Vai por aí um enorme alvoroço devido ao apoio do PCP à China. Não vejo motivo. Se houve um momento em que se justificava que os mais distraídos se indignassem foi quando o PCP e o Partido Comunista Chinês reataram as “relações de amizade”.
Goste-se muito, pouco ou nada, Mao fez uma revolução socialista. Durante dezenas de anos, o PCP opôs-se ostensivamente à via seguida pelo Partido Comunista Chinês. Foi preciso que Deng Xiaoping desse início à restauração do capitalismo na China — assente na repressão, na exploração e na corrupção mais desenfreadas a fim de promover a acumulação de capital — para que o PCP e o PCC reatassem relações, que se tornaram mais amistosas à medida que os direitos dos trabalhadores chineses foram sendo espezinhados. Na hora actual, o apoio do PCP é apenas mais do mesmo.
Numa entrevista dada à televisão, António Champalimaud explicou um dia por que preferia, na restauração do capitalismo, a via chinesa à soviética: a ditadura férrea na China permitia saber com o que se contava, ao contrário do caminho anárquico seguido na ex-URSS. O partido de Jerónimo de Sousa concorda com Champalimaud.
sábado, março 29, 2008
Mao, o PCP e Champalimaud
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4 comentários :
http://desdecuba.com/generaciony/
Aos comunistas e afins recomendo este site, pode ser que a alguns lhes abre as mentes em estado torpor e velhas, comecem a ver a realidade dos factos e não meros idealismos inconsistentes sem substancia real para o povo, beneficiando só uma minoria oligarquica.
Basta ver quem são e o que fazem os filhos dos dirigentes do regime e os filhos do povo.
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Nem querem saber!
Contra a realidade já têm textos recomendados para reproduzirem nos comentários dos blogs com 'copy+paste', invertendo totalmente a realidade, que passa a ser manobras da CIA, etc. etc.
excelente post
Pois é, Miguéis...
Não sabiam que os extremos se tocam ?
Onde, não sei... Mas que tocam, ficou demonstrado aqui !
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