A Quercus não se pode queixar de não ter boa imprensa. Qualquer suspiro de Francisco Ferreira tem direito a parangonas, todos os desaires arrumam-se nuns fugazes telexes.
Talvez a história mais surpreendente seja a que o Expresso contava na sua edição de 25 de Abril: a angariação de financiamentos para a Quercus é feita através de um intermediário, o Sr. Marcos Bartilotti, que cobra comissões “de 10% a 15%”. O Núcleo de Lisboa lembrou-se de pedir aos tribunais a sua opinião e a direcção nacional da Quercus cortou o mal pela raiz: demitiu o Núcleo. Há mais demissões, sócios que falam que nunca viram “um clima de medo como aquele que se vive agora”, documentos em parte incerta e dirigentes que também são contratados pela Quercus no âmbito das suas actividades profissionais.
Como se vê, uma história com os ingredientes necessários para ser uma boa história à antiga portuguesa. Estava eu ansioso que a imprensa desenvolvesse o folhetim, mas chego à conclusão de que já mais ninguém se diverte a ler o Expresso.
7 comentários :
Há outros folhetins muito mais importantes:
http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/309998
E estes são capazes de divertir ainda mais os eleitores, Miguel.
Não pode dar um link para a notícia do Expresso?
Já agora: sabe certamente que boa parte das notícias do Expresso são falsas.
Luís Lavoura
Claro que são. Verdadeiras são as notícias do ministro santos silva.
Caro Luís Lavoura:
A notícia vinha no Expresso de 25 de Abril (em papel). Julgo que o Expresso on-line não a reproduziu.
Caro Luís M. Jorge:
Não se defende a social-democracia por opção mas por oposição. Antes contra o Muro de Berlim, agora contra o neiliberalismo e assim...
Abraço
"neoliberalismo", queria dizer.
Nunca acreditei nestes tipos, incluindo, os verdes e todos os grupelhos do genero. Como se vê vivem as custas de vigarices e atropelos, enganando as pessoas que estão de boa fé.
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