheias de benesses, os previlegios, as caixas de saude dos jornalistas, paga por nós, subsistemas de saúd, lobis e corruptos.

Anónimo disse...

Porque não boicotar o Público?.
Está nas nossas mãos!

Anónimo disse...

À ATENÇÃO DE JOSÉ SÓCRATES


«Falta por último abordar a questão decisiva, ou seja saber o que move verdadeiramente o jornal (...)»


O «Público» de hoje está para Sócrates como o «Independente» de Paulo Portas esteve para Cavaco, 1º-Ministro: odeia-o, sobretudo porque compreendeu que não concorda com ele, mas NÃO HÁ ALTERNATIVA melhor. Daí que, não podendo defender a sua derrota, seja forçado a combatê-lo tentando CONDICIONAR AS SUAS ACÇÕES!


Até aqui, podemos dizer que até nem se saíu mal de todo, em conjunto com o seu "camarada" «Sol», que faz o mesmo jogo: conseguiram, pelo menos, anular a decisão de levar o Aeroporto de Lisboa para a Ota e forçar a demissão do Ministro Correia de Campos.


Se "o crime compensa", então como não esperar muitos mais golpes baixos?