quinta-feira, maio 08, 2008

Histórias à antiga portuguesa que já não animam a imprensa

A Quercus não se pode queixar de não ter boa imprensa. Qualquer suspiro de Francisco Ferreira tem direito a parangonas, todos os desaires arrumam-se nuns fugazes telexes.

Talvez a história mais surpreendente seja a que o Expresso contava na sua edição de 25 de Abril: a angariação de financiamentos para a Quercus é feita através de um intermediário, o Sr. Marcos Bartilotti, que cobra comissões “de 10% a 15%”. O Núcleo de Lisboa lembrou-se de pedir aos tribunais a sua opinião e a direcção nacional da Quercus cortou o mal pela raiz: demitiu o Núcleo. Há mais demissões, sócios que falam que nunca viram “um clima de medo como aquele que se vive agora”, documentos em parte incerta e dirigentes que também são contratados pela Quercus no âmbito das suas actividades profissionais.

Como se vê, uma história com os ingredientes necessários para ser uma boa história à antiga portuguesa. Estava eu ansioso que a imprensa desenvolvesse o folhetim, mas chego à conclusão de que já mais ninguém se diverte a ler o Expresso.

7 comentários :

Luis M. Jorge disse...

Há outros folhetins muito mais importantes:

http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/309998

E estes são capazes de divertir ainda mais os eleitores, Miguel.

Anónimo disse...

Não pode dar um link para a notícia do Expresso?

Já agora: sabe certamente que boa parte das notícias do Expresso são falsas.

Luís Lavoura

Luis M. Jorge disse...

Claro que são. Verdadeiras são as notícias do ministro santos silva.

Miguel Abrantes disse...

Caro Luís Lavoura:

A notícia vinha no Expresso de 25 de Abril (em papel). Julgo que o Expresso on-line não a reproduziu.

Miguel Abrantes disse...

Caro Luís M. Jorge:

Não se defende a social-democracia por opção mas por oposição. Antes contra o Muro de Berlim, agora contra o neiliberalismo e assim...

Abraço

Miguel Abrantes disse...

"neoliberalismo", queria dizer.

Anónimo disse...

Nunca acreditei nestes tipos, incluindo, os verdes e todos os grupelhos do genero. Como se vê vivem as custas de vigarices e atropelos, enganando as pessoas que estão de boa fé.