- PSL — Quase todos os que estiveram no Governo comigo sempre me defenderam enquanto primeiro-ministro. Nunca ouvi uma palavra de discordância, e parto do princípio de que não estavam inibidos. Temos de avaliar as atitudes no plano ético e moral. Se têm algum preconceito absoluto, queodigam de uma vez, senão calem-se! Calem-se e passem a falar de política e propostas de governação! Não respondo a quem se refugia nesses ataques e considerações. Não digo se Morais Sarmento ou José Luís Arnaut têm credibilidade para ser ministros, nem se António Borges, depois do que vimos na últimas semanas, tem credibilidade. Essa arrogância é cada vez mais odiada pelas bases.
Sábado — Não é estanho que aqueles que estiveram consigo em Conselho de Ministros achem que o senhor não seria um bom primeiro-ministro?
PSL — Por acaso não ouvi nenhum deles dizer isso. Tive outros ministros: António Mexia, António Monteiro, Álvaro Barreto. Mas esses não podem nem devem falar. Esses ministros que agora não me apoiam vinham do governo de Durão Barroso. Pensei que a motivação de transitarem para o meu governo fosse uma; chego à conclusão, por comportamentos posteriores, que foi outra.
Sábado — E qual foi essa motivação?
PSL — Não são assuntos que me interessem. Não falo deles, já reparou?
1 comentário :
penso que o homem anda sob a influência de algo...
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